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OLHOS - Coggle Diagram

- - - - pode ser anterior ou panuveite
    - - neurite optica
  - - - aftas refratarias com tratamentos com prednisona 15mg/dia, desmamando após 1 semana
- - - - fotofobia,
      - edema palpebral
      - secreção ocular - obrigatoriamente
      - desconforto e ardência ocular
      - hiperemia ocular
      - prurido
      - lacrimejamento
    - - Bacteriana
        
        Inflamação da conjuntiva, normalmente autolimitadaç, causada por infecção bacteriana
        
        causada por contato direto com os olhos por secreções infectadas. Mais comuns: S. pneumonia, S. aureus, H. influenza e Moraxella catarrhalis.
        
        Tratamento
        
        irrigação com SF0,9% para remover secreção excessiva
        
        descontinuar o uso de lentes
        
        orientar sobre higiene
        
        ATB tópicos para acelaerar a melhora do quadro prevenir reinfecção e transmissao
        
        Moxifloxacino 0,5% colírio ou Gatifloxacino colírio
      - Viral
        
        inflamação na conjuntivacausada por vírus
        
        corresponde a 80% de todas as causas de conjuntivite aguda
        
        ë mais frequente causada por adenovirus
        
        Altamente contagiosa
        
        transmissão ocorre por contato com secreções oculares ou respiratórias e pode acontecer por 10-14 dias após o aparecimento dos sintomas.
        
        Tratamento
        
        higiene das mãos, nao cocar os olhos e nao compartilhar toalhas
        
        desinfecção de fômites
        
        restringir atividades para pacientes com exposição significativa a outros indivíduos durante o quadro
        
        descontinuar o uso de lentes de contato
        
        lagrimas artificiais - hialuronato de sódio 0,15% para alívio dos sintomas
        
        compressas geladas
        
        remoção de pseudomembranas quando houver
        
        esteróides tópicos no caso de pseudomembranas. - acetado de prednisolona 1%
        
        ATB tópico somente em caso de suspeitar de infecções bacterianas secundárias
  - - - dor ocular importante
      - fotofobia
      - diminuição da acuidade visual, de início abrupto e unilateral
    - - mais comuns são as bacterianas, o herpes vírus, e mais incomuns as fúngicas
    - - lentes de contato, trau-ma ocular (inclusive cirurgia), infecção herpética prévia, alteração palpebral que dificulte o fechamento palpebral ou mau posicionamento dos cílios (triquíase).
    - - (antibióti-cos, antivirais ou antifúngicos) e a reavaliação é diária por risco de perfuração ocular.
  - - - Dor ocular de leve a moderada
      - Fotofobia
      - Alteração variável da acuidade visual de início mais insidioso
      - Unilateral ou bilateral.
    - - Uveíte anterior, que acomete a frente do olho;
      - Uveíte intermediária, que ocorre no meio do olho;
      - Uveíte posterior, que acomete o fundo do olho.
    - - Toxoplasmose
      - Tuberculose
      - Toxocara cannis
      - Sífilis
      - HIV/AIDS
      - Herpes
      - Citomegalovírus
      - Artrite reumatóide
      - Lúpus
      - Síndrome de Behçet
      - Síndrome de Reiter
      - Sarcoidose
      - Espondilite
    - - para melhorar a doe e evitar sinéquias: inibidor da acetilcolina - atropina 1%
      - corticosteroide tópico : acetato de prednisolona 1% ou dexametasona 1mg/ml
      - em casos nao reponsivos ao esteroide tópicoL corticosteroide de depósito: triancinolona 20-40mg dem injeção subtenoniana
    - - aguda
        
        duração limitada
        
        ptose pálpebra, dos cílios e despigmentação
      - recorrente
        
        varios episodios separados por mais de 3 meses sem atividade
      - cronica
        
        recaídas frequentes com menos de 3 meses após a retirada do tratamento
  - - - dor ocular importante (muitas vezes com náuseas e vômitos)
      - diminuição da acuidade visual
      - tensão oculodigital aumentada e unilatera
      - embaçamento importante da visão.
    - - Com hipotensores oculares administrados de forma sistêmica (acetazolamida via oral e manitol endovenoso) e tópica (maleato de timolol, tartarato de brimonidina, dorzolamida), além de colírio miótico (pilocarpina).
  - - - mancha vermelha subconjuntival, bem delimitada, indolor, de início abrupto e unilateral.
      - sensação de corpo estranho
    - - aumento da pressão arterial;
        
        uso de substâncias que prejudiquem a coagulação sangüínea (como anti-coagulantes, ácido acetil-salicílico, gincobiloba, etc);
        
        traumas oculares;
        
        situações que aumentem a pressão intra-abdominal ou intra-torácica (dificuldades na evacuação, tosse, vômitos, exercícios abdominais), conhecidos como movimentos de valsalva, também podem provocar hiposfagma.
  - - - desconforto
      - disturbios visuais
      - instabilidade do filme lacrimal com potencial lesão de superfície ocular
      - Aumento da osmolaridade do filme lacrimal
      - Inflamação da superficie ocular
    - - Evaporativa
        
        Intrínseca - subdividida em: deficiencia da glândula de Meibomius, distúrbios da abertura palpebral, redução da frequência dos piscamentos e drogas
        
        Extrínseca - subdividida em: deficiencia de vitamina A decorrente de preservativos dis colírios, uso de lente de contato e doença da superfície ocular, alergia.
      - Deficiencia aquosa
        
        Associado a sindrome de Sjögren
        
        olho seco sem sindrome de Sjögren (deficiencia lacriaml, obstrucao do dueto da glândula lacrimal, bloqueio reflexo e drogas de acho sistemica
  - - - Hiperemia da margem palpebral e conjuntivas
      - crostas na base dos cílios
      - Prurido
      - Sensação de corpo estranho
      - lacrimejamento
      - filme lacrimal de aspecto plumoso
      - Fotofobia leve
      - ardência
      - Normalmente bilateral
    - - pode cursar com alterações corneanas e conjuntivas devido à intima relação com da palpebra com a superfície ocular
    - - hiperemia e telangectasias da margem palpebral anterior
      - formação de concretos em torno da base dos cílios - colares
      - pode haver cicatrização com hipertrofia da margem palpebral e madarose, alem de triquiase e polisse
    - - Hiperemia e oleosidade da margem palpebral junto aos cílios, formando crostas moles
      - Corynebacterium acnes - degrada quantidades excessivas de lipídeos neutros e ácidos graxos irritantes.
      - Tratamento: higiene palpebral com uso de xampu neutro ou infantil diluido
        antibioticoterapia tópica
        lagrimas artificiais
  - - - Dor intensa ocular
      - Edema
      - fotofobia
      - esclera vermelho-escura ou purpúrea
- - - - paciente é incapaz de abrir o olho espontaneamente ou mante-lo aberto - sugere envolvimento de córnea
  - - - A xantopsia é o aparecimento de visão amarelada, sendo seu mecanismo pouco conhecido. Ocorre em intoxicações medicamentosas (fenacetina, digitálicos, salicilato sódico, ácido pícrico) e, às vezes, como sintoma de icterícia intensa.
    - - A iantopsia (visão violeta) e a cloropsia (visão verde) são menos frequentes e também são sintomas de intoxicações medicamentosas (digitálicos, barbitúricos).
    - - O lacrimejamento, também conhecido como epífora, ocorre por excesso de secreção de lágrimas ou por defeito no mecanismo de drenagem. O estímulo aferente é dado pelo ramo oftálmico do nervo trigêmeo, enquanto a resposta eferente (secretora) é dada pelo nervo facial. As principais causas são inflamação da conjuntiva ou córnea, obstrução da via lacrimal e
    - - Quando ocorre em afecção do globo ocular, é uma dor tipo visceral, que o paciente não consegue localizar muito bem. Ao contrário, quando sua origem é na pálpebra, ele é capaz de apontar com o dedo o local exato da dor. A dor nos olhos pode ser determinada por inflamação da pálpebra, dacrioadenite, celulite orbitária, abscesso, periostite, conjuntivite aguda, esclerite, episclerite, corpo estranho corneano, uveíte anterior (irite e iridociclite) e sinusite.
    - - Sensação de olho seco. O paciente relata que é como se o olho não tivesse lágrimas e que esta sensação piora com o vento. Ocorre na síndrome de Sjögren, na conjuntivite crônica, na exposição da conjuntiva por mau posicionamento da pálpebra e quando há dificuldade de a pálpebra se fechar corretamente (paralisia facial).
    - - ensibilidade à luz é, comumente, devida a inflamação corneana, afacia (ausência de cristalino), irite e albinismo ocular. Alguns medicamentos podem produzir aumento da sensibilidade à luz, como, por exemplo, a cloroquina e a acetazolamida.
    - - Quando o prurido é muito acentuado, quase sempre é sinal de alergia, mas pode também ser causado por vício de refração não corrigido.
    - - A cefaleia de origem ocular geralmente é localizada na região frontal e se manifesta no fim do dia, principalmente após trabalhos em que a visão de perto é muito solicitada, salientando-se os vícios de refração não corrigidos. Pode aparecer também nos processos inflamatórios dos olhos e anexos e no glaucoma crônico simples.
    - - É uma sensação de desconforto que faz o paciente lavar os olhos para aliviar o sintoma. As causas de queimação ou ardência são erros refratários não corrigidos, conjuntivite, ceratite, sono insuficiente, exposição a fumaça, poeira, produtos químicos e síndrome de Sjögren.
    - - Os sintomas resultantes da adaptação visual deficiente são conhecidos por hemeralopia e nictalopia. A hemeralopia ou “cegueira diurna” caracteriza-se por uma função deficiente dos cones. A nictalopia ou “cegueira noturna” é mais comum e relaciona-se com uma deficiente função dos bastonetes. É o sintoma típico da retinopatia pigmentar, embora não seja raro encontrar doentes com retinopatia pigmentar sem nictalopia, mesmo na idade adulta. A nictalopia surge também, em uma forma não progressiva, em um conjunto de condições clínicas conhecidas como “cegueira noturna estacionária congênita”. A miopia maligna, habitualmente associada a degeneração retiniana, e o glaucoma em fase tardia constituem outras causas de nictalopia. A nictalopia em consequência da falta de vitamina A costuma estar associada ao etilismo e à síndrome de má absorção.
    - - É uma sensação desagradável, quase sempre acompanhada de dor, cujas causas são a presença de corpo estranho na córnea, na conjuntiva bulbar ou na conjuntiva palpebral; cílios virados para dentro, roçando a córnea; inflamação corneana superficial, abrasão corneana e conjuntivite.
    - - Quando o paciente desenvolve um desvio ocular, o olho desviado não mais mantém a fixação no objeto de interesse na fóvea (área da retina responsável pela visão central). O paciente se queixa, então, de visão dupla.
    - - é uma área de cegueira parcial ou completa, dentro de um campo visual normal ou relativamente normal. Neste ponto, a visão diminui apreciavelmente em relação à parte que o circunda. Um escotoma fisiológico é o ponto cego situado a 15° para fora do ponto de fixação e corresponde à localização do nervo óptico.
        Os escotomas podem ser unilaterais ou bilaterais e devem ser investigados quanto a posição, forma, tamanho, intensidade, uniformidade, início e evolução.
    - - são movimentos repetitivos rítmicos dos olhos. O nistagmo pode ser caracterizado pela frequência (rápido ou lento), pela amplitude (amplo ou estreito), pela direção (horizontal, vertical, rotacional) e pelo tipo de movimento (pendular, jerk). No nistagmo pendular, o movimento do olho em cada direção é igual. No jerk há um componente lento em uma direção e um rápido em outra.
    - - epresenta uma série de movimentos conjugados pendulares, de amplitude decrescente, que ocorrem durante a mudança de fixação. Os olhos executam um movimento exagerado, ultrapassando o objeto de fixação. Pode haver hipermetria ou hipometria.
  - - - Globo ocular e cavidade orbitária
        
        hipertelorismo e hipotelorismo.
      - Exoftalmia
        
        deslocamento anterior do globo ocular, decorrente do aumento do volume orbitário, secundário a hipertireoidismo, neoplasia, anormalidade vascular ou processo inflamatório
      - Aparelho lacrimal.
        
        aumento de volume da glândula lacrimal, que se situa na parte externa da pálpebra superior, cujas causas principais são as afecções inflamatórias (dacrioadenites) e as neoplasias. Para reconhecer pequenos aumentos de volume, é necessário levantar a pálpebra do paciente, pedindo-se a ele que olhe para baixo e para dentro. Pela palpação, avaliam-se a consistência, a profundidade e a sensibilidade das glândulas lacrimais.
      - Pálpebras
        
        cor, a textura, a posição e os movimentos das pálpebras, além de eventual presença de edema
      - Conjuntiva e esclera
    - - digito-pressão na região supra e infra orbital e do bulbo dos olhos
      - aparelho lacrimal - consistencia, profundidade e sensibilidade das glândulas lacrimais
    - - Teste de Snellen
        
        A tabela de Snellen é feita de letras de diferentes tamanhos, com distância entre elas de 5 cm. Quanto mais afastada estiver a tabela, menor é a imagem na retina. Combinando os dois fatores, tamanho das letras e distância entre o paciente e a tabela, é possível determinar o ângulo visual mínimo que corresponde à melhor acuidade visual. A acuidade visual normal por convenção é 20/20. Se o paciente é capaz de ler somente a linha 20/30, esta visão é, então, registrada. Se o paciente não consegue ler linha nenhuma, deve-se caminhar na sua direção até o ponto em que este consiga identificar quantos dedos o examinador está mostrando (acuidade visual – dedos a 3 m). Para fins de entendimento, deve-se esclarecer que 20/20 significa que a 20 pés o paciente tem capacidade de enxergar o que um paciente normal deveria enxergar a 20 pés e, desta maneira, 20/60 significaria dizer que o paciente enxerga a 20 pés o que um paciente normal estaria enxergando a 60 pés, portanto, o registro de uma visão pior.
      - exame com a lanterna
        
        pupilas fotorreagentes
        
        puntiforme
        
        ha secrecao purulenta?
        
        qual o padrão da vermelhidão?
        
        ha opacidade ou corpo estranhão na córnea
        
        hipópio? hifema?
        
        fotomotor direto e indireto
      - exame do fundo do olhos - nao é muito útil na síndrome do olho vermelho
- - - - Córnea. A córnea é o mais importante meio refrativo do olho, caracterizando-se pelo seu alto grau de transparência, a qual depende de vários fatores, incluindo a regularidade da superfície anterior epitelial, a organização regular das fibras de colágeno do estroma e a sua natureza avascular. É nutrida pelo filme lacrimal, pelo humor aquoso, pelos vasos do limbo e da conjuntiva palpebral.
      - A esclera é opaca e constitui os cinco sextos posteriores da túnica externa.. Nela se inserem os músculos extraoculares e é a passagem de elementos vasculonervosos; além de contribuir na formação do seio camerular, serve de proteção da coriorretina e do vítreo e para a manutenção do tônus ocular.
    - - A íris é o componente mais anterior da úvea e forma o diafragma pupilar do olho. A dilatação da pupila (midríase) ocorre por estimulação do músculo dilatador da pupila, que tem inervação simpática. A constrição (miose) ocorre por ação do músculo esfíncter da pupila, que tem inervação parassimpática carreada pelo nervo oculomotor.
      - O corpo ciliar é formado por epitélio ciliar e pelo músculo ciliar. O epitélio ciliar produz o humor aquoso. O músculo ciliar é um músculo liso, tendo importante papel na acomodação (permite focar para perto e longe).
      - A íris é o componente mais anterior da úvea e forma o diafragma pupilar do olho. A dilatação da pupila (midríase) ocorre por estimulação do músculo dilatador da pupila, que tem inervação simpática. A constrição (miose) ocorre por ação do músculo esfíncter da pupila, que tem inervação parassimpática carreada pelo nervo oculomotor.