"O processo foi transforma(a)-dor, porque exigiu acuramento da sensibilidade, da criatividade, da disciplina, do enfrentamento engajado e da consciência de que uma pesquisa não se resume a este relatório; ela continua e que, aqui, muito ficou por dizer, pois algumas lacunas permaneceram e incongruências não puderam ser resolvidas. Foi necessário (des)construir a ideia de que uma tese fecha e arremata uma problemática. Pelo contrário, a consciência do inacabamento é uma das des-construções do fazer acadêmico da abordagem qualitativa, porque indica que tratar das relações e experiências humanas é reconhecer que há sempre algo a ser dito em novos horizontes de pesquisa" (MEDEIROS, 2020 p. 263).