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DOENÇA HEPÁTICA ALCOÓLICA - Coggle Diagram
DOENÇA HEPÁTICA ALCOÓLICA
Diagnóstico
Biópsia
Superfície nodular é caracteristicamente observada na macroscopia do fígado em caso de CH, enquanto o exame microscópico do parênquima hepático mostra estrutura lobular distorcida pela presença de nódulos de parênquima hepático delimitados por traves fibróticas. A análise histopatológica do fígado é geralmente realizada com fragmento de tecido obtido por biópsia hepática.
Exames de imagem
USG de abdomem
USG com Doppler
Tomografia computadorizada
Ressonãncia magnética
Exames identificam nódulos hepáticos, heterogeneidade do parênquima hepático, redução do fígado ou sinais de hipertensão portal
Em estágio iniciais, exames podem estar normais (aparecimento assintomático)
Elastografia hepática transitória é um método não invasivo utilizado para medição da fibrose hepática
A rigidez hepática se correlaciona com a quantidade de fibrose ou cicatrização do fígado
Laboratorial
Testes de função hepática
Testes de coagulação
Hemograma
Testes sorológicos (como hepatite B e C)
Clínico
Histórico clínico
Atentando manifestações clínicas, consumo exacerbado de álcool, exame físico, uso crônico de medicamentos e antecedentes familiares
Existem os fatores que modulam o risco de HDA:
Hepatites;
Obesidade;
Desnutrição;
Fatores genéticos.
Manifestações Clínicas
Elas são variáveis, e dependem da causa subjacente da doença crônica parenquimatosa de fígado e da descompensação da doença.
CH COMPENSADA
• Pacientes com CH compensada podem apresentar quadro assintomático ou oligossintomático.
• Os principais sintomas são: fadiga, astenia e perda de peso.
• Cerca de 40% dos pacientes com cirrose compensada possuem varizes esofágicas.
• Varizes gastroesofágicas não hemorrágicas são assintomáticas e sua presença (sem sangramento) não denota descompensação.
CH DESCOMPENSADA
• Neste estádio, há sinais de descompensação: ascite, varizes hemorrágicas, icterícia e encefalopatia hepática.
• A ascite é o sinal mais frequente de descompensação (80% dos pacientes).
• Ocorre então, um aumento de volume abdominal, hematêmese, melena ou enterorragia em decorrência da hemorragia por varizes gastroesofágicas ou por gastropatia hipertensiva; encefalopatia hepática; infecções do líquido ascítico, urinária e respiratória; dispnéia e ortopnéia secundárias; presença de hidrotórax ou síndrome hepatopulmonar.
Fisiopatologia
A doença hepática alcoólica é a lesão do fígado que diz respeito a uma variedade de alterações hepáticas que surgem após anos de consumo excessivo de álcool.
ela varia desde a esteatose, à inflamação e necrose hepática (hepatite alcoólica) à fibrose progressiva e cirrose
há o desenvolvimento de vários estádios da doença hepática alcoólica dependendo dos hábitos do indivíduo
Hepatotoxicidade do etanol
funções do fígado: metabolização de substâncias, síntese de proteínas, detoxificação, secreção biliar, entre outras
o fígado metaboliza aproximadamente 90% do álcool ingerido
esteatose hepática
resposta histológica inicial e mais comum aos estímulos hepatotóxicos, incluindo a ingestão excessiva de álcool
• Redução da oxidação dos ácidos graxos hepáticos;
• Aumento da lipogênese por meio do aumento da expressão de reguladores enzimáticos lipogênicos essenciais
A ingestão contínua de álcool leva a um acúmulo de gordura por meio de todo o lóbulo hepático
inflamação hepática
A medida que a lesão e inflamação do fígado persistem ao longo dos anos de ingestão crônica de etanol, o fígado perde lentamente a capacidade de se regenerar.
cirrose
mecanismo fibrótico resultante de um estímulo progressivo