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AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA DO PACIENTE AMPUTADO, FASES DA REABILITAÇÃO DO…
AVALIAÇÃO FISIOTERAPEUTICA DO PACIENTE AMPUTADO
ANAMNESE
Entrevista para coleta dos seguintes dados:
Nível educacional; História ocupacional; Atividades extraprofissionais; História psiquiátrica; Fatores estressantes atuais; Associações com outros pacientes; Adesão a tratamentos médicos; Estrutura familiar (acompanhante/cuidador); Comportamento e Humor;
Problemas Motivacionais
Paciente desencorajado
o que
causa
é o desempenho não corresponde às expectativas. Os
achados
são: Não usa a prótese e queixas não relacionadas aos achados físicos. E as
Soluções
são: Explicação sensível de objetivos realistas razoáveis e treinamento
Falha em manter bons hábitos com a prótese
O que
causa
é a Falta de treinamento, Novas Situações e pouca motivação. Os
achados
vão ser Contratura em flexão do quadril ou do joelho, Úlceras de decúbitos, Mau ajuste do
encaixe, Padrões anormais da marcha. A
solução
são retreinamento e encorajamento amigável.
Má Higiene
O que
causa
é Pouca Motivação. E os
achados
vão ser Dermatite, Formação de abscesso, Hidradenite. E as
soluções
são Lavar o membro, Meias limpas, Soquete da prótese limpo, Antibióticos, Drenagem cirúrgica.
Dor ao Repouso
O que
causa
são Dor/ Sensação fantasma, neuroma e isquemia. E os
achados
vão ser Dor no segmento ausente do membro, Sinal de Tinel positivo, Dor tipo cãimbra agravada pela atividade. E as
soluções
são Prover sensações que distraiam a atenção, Excisão do neuroma, Revisão da amputação.
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
Prótese
Encaixe inadequado no soquete
Alinhamento protético inadequado
Suspensão inadequada
Membro Residual
Contratura articular
Mobilidade dos tecidos (Aderências)
Condições da pele
Áreas de pressão
Forma do coto
: Globosa, Cônica ou Irregular
Cicatriz
: Normal, Inadequada ou Aderida
Dor
(sensação/dor no membro fantasma; dor no membro residual)
EXAME FISICO
Aplicar Questionário de Avaliação de Prótese (PEQ) com perguntas sobre:
Prótese
Sensações Corporais Específicas
Aspectos Sociais e Emocionais na Utilização de uma Prótese
Capacidade de Deslocação
Satisfação com situações particulares
Capacidade para realizar atividades cotidianas sob condições difíceis
Importância de diferentes aspectos da experiência com uma prótese
Realizar a Mensuração do coto
Comprimento
Transtibial longa e média: Tuberosidade ant. da tíbia – Extremidade
Transtibial curta: Borda inferior da patela – Extremidade
Transfemoral longa e curta: Trocânter maior do fêmur – Extremidade
Transfemoral curta: Crista ilíaca ântero-superior - Extremidade
Diâmetro
Comprimento da cicatriz
Movimentos
Ativos
ADM das articulações adjacentes
Passivos
Bilateral
Sensação no final do movimento
Marcha
Escala de Avaliação do Equilíbrio e da Marcha de Tinetti
Equilíbrio Unipodálico
Timed Up and Go: levante e caminhe até a marca, volte e sente na cadeira novamente.
Postura
Utilização de Simetrógrafo
Avaliar em Vistas Anterior, Posterior e Lateral
Avaliação Computadorizada com Plataformas, Imagens em 3D e Softwares Específicos (SAPO)
AVALIAÇÃO DE FORÇA
Movimentos Isométricos Resistidos
Repetição Máxima
Dinamometria Isocinética
Bilateral
TESTE DE SENSIBILIDADE
Sensibilidade Tátil
Sensibilidade ao Calor/Frio
AVALIAÇÃO FUNCIONAL
Para Atividades Básicas de Vida Diária, utilizar:
Escala de Katz
Índice de Barthel
Medida Funcional para Amputados
Para Atividades Instrumentais de Vida Diária utilizar:
Escala de Lawton-Brody
Índice de Pfeffer
Incontinência
Perguntar sobre incontinência e Reforçar a importância e perguntar sobre perdas ocasionais e em pequena quantidade.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Definição de depressão na presença de cinco ou mais dos seguintes itens:
Interesse ou prazer acentuadamente diminuídos (anedonia)
Humor deprimido
Perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta, ou diminuição ou aumento do apetite
Insônia ou Hipersonia
Agitação ou Retardo Psicomotor
Fadiga ou Perda de energia
Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada.
Capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se
Pensamentos recorrentes de morte, ideação suicida recorrente
DIAGNOSTICO POR IMAGEM
Nível de Amputação
Deformidade, Esporões Ósseos, Fragmentos livres
Tamanho e forma
FASES DA REABILITAÇÃO DO PACIENTE AMPUTADO
PRÓTÉTICA
Orientar o paciente a fazer o uso correto da prótese.
Membro inferiores
Calçar e retirar a prótese
Orientar como realizar a transferência de peso
Membros Superiores
Treinar preensão
Adaptar-se ao peso dos objetos e à nova sensibilidade.
Inspeção da pele
Treino da marcha
Inicia em barras paralelas
Treino de equilíbrio
Em pé estático e dinâmico.
Promover a resistência cardiovascular
Deambulação dentro de casa e na comunidade, rampas e superfícies irregulares.
PRÉ-PROTÉTICA
Avaliação Geral
Características gerais do coto:
Localização, forma, presença de cicatriz hipertrófica, aderências cicatriciais, infecção, distúrbios de sensibilidade, enxertia, neuroma e espículas ósseas.
Avaliação Específica
Medidas de comprimento e medidas de perimetria
Radiografia em dois planos ortogonais para a visualização da estrutura óssea.
Exercícios
Para promoção da
força
, prevenção da perda de ADM e evitar contratura.
Alongamento
e
fortalecimento
do tronco,
treino de equilíbrio
para preparação da marcha protética.
Treinamento Cardiovascular
Com monitoramento apropriado dos sinais vitais
Realizado com ergometria para MMSS
Eletroterapia através de TENS
No joelho do membro contralateral à amputação.
Dessensibilização do coto
Descarga de peso sobre o coto
Mobilização passiva e ativa de tornozelo do membro contralateral à amputação.
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PÓS-CIRURGIA IMEDIATA
Transferências
Orientado a como realizar suas transferências de postura e realizar exercícios de transferência de peso no membro não amputado.
Deslocamentos
Utilizar a cadeira de rodas como meio de deslocamento e este equipamento deve ser adequado e ajustado à anatomia do paciente.
Amputados com nível igual ou inferior ao transtibial
devem utilizar: cadeira de rodas com apoio adequado ao coto de amputação.
Treino de Marcha
Inicia nessa fase quando o paciente está em bom condicionamento físico e sem alterações cognitivas.
Progressão
: barras paralelas, andador, muletas tipo axilar ou canadense.
Orientações quanto ao posicionamento
Orientado sobre o correto
posicionamento no leito hospitalar.
Não posicionar o coto de amputação para fora do leito.
Pacientes com amputação em nível igual ou inferior ao transtibial
: Apoio para coto e deve ser manter o joelho em extensão. Manter as articulações de quadril e ou de joelho neutras.
Prevenção de deformidades
Orientar o paciente a respeito da integridade das amplitudes de movimento
Enfaixamento Compressivo
Para reduzir e evitar o aumento do edema residual
Estimular o metabolismo do coto
Modelar e preparar o coto para futura protetização.
Maior compressão distalmente ao coto gradativamente diminuída em direção proximal.
Sensação de formigamento: deve-se retirar.
Fortalecimento Muscular do coto
Executar exercícios isométricos
Endurance dos outros
segmentos corporais
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Exercícios isotônicos concêntricos ou excêntricos
FASE PÓS-PROTETIZAÇÃO
Alongamento de membros inferiores
Fortalecimento de membros inferiores com caneleira e theraband
Descarga de peso e treino de coordenação
Treino de propriocepção
Treino de resistência cardiovascular
Treino de marcha
PROVA DE PRÓTESE E ÓRTESE
ALUNA: TIFFANY HOLZ PEREIRA MATRICULA: 2019109430
1) Elabore um breve fluxograma/esquema/organograma e/ ou texto em formato de resumo descrevendo os aspectos relevantes da atuação fisioterapêutica no atendimento de pacientes amputados: “Principais itens/procedimentos que devem compor a Avaliação Fisioterapêutica do paciente amputado”.
2) Elabore um breve fluxograma/esquema/organograma e/ ou texto em formato de resumo descrevendo os aspectos relevantes da atuação fisioterapêutica no atendimento de pacientes amputados: “Principais itens/procedimentos que devem compor e/ou caracterizam as fases da Reabilitação do paciente amputado".
AVALIAÇÃO TEÓRICA II