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Disfunção erétil, referências, Diminuição do NO - Coggle Diagram
Disfunção erétil
Definição
é a incapacidade persistente em
obter e manter uma ereção suficiente, que permita uma atividade sexual satisfatória
Etiologia
acredita-se que na disfunção erétil haja um problema básico, que é o
desequilíbrio entre contração e relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso. Pode ser classificada em três
grandes grupos:
orgânica
Arterial: obstrução arterial crônica ou traumática que leva à diminuição do aporte sanguíneo aos sinusoides, podendo reduzir a qualidade da ereção;
Neurogênica: qualquer doença ou disfunção que afete o cérebro, a medula ou a inervação periférica do pênis pode induzir a disfunção erétil;
Endócrina: hormônios modulam não somente a libido, como também a ereção peniana. Hipogonadismo, hiperprolactinemia e distúrbios no perfil hormonal tireoidiano podem interferir negativamente na ereção.
Tecidual: aumento de fibras colágenas e diminuição de fibras elásticas e do percentual de fibras musculares lisas nos corpos cavernosos, que podem ocorrer com o processo de envelhecimento e em doenças degenerativas – disfunção venoclusiva;
Medicamentosa: efeitos colaterais de medicações que podem promover desde distúrbios de libido, disfunções ejaculatórias e disfunção erétil. Alguns anti-hipertensivos
(principalmente diuréticos e beta-bloqueadores) e drogas de ação antiandrogênica também podem piorar a qualidade da ereção.
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psicogênica
estresse emocional, ato sexual, problemas de relacionamento (conflitos conjugais e separações) , problemas com emprego e financeiros, depressão e insatisfação com a vida
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Tratamento
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10% a 15% de homens com disfunção erétil têm níveis séricos de testosterona abaixo da normalidade => tratamento feito com a reposição.
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Fisiopatologia
Fisiologia
- Estímulo sensorial: visão, olfato e audição
- Estímulo sensitivo: estímulo tátil
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HAS, DM, sd metabólica: diminuição do NO
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Podemos ter:
- alteração no vaso
- alteração no SNC parassimpático
- alteração venosa
- alteração psicogênica
- Trauma medular
- Diminuição do NO
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Diagnóstico
- História de disfunção erétil
anamnese direcionada, história sexual, disfunções sexuais associadas;
- Questionários Padronizados
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identificar distúrbios cardíacos, vasculares, neurológicos e hormonais.
exame genital específico deve incluir palpação do pênis para anormalidades (ex: placas); testículos são examinados para verificar o tamanho e anormalidades, grau de androgenização é avaliado (crescimento de pelos, ginecomastia)
todos os homens >50 anos de idade e naqueles com uma história familiar de câncer de próstata, deve-se considerar um exame de toque retal
Hemograma completo, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, perfil lipídico em jejum, hormônio estimulante da tireoide (TSH) e T4 livre, urinocultura + Urina tipo 1, testosterona sérica total.
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podem ajudar a direcionar a terapia (cardiovascular, DM, depressão, obesidade, etilismo, uso de medicamentos...)
Quadro Clínico:
- Incapacidade de obter ereção com rigidez o suficiente para desempenho sexual
- Ocorre no mínimo 6 meses
- Depressão, ansiedade,
- baixa autoestima/confiança - medo evitação
Complicações:
- ansiedade
- depressão
- isolamento social
Prevenção
Primária
- Redução dos fatores de risco cardíacos modificáveis: como diabetes, hipertensão, hiperlipidemia, obesidade e tabagismo.
Secundária
- Publicações tem identificado que modificação: da dieta, perda de peso e exercícios podem ser benéficos na melhora da disfunção erétil.
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