Intussuscepção 🚩

Definição 🖊

Etiologia ✏

É um prolapso de uma parte do intestino para dentro do lúmen de uma parte adjacente distal, essa condição pode futuramente provocar um obstrução intestinal. É a segunda causa de obstrução intestinal em lactentes, requer agilidade no reconhecimento e abordagem pelo risco de complicações:peritonite, sepse e morte.

Crianças mais velhas e adultos

Manifestações Clínicas

Em um Início súbito o paciente pode apresentar dor intensa, em cólicas que recorre em intervalos frequentes e é acompanhada de esforço para evacuar com flexão das pernas e dos joelhos e choro intenso. O Lactente pode ficar bem entre as crises, mas se o quadro não for reduzido pode ficar fraco e letárgico. Os vômitos são mais frequentes na fase inicial e há eliminação de sangue nas fezes nas primeiras 12h. 60% podem eliminar fezes com sangue e muco (fezes em geleia de morango). A Tríade clássica é dor + massa abdominal cilíndrica palpável + fezes em geleia de morango.

Ponto inicial patológico: Pólipos luminias; tumores benignos(ex:linfoma) e lesões em massa benignas(lipoma, diverticulo de Meckel, púrpura de Henoch-Schonlein e cistos de dupliacação genética;

Lactentes - Inturcepção idiopática

Infecção viral prévia --> Hiperplasia das placas de peyer e do tecido linfoide na parede intestinal;

Fatores de Risco

Sexo masculino

Fisiopatologia 🏁

Normalmente, o íleo entra no ceco. Quase todas as intussuscepções ocorrem com o intussuscepto localizado proximalmente ao intussuscipiente. Isso ocorre porque uma ação peristáltica do intestino puxa o segmento proximal para o segmento distal. A seção presa do intestino pode ter seu suprimento sanguíneo cortado, o que causa isquemia. A mucosa é sensível à isquemia e responde causando descamação para o intestino. Isso cria um banquinho de "geléia de morango", que é descamado de mucosa, sangue e muco. Invaginação do intestino no lúmen adjacente distal -> obstrução do retorno venoso -> edema, sangramento e aumento da pressão -> se diminuir o fluxo arterial pode ter isquemia, necrose e perfuração.

Doença viral prévia (25%)

Idade de 6 -12 meses

Vacina de primeira geração contra rotavirus

Localização

Diagnósticos Diferenciais

Hérnias Abdominais

Diagnóstico 🏴

Diagnóstico se dá pela clínica + Ultrassonografia de abdome (melhor exame), aonde iremos observar uma massa tubular em incidência longitudinal com aparência de alvo ou olho de boi.

Gastroenterite

Infecção do trato urinário

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Ao Enema contrastado aparecerá um defeito de enchimento no ápice e será chamado de "sinal da mola espiralada"

Estenose pilórica

Febre, urina com odor desagradavel, letargia, micção frequente e dolorosa, vômitos e anorexia.

Tratamento

Tipicamente ocorre em lactentes com 3 a 6 semanas de idade, mas pode ser observada entre 2 e 12 semanas;
Vômitos não bilosos em jato após alimentação; Massa abdominal (oliva) na palpação;

USG abdominal

comprimento do canal pilórico >17 mm e espessura do músculo pilórico >4 mm.

Não tem sangramento;
Menos cólica;

Ileocecal é a mais comum e a que mais causa obstrução, seguida de ileoileal e cecocal;

Urinálise;

Radiografia simples com ileo paralítico;

USG ou TC: Evidência de anormalidade urológica de pielonefrite em casosavançados;

Vômitos não bilosos e associados a anorexia, febre,lertargia e diarreia;

Reposição de fluído

Antibioticoterapia de amplo espectro: gentamicina e clindamicina

Redução Hídrica por USG

Redução Cirúrgica