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ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO - Coggle Diagram
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO
epidemiologia
nos meninos (padrão familiar não mendeliano)
etiologia
Hiperacidez resultante de uma distensão antral com alimentação e hipertrofia do piloro sejam as principais causas / Inervação deficiente do piloro/ Ausência das células marca-passo intestinal (células de Cajal) - Deficiência de NO do musculo liso / Exposição à eritromicina nas primeiras 2 semanas de vida.
Fisiopatologia
Devido aos vômitos, há perda de eletrólitos e água, causando alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalêmica..
Hipovolemia --> aumento da aldosterona --> absorção renal de sódio e água
Conceito
Vômito não bilioso em jato após a alimentação em criança com 3 a 6 semanas de idade com piloro palpável é patognomômico de EHP
História
Vômitos não biliosos progressivos após a alimentação. História de alterações de fórmulas sem resolução dos sintomas. Tentativa de Dx de DRGE. Criança com baixo peso, ou sintomas de depleção do volume (menos fraldas molhadas)
exame físico
palpação de massa abdominal superior em formato de oliva (musculo pilórico hipertrofiado). O exame é auxiliado pela inserção de um tubo orogástrico para descopressão, seguida de alimentação simulada com uma chupeta molhada em fórmula ou água com açúcar / ondas peristálticas que se movem da E para D
avaliação laboratorial
perfil dos eletrólitos
exames de imagem
USG (97% de acurácia) espessura do músculo piloro com > 4 mm e comprimento > 17 mm
fatores de risco
FORTES - menino primogênito, história familiar de EHP / FRACOS - exposição à eritromicina, exposição materna à macrolídeos
Diagnósticos diferenciais
DRGE, superalimentação, má rotação, diarreia infecciosa aguda, alergia alimentar, rede antral, atresia duodenal, jejunoileal pilórica.
Tratamento
A cirurgia deve ser protelada até que haja correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. Fuidoterapia IV de 1,5x a taxa de manutenção com dextrose a 5% associada à solução salina a 0,45%. Não deve conter potássio até de o Débito uribário alcance 1-2 mL/kg/h. Quando adequado: adicionar KCl 10-20 mEq/L.
Cirúrgico: PILOROMIOTOMIA