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Síndrome de Guillain-Barré - Coggle Diagram
Síndrome de Guillain-Barré
Definição
A Síndrome de Guillain-Barré = distúrbio autoimune adquirido, marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos tendinosos.
POLINEUROPATIA INFLAMATÓRIA AGUDA
Podem ser
Desmielinizantes
Ocorre quando alguma doença atinge e danifica a bainha de mielina prejudicando a condução de sinais nos nervos que foram afetados.
Axonais
Quando a Síndrome danifica o axônio do neurônio, ela é classificada como axonal.
Polineuropatia: disfunção sensório-motora com acometimento simétrico de fibras
aferentes, eferentes e autonômicas caracterizada por déficit de distal para proximal
Epidemiologia
Ocorre em uma incidência nos países ocidentais que varia de 0,89- 1,89 casos por 100.000 pessoas- -ano no panorama mundial.
A medida de homens e mulheres com a Síndrome é cerca de 1,78/1.
A patologia em foco teve um aumento de incidência de 20% a cada 10 anos.
Notou-se que ocorre progressão dos sinais e sintomas em até 4 sema- nas em 90% dos casos, momento a partir do qual alcança seu patamar e posterior recuperação gradual das funções neurológicas
O acometimento é simétrico, prece- dido em 70% dos casos por sintomas sensitivos discretos como parestesias e dor.
Etiologia
Infecções de VAS
Campylobacter jejuni
Processo de imunização
Citomegalovírus
Vírus Epstein-Barr
HIV
Fatores de risco
Pode ser desencadeada por
Vírus de Epstein-Barr
HIV
Vírus Influenza
Pneumonia
Infecção com a Campylobacter
Cirugia
Linfoma de Hodgkin
Adultos mais velhos
Sexo masculino
Fisiopatologia
Normal
Infecção
Resposta imune
Anticorpos que libram citocinas, recrutam mais células
SGB
Infecção
Resposta imune
Criada uma reação que não sabe o que é infecção e o que são os nervos periféricos
Gera uma reação cruzada - células infectadas e raízes nervosas
Identificam a bainha e o axônio como sendo antígenos
Linfócitos
Se ligam as paredes dos vasos e migram para as fibras nervosas
Desagregar a mielina mantendo o axônio no primeiro momento
Dificuldade na sensibilidade, força e parestesia
Neutrófilos e macrófagos (limpeza)
Podem lesionando mais a bainha e até mesmo o axônio
Plegia, anestesia e arreflexia
Se não ocorrer tratamento pode causar morte neuronal
Plegia total, podendo atingir nervos encefálicos (paralisia de Landry)
Diagnóstico
Recursos necessários para diagnótico
Fraqueza bilateral progressiva nos braços e pernas
Reflexos tendinosos ausentes ou diminuídos nos membros afetados (em algum momento do curso clínico)
Recursos que suportam fortemente o diagnóstico
A fase progressiva dura de dias a 4 semanas (geralmente < 2 semanas)
Simetria relativa de sintomas e sinais
Sintomas e sinais sensoriais relativamente leves
Envolvimento nervo craniano, especialmente paralisia nervo facial bilateral
Disfunção autonômica
Dor muscular ou radicular nas costas ou nos membros
Aumento de proteína no líquor (níveis normais não excluem o diagnóstico)
Características eletrodiagnósticas da neuropatia motora ou sensório-motora
Eletrofisiologia
Caracterizar desmielinização
Quadro Clínico
Paralisia flácida, ascendente e irreflexa.
Ptose
Sintomas disautonômicos.
Disfagia
Síndrome de Miler Fisher
Arreflexia
Atargia da marcha
Oftalmoplegia
Prognóstico
A lesão para de progredir em 8 semanas.
Sem tratamento, a maioria das pessoas com índrome de Guillain-Barré melhora lentamente
ao longo de vários meses.
No entanto, com um tratamento precoce, é possível melhorar rapidamente - em apenas alguns dias ou semanas.
Quanto mais cedo o tratamento adequado for iniciado, melhor a chance de um bom resultado.
Uso da
classificação de Hughes
para determinação da gravidade clínica da síndrome.
Doenças do 1° e 2° neurônio motor
1° Neurônio
Neurônios motores superiores estão localizados na faixa motora do córtex cerebral e em vários núcleos do tronco encefálico, e seus axônios fazem sinapse com núcleos motores no tronco encefálico para nervos cranianos e na medula espinal para nervos periféricos
Sintomatologia
Geralmente acomete vários grupos musculares comprometidos;
Pode não haver atrofia muscular evidente
Hiperreflexia, hipotina/ hipertonia em uma 2° fase
Origem: Córtex
Término: SNC - medula ou corno anterior da medula
Função primária: motora
F. secundária: modular arcos reflexos e circuitos medulares
Via piramidal
2° Neurônio
Origem: núcleos de nervos cranianos
Término: SNP
Função: transmite sinais nervosos para o cérebro
Sintomatologia:
Fraqueza muscular
Paresia ou Plegia
Hipo/atrofia mucular (mais que na síndrome piramidal)
Hiporreflexia ou ArreflexiaHipotonia muscular.
Via extrapiramidal
neurônios motores inferiores, têm corpos celulares na medula espinal, denominadas células do corno anterior, e seus axônios transmitem impulsos através das raízes anteriores e dos nervos espinais para os nervos periféricos, terminando na junção neuromuscular.
Doenças do neurônio motor
Amiotrofia Muscular Espinhal
Poliomielite (Síndrome pós-pólio)
Esclerose Lateral Amiotrófica
Sinal 1° neurônio
hiperreflexia, sinal de Ho ffman, sinal de Babinski ou clônus nos mesmos membros.
Sinal 2° neurônio
fraqueza, atrofia e fasciculações
Tratamento
Cuidados intensivos de suporte
Imunoglobulina IV (IgIV) ou plasmaférese
Emergência médica = monitoramento constante e suporte de funções vitais na UTI
A capacidade vital forçada deve ser medida com frequência, de forma a se fornecer assistência respiratória, caso seja necessário;
se a capacidade vital for < 15 mL/kg, indica-se entubação endotraqueal.
Cuidados na UTI
A incapacidade de levantar a cabeça do travesseiro por flexão do pescoço é outro sinal de perigo;
Se a ingestão de líquidos por via oral for difícil, são administrados líquidos IV para manter o volume urinário de 1 a 1,5 l/dia.
A terapia com calor ajuda a aliviar a dor e possibilita o início da fisioterapia o mais cedo possível.
As extremidades devem ser protegidas de trauma e pressão decorrentes do repouso no leito.
Heparina de baixo peso molecular (HBPM) ajuda a prevenir trombose venosa profunda em pacientes acamados.
IgIV
Administrada precocemente, IGIV 2 g/kg, durante 1 a 2 dias ou, de forma mais lenta, como 400 mg/kg IV uma vez ao dia por 5 dias consecutivos é o tratamento de escolha;
produz algum benefício em até 1 mês após o início da doença.
Plasmaférese
A plasmaférese é útil quando realizada precocemente; é utilizada se IGIV for ineficaz.
A plasmaférese é relativamente segura, diminui os tempos de evolução da doença e de internação hospitalar, além de reduzir a taxa de mortalidade e incidência de paralisia permanente.