Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
CASO 2:
Homem 72 anos - Coggle Diagram
CASO 2:
Homem 72 anos
Queixa principal:
Disfunção erétil, incluindo ereção inadequada para penetração e diminuição do desejo sexual.
História pregressa
Diabetes, glaucoma, distimia e luto pela perda da esposa a 9 meses.
História atual
Satisfação com masturbação e orgasmo tardio e breve, após o falecimento da esposa, ele não conseguiu manter uma ereção adequada para penetração
DISFUNÇÃO ERÉTIL
Definição:
A disfunção erétil (DE) é definida como a incapacidade de obter ou manter uma ereção o suficiente para o desempenho sexual.
Etiologia
- Arterial
- Medicamentosa
- Neurogênica
- Endocrina
- Trauma
- Tecidual
fisiologia:
-
patologia:
DE ocorre quando a resposta à estimulação neurovascular é prejudicada e acredita-se que esteja relacionada à disfunção endotelial. A aterosclerose é uma via comum para várias etiologias e acredita-se que atue pelo relaxamento e oclusão venosa do músculo liso comprometido como resultado da diminuição do fluxo da artéria cavernosa e sequelas da redução da tensão de oxigênio cavernoso.
classificação
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA
- Envelhecimento
- Distúrbios psicológicos (por exemplo, depressão, ansiedade)
- Distúrbios neurológicos (por exemplo, doenças mentais, lesão na medula espinhal, doença na medulaespinhal, neuropatia periférica, lesão do nervo pudendo)
- Distúrbios hormonais (por exemplo, hipogonadismo, hiperprolactinoma, doença tireoidiana, síndrome de Cushing, doença de Addison)
- Distúrbios vasculares (aterosclerose, cardiopatia isquêmica, doença vascular periférica, insuficiência venosa, distúrbios cavernosos)•
- Medicamentos (por exemplo, anti-hipertensivos, antidepressivos, estrogênios, antiandrogênios, digoxina)
- Hábitos (por exemplo, maconha, abuso de álcool, uso de narcóticos, tabagismo)
- Outros (por exemplo, diabetes mellitus, insuficiência renal, hiperlipidemia, hipertensão, DPOC)
Orgânicas X Psicogênica
Orgânica:
- Início gradual
- Ocorre em todos os cenários sexuais (isto é, com parceiro, ereções noturnas, masturbação)
- Tem uma evolução clínica constante
- Associada a ereções não coitais insatisfatórias
- Causa problemas psicossociais secundários, problemas no relacionamento, ansiedade e/ou medo.
Psicossocial:
- Geralmente de início agudo
- varia conforme a situação
- Evolução variável
- Geralmente há um distúrbio psicossocial preexistente e pode estar relacionado a problemas de relacionamento ou ansiedade e medo
- As ereções não coitais geralmente são preservadas.
Diagnóstico
Tratamento
- 7 more items...
ANAMNESE
- Avaliar momento do inicio
- Questionar em relação a qualidade da ejeção
- Se presença de ereções matinais
- Capacidade de obter uma ereção
Considerar fatores de risco:
- Cardiovasculares
- Diabetes mellitus
- Depressão
- Obesidade
- Uso de álcool
- Medicamentos
- História de cirúrgica pélvica/trauma/radiação
- Doenças neurológicas
- Endocrinopatias
- Sintomas do trato urinário inferior devido HPB
EXAME FÍSICO
- Identificar distúrbios cardiovasculares, vasculares, neurológicos e hormonais
- Palpação do pênis: deformidades, placas e/ou angulação
- Avaliar testículo
- Avaliar pilificação
- Toque
EXAME COMPLEMENTARES
Avaliação laboratorial:
- Glicemia de jejum
- Hemoglobina glicada (Pacientes c/ DM)
- Lipidograma
- TSH
- Teste de testosterona sérico
- FSH, LH
- Prolactina
Exames de imagem:
- USG Doppler
- Angiografia pélvica/peniana
QUESTIONÁRIOS
Índice Internacional de Função Erétil (IIEF)
Inventário de Saúde Sexual para Homens (SHIM)
Escore Internacional de Sintomas da Próstata (IPSS)
Questionário de Depressão Clínica
CLASSIFICAÇÃO ORGÂNICA
- Vasculogênica
- Arteriogênica
- Cavernosa
- Misto
- Neurogênica
- Anatômica
- Endócrina
CLASSIFICAÇÃO PSICOGÊNICA, GENERALIZADA
- Não responsividade generalizada
- Falta de excitação sexual primária
- Declínio da excitação sexual ou libido relacionada à idade
- Inibição generalizada
- Distúrbio crônico de intimidade generalizada
PSICOGÊNICA, SITUACIONAL
- Relacionada ao parceiro
- Falta de excitabilidade ao um relacionamento específico
- Devido a preferência de objeto sexual
- Devido a conflito ou ameaça do parceiro
- Relacionada a desempenho
- Associada a outra disfunção (ejaculação precoce)
- Ansiedade situacional quanto ao desempenho (Medo, ansiedade de falhar)
- Relacionado a sofrimento psíquico
- Associado a humor negativo (Depressão) ou grande estresse na vida (Ex: morte do parceiro)
Início agudo : Psicogênica, trauma geniturinário
Ereção não sustentada: Ansiedade, vazamento venoso
Depressão ou uso de drogas: Depressão, drogas
-
Fatores de risco
- HAS
- Doença arterial coronaria
- Doença vascular periferica
- Hiperlipidemia
- Diabetes melitus
- Síndrome metabólica
- Tabagismo
- Uso excessivo de álcool
- Problemas psicossociais
- Depressão
- Doença neurológica
- Lesão na medula espinhal
- Cirúrgica pélvica radical
- Doença de Peyronie
- Hipogonadismo
- Medicamentos: anti-hipertensivoc, antidepresssivos, agente antiandrogênico
- Hiperplasia prostática benigna
- Hiper/Hipotereoidismo
- Obesidade
- Fratura pélvica
- Ejaculação precoce
- Doença de Peyronie
- Curvatura peniana
DEFINIÇÃO
FISIOPATOLOGIA
FATOR DE RISCO
DIAGNOSTICO
TRATAMENTO
A doença de Peyronie tem cura e em alguns casos as fibroses desaparecem sem qualquer uso de medicamentos. No entanto, aos casos que persistirem, são recomendados medicamentos que atuam no metabolismo das células produtoras da fibrose e acabam com curvatura peniana. Em metade dos casos, o paciente desenvolve problemas que afetam sua vida sexual. Nesses casos, a alternativa recomendada é a cirurgia, feita para retificar o pênis sem comprometer a capacidade de ereção.
O diagnóstico da doença de Peyronie é feito pelo urologista através da palpação e observação do órgão sexual, radiografia ou ultrassonografia para verificar a presença de placa de fibrose.
diabetes, dislipidemias, cardiopatia isquêmica, disfunção erétil, tabagismo e consumo excessivo de álcool.
No entanto o que é aceito é o fato de na maioria dos casos haver cicatrização excedente na túnica albugínea, membrana espessa de tecido resistente que envolve os corpos cavernosos, cilindros que se localizam no interior do pênis e são os responsáveis pelo mecanismo de ereção e rigidez do membro masculino. Por causa disso, especula-se que a fibrose seja ocasionada por pequenos traumas nessa região, que fazem com que haja uma curvatura na hora da ereção.
A Doença de Peyronie, ou curvatura peniana, é caracterizada pelo desenvolvimento do tecido cicatricial fibroso dentro do pênis que causa ereções curvas e dolorosas.
Trauma peniano
Definição
fisiopatologia
clinica
Diagnóstico
Tratamento
O tratamento cirúrgico imediato deve ser sempre realizado. Mesmo nos casos de diagnóstico tardio, até após 48 horas do trauma o tratamento cirúrgico continua preconizado. Durante a intervenção cirúrgica, o hematoma é esvaziado, identifica-se a lesão da túnica e realiza-se o fechamento do corpo cavernoso com sutura contínua com fio absorvível
Complicação
- 1 more item...
O diagnóstico quase sempre é possível apenas com a história clínica e o exame físico adequados, sendo desnecessários exames complementares. Em casos atípicos, com diagnóstico duvidoso, alguns exames de imagem podem ser utilizados (cavernografia, ultrassonografia com doppler e ressonância magnética).
O paciente relata ter escutado o som (estalido) gerado pela ruptura do corpo cavernoso, seguido por dor, detumescência peniana imediata, hematoma e edema, causando deformidade peniana
O principal mecanismo de trauma é o intercurso sexual traumático, usualmente devido à compressão do pênis ereto sobre o períneo ou a sínfise púbica da mulher. No entanto, os mecanismos de trauma são variáveis com os aspectos culturais. Em alguns países, o mais comum é o hábito de estalar o pênis para atingir a detumescência.
-
-
-