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B.D.C. - Coggle Diagram
B.D.C.
MORADIA E LOCALIDADE
Zona rural do Sertão Nordestino
Comunidade remanescente de quilombolas
Mais de 100 famílias
População ribeirinha (Rio São Francisco)
Atividade ecoômica é a agricultura (venda local e circunvizinha)
Resistência local à urbanização
Sustento provindo da terra
Condições precárias de vida
Dificuldade de acesso à saúde e à educação
Difícil integração à vida urbana
ANAMNESE
Manchas esbranquiçadas e avermelhadas na face
Consulta com médico da família
03 lesões de pele
mais claras do que a pele em torno
não pruriginosas
não descamativas
sem presença de sangramentos
Sem alterações de relevo
bordas mal delimitadas e secas
ausência de sudorese nas áreas afetadas
hipoestesia e anestesia
sensibilidade tátil preservada
diagnóstico anterior de micose ou aergia
tratado com antifúngico tópico e sistêmico
sem resolubilidade
Pai com sintomatologia semelhante
manchas há 05 anos
Dados: Paciente feminina, negra, 08 anos de idade
Consulta com médico infectologista
Notificação pelo Formulário para Avaliação Neurológica Simplificada da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
Presença de 03 manchas na fronte
avermelhadas e esbranquiçadas
não pruriginosas
não descamativas
centro hipocrômico
sem presença de sangramentos e exsudatos
anestesia térmica no centro da lesão
preservação da sensibilidade dolorosa e tátil
ausência de torncos nervosos espessados
Solicitado análise do raspado dérmico
baciloscopia negativa
PAI DE B.D.C.
Masculino, 39 anos, pardo
PA: 130/75 mmHg
Altura: 1.79 m
Peso: 79 Kg
Mancha na face posterior e interna da mão D
ausência de dor e prurido
limites externos imprecisos
mancha branca
hipocrômica
sem descamação
formigamento local
leve e ocasional
Análise
Perda parcial a total da sensibilidade
Diminuição das funções autonômicas
Sudorese
Vasorreflexia à histamina
Comprometimento assimétrico de nervos periféricos
Baciloscopia de borda infiltrada das lesões
Positiva
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO de B.D.C e de seu pai
Diagnóstico de Hanseniase
Mycobacterium leprae
Se aloja na mucosa do trato respiratório superior
Tem tropismo pelas céluals de Schwan e células cutâneas
adere-se à membrana basal
Transmissão por trato respiratório superior
Incubação: em média, de dois a sete anos
Pode ser de 7 meses ou de 10 anos
Alta infectividade
Baixa patogenicidade
Indicado tratamento de Poliquimioterapia Multibacilar
Rifampicina
Dapsona
Clofazimina
Duração do tratamento
6 doses supervisionadas em até 9 meses