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ESCLEROSE MÚLTIPLA, apg, download - Coggle Diagram
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Definição
A EM é uma doença caracterizada por áreas multifocais de desmielinização no encéfalo e na medula espinal, com infiltrados de células inflamatórias, gliose reativa e degeneração axonal.
Tratamento
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Terapia crônica
interferon-beta-1a (avonex ou rebif), interferon-beta-1b (betaseron) ou acetato de glatiramer (copaxone)
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Fisiopatologia
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- Inflamação;
- Desmielinização;
- Degeneração Axonal;
São os principais mecanismos patológicos que levam a manifestações clinicas da doença, entretanto a causa da EM ainda é desconhecida.
Doença heterogênea, com grande variação nas suas características clinicas e patológicas, sugerindo diferentes vias de lesão tecidual.
Diagnóstico
Laboratorial
2 surtos, evidência paraclínica de 1 lesão e banda oligoclonal em líquor
1 surto, evidencia clínica de 1 lesão, evidência paraclínica de outra lesão e banda oligoclonal no líquor
Critérios
2 surtos, evidência clínica de 1 lesão e disseminação à RNM no espaço ou banda oligoclonal em líquor ou novo surto
1 surto, evidência clínica de 2 ou + lesões e disseminação à RNM no tempo ou um novo surto da doença
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1 surto, evidência clínica de 1 lesão e disseminação à RNM no espaço ou banda oligoclonal em líquor e 2 ou + lesões à RNM compatíveis com esclerose múltipla e disseminação à RNM no mesmo tempo ou um novo surto
RNM
Disseminação no tempo
Novas lesões num intervalo de 3 meses, entre 2 exames consecutivos
Disseminação no espaço
Existência de, pelo menos
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Achados
Áreas de hipersinal (periventricular, peritemporal...): desmielinização em atividade
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Epidemiologia
- É mais comum em pessoas brancas, de descendência do norte da Europa, que desenvolvem EM com quase o dobro da frequência dos afro-americanos nos EUA.
- Mais comum em mulheres (2:1) na faixa etária de 35-50 anos.
- 2ª maior causa de incapacidade neurológica em jovens
- Prevalência é de 1 milhão de casos mundialmente
Etiologia
- Predisposição Genética + fatores ambientais (gatilhos)
- Infecções virais (vírus Epstein-Barr ou herpesvírus humano 4), Varicela, Adenovírus, Caxumba, COVD-19, Sarampo, Rubéola
- Exposição ao sol + níveis baixos de vitamina D, por tempo prolongado.
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- Exposição a solventes orgânicos.
Fatores de risco
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- Baixos níveis de vitamina D
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- Exposição a solventes orgânicos
Quadro Clínico
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Sintomas sensoriais
Hipoestesia, dor, parestesia
Sintomas motores
Fraqueza, espasticidade, sinais de liberação piramidal
Sinais visuais
Neurite óptica, dor retro-orbitária, diplopia
Sintomas genitourinários
Incontinência, urgência polaciúria, disfunção sexual
Sintomas psiquiátricos
Depressão, perda cognitiva
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Sintomas iniciais
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Formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face e, algumas vezes, uma menor sensibilidade ao toque.
Perda de força ou destreza em uma perna ou mão, que pode se tornar rígida
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A medida que a EM avança, os movimentos podem se tornar trêmulos, irregulares e ineficazes.
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PROGNÓSTICO
Quanto maior o número de surtos, pior prognóstico
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Pacientes com surtos mais brando, manifestações sensitivas e sem deficits residuais, capazes de manter a deambulação sem apoio após 10 anos do início da doença
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Depende da extensão, localização das placas de desmielinização e seu padrão de dissseminação temporal
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