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Vygotsky e Ed. Especial (defectologia) - Coggle Diagram
Vygotsky e Ed. Especial
(defectologia)
Superar a normalidade como referência para a pessoa com deficiência
A inclusão significa a ruptura com
uma "atrofia psíquica" causada pela
expectativa de níveis de desempenho
e normalidade.
Formação dos professores: pedagogia criativa, dinâmica que acredita no potencial da criança
“a criança, cujo desenvolvimento é complicado por um defeito, não é simplesmente menos desenvolvida que seus colegas normais, é uma criança, mas que se desenvolve de outro modo”
A educação “deve lidar “não tanto com [qualquer] fator biológico, mas sim com suas consequências sociais”
É na área das funções psicológicas que a deficiência de uma capacidade é compensada por completo, ou em parte, com o desenvolvimento mais forte de outra capacidade.
Critica a mensuração de graus e níveis de capacidades
Critica as forma de ensino centradas nos limites intelectuais e sensoriais porque resultam na restrição das oportunidades de desenvolvimento.
Crítica à segregação social.
Focalizar a criação de "caminhos alternativos" e "recursos especiais"
Não só aquisição de aprendizagem, compreender a imersão do desenvolvimento do sujeito como pessoa.
Processos humanos têm gênese social, nas relações com os outros - caráter histórico-cultural. Ser social.
A institucionalização da pessoa com deficiência é paradoxal e contraditória.
Zona de desenvolvimento proximal: distância entre o nível de desenvolvimento real que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas [...] em colaboração com companheiros mais capazes
Intervenção baseada nas funções psicológicas superiores e não privilegiar as funções elementares, flexibilidade, intervenções suscetíveis as ações educativas.
Papel da escola: oportunizar espaços para estimular as vias de compensação com vistas a potencializar a aprendizagem e o desenvolvimento.
os processos transformadores por que passa a criança que determinam seu desenvolvimento e seu comportamento
Teórico dedicados aos campos, na época: "pedologia" (estudo interdisciplinar da criança) e "defectologia"( estudo de pessoas com deficiência ou transtornos de desenvolvimento)
A abordagem de Vygotsky, é antes de tudo, contra o que hoje é chamado de visão deficitária da deficiência, o "ponto de vista orientado pelo inválido") para concentrar-se na diferença.
Deficiência primária & Deficiência secundária
Primária: limitações orgânicas, como lesões cerebrais, malformações orgânicas
Secundária: limitações mediadas socialmente, barreiras físicas, educacionais e atitudinais decorrentes do universo cultural construído em função de um padrão de normalidade que limitam a participação social e cultural da pessoa com deficiência.
O ensino ‘especial’ deve perder seu caráter “especial” e então passará a ser parte do trabalho educativo comum
Não existência de diferença na estrutura psíquica e na forma de aprendizagem entre pessoas cegas ou surdas e as normais
Importância da convivência social das crianças com necessidades especiais em situações de heterogeneidade e de trocas sociais
Situação de inclusão escolar necessita de:
Reconhecimento precoce de deficiências
Conteúdos pedagógicos especiais em todos os cursos de formação de
professores
Educadores especiais devem ser preparados para atuação em campos
mais amplos que apenas o ensino na escola especial
Individualização nos processos de aprendizagem, nos objetivos, métodos e avaliação
Diminuição da pressão sobre o desempenho
A escola especial deve entrar como suporte pedagógico
Antes de tudo, a criança é uma pessoa em desenvolvimento e não apenas "deficiente". Reduzir o olhar médico. ( biológico, orgânico, patológico)
Não mais filantrópicas, assistencialistas e piedosa, como meio de educar a pessoa deficiente.
A inclusão
não
significa ignorar os alunos que necessitem de atividades pedagógicas específicas
Visão dialética do problema
Nos propõe examinar as possíveis limitações das crianças, com uma visão dialética do real, sem desânimo e complacência, que leve à constatação de que, se existem problemas, existem também possibilidades.
Um defeito ou problema físico, qualquer que seja sua natureza, desafia o organismo. Os problemas podem ser fonte de crescimento.
PLASTICIDADE: capacidade de se transformar do organismo e do ser humano. Capacidade do indivíduo de criar processos adaptativos com o intuito de superar os impedimentos que encontra.
Defeito= ponto de partida e na força propulsora do desenvolvimento psíquico e da personalidade. Qualquer defeito, origina estímulos para a formação da compensação ou superação.
Papel do contexto sociocultural nesse processo de superação. Esse processo não se realiza de forma espontaneísta. Tal concepção seria avessa à perspectiva sociohistórica do autor, segundo a qual o desenvolvimento humano é um processo e um produto social.
Defectologia prática
O que há em comum entre os objetivos da educação especial e da geral;
A particularidade e a peculiaridade dos meios aplicados na educação do aluno dito especial;
O caráter criador que deve fazer da educação do especial uma educação de superação social, de educação social.