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DOENÇAS DESMIELINIZANTES - Coggle Diagram
DOENÇAS DESMIELINIZANTES
TRATAMENTO
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Controle de sintomas
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Problemas com a marcha: Dalfampridina, tomada por via oral
Dores por anomalias nos nervos: Anticonvulsivantes (como gabapentina, pregabalina ou carbamazepina)
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Medidas gerais
Os exercícios praticados com regularidade, como a bicicleta estática, ou a natação reduzem a espasticidade e contribuem para manter a saúde cardiovascular e muscular
Evitar altas temperaturas - por exemplo, não tomar banho quente - pode ajudar, pois o calor pode piorar os sintomas.
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Diagnóstico:
O diagnóstico é definido conforme critérios clínicos e pode ser complementado pelos achados radiológicos e laboratoriais.
anamnese detalhada com informação sobre sinais e sintomas e evoluções progressivas dos danos crônicos são os principais determinantes do diagnóstico
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se o paciente está no primeiro surto, sem nunca ter apresentado sintomas, ou se o acometimento já é tardio.
o exame mais confiável é a ressonância magnética de imagem (RMI), que permite identificar a doença ainda em seus estágios iniciais.
Para não deixar dúvidas, o neurologista precisa investigar detalhadamente o histórico do paciente e realizar outros testes, como:
Teste de função neurológica (caminhada, força, reflexos e sensibilidade ao toque);
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O principal critério utilizado na utilização de exames de imagem é a determinação do envolvimento de
duas ou mais áreas do SNC
Duas classificações devem ser mencionadas: critérios clínicos de Schumacher e critérios do Painel Internacional de McDonald;
Schumacher: elaboraram critérios a partir de observações clínicas que serviram de padrão
para as demais classificações.
Uniformidade aos conceitos de recidiva, duração e intervalo entre os sintomas, localização de lesões distintas na substância branca do SNC com disseminação no tempo e espaço.
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ETIOLOGIA
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Os fatores de risco genéticos são a presença do haplótipo HLA-DRB1*1501 e das mutações nos genes IL-2RA e IL-7RA.
Os fatores de risco ambientais são baixos níveis de vitamina D, infecção prévia pelo vírus Epstein-Barr, traumas físicos ou estresses psicológicos, infecções e temperaturas elevadas (atividade física, febre, banhos em saúnas…)
Já, os fatores protetores da EM são vacinações, pois previne infecções, e gravidez, especialmente no 3º trimestre, quando há o aumento dos níveis sanguíneos de vitamina D2.
Definição
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, de caráter desmielinizante, crônica e evolutiva que atinge a substância branca do sistema nervoso central (SNC).
Epidemiologia
A incidência e prevalência da doença no mundo variam de acordo com as diferentes áreas geográficas e etnias, predominando em regiões temperadas e frias e em indivíduos caucasianos.
Na Europa, a prevalência fica em torno de 100 a cada 100.000 habitantes, enquanto que no Japão varia em torno de dois casos a cada 100.000 habitantes.
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Estima-se que a doença predomine em áreas mais frias e com altas latitudes, ou seja, quanto maior a distância da linha do Equador, maior a probabilidade de acometimento. Este fato é evidenciado no Brasil, visto que o Sul e Sudeste são as áreas mais prevalentes.
A EM é predominante em adultos jovens, na faixa etária entre 20 e 40 anos de idade, mas não exclui outras faixas etárias. É predominante no sexo feminino em uma proporção de 3:1. Vale salientar que a EM é a segunda causa de incapacitação por origem não traumática em adultos jovens, por isso, seu diagnóstico e manejo em fases iniciais é essencial para o controle sintomático eficaz, bem como para proporcionar qualidade de vida aos acometidos.
Quadro clínico
Apresentação variável
genito-urnária
poliaciúria, incontinência urinária, urgência e disfunção sexual
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motoras
espasticidade, hiperreflexia, clonus, presença de sinal de babinski
visuais
neurite optica, dipoplia, turvação visual, dor e perda visual
sensitivas
hipoestesia, paresia e dor
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