Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Alcoolismo, Grupo 1, Profª. Andrea Amaral, Como as mulheres têm
níveis…
Alcoolismo
Definição
O uso nocivo de álcool, segundo a OMS, é aquele com consequências sociais e de saúde – tanto para o consumidor quanto para as pessoas próximas a ele e para a sociedade em geral .
-
Dose Padrão
Dose padrão é a unidade de medida que define a quantidade de etanol puro contido nas bebidas alcoólicas
-
Consumo de Baixo Risco
Homens: até quatro doses por dia, sem ultrapassar 14 doses por semana.
Mulheres e idosos (acima de 65 anos): até três doses por dia, sem ultrapassar sete doses por semana
-
-
Etiologia
Depende, em grande parte, de fatores sociais, religiosos e psicológicos e características genéticas
Teorias psicilógicas
se baseiam, em parte, na observação, entre indivíduos não alcoolistas, de que a ingestão de baixas doses de álcool em um contexto social tenso ou após um dia difícil pode ser associada a uma sensação intensificada de bem-estar e uma facilidade de interações.
em doses elevadas, especialmente quando os níveis de álcool no sangue caem, a maioria das medições de tensão muscular e sentimentos psicológicos de nervosismo e tensão aumentam.
Portanto, os efeitos relaxantes dessa droga podem ter impacto maior em usuários de leve a moderados, ou contribuir para o alívio dos sintomas de abstinência
Teorias Psicodinâmicas
alguns indivíduos podem usar essa droga para ajudá-los a lidar com um superego severo e autopunitivo e a reduzir níveis inconscientes de estresse.
ao menos alguns indivíduos alcoolistas podem ter ficado fixados no estágio oral de desenvolvimento e usam o álcool para aliviar suas frustrações ao consumi-lo por via oral.
Teorias comportamentais
Expectativas quanto aos efeitos de recompensa do consumo de álcool, atitudes cognitivas voltadas para a responsabilidade pelo próprio comportamento e subsequentes reforços após a ingestão de álcool contribuem para a decisão de beber novamente após a primeira experiência com álcool e continuar seu consumo apesar dos problemas que a experiência origina.
Teorias socioculturais
grupos étnicos, como judeus, que introduzem os filhos a níveis comedidos de consumo de álcool em uma atmosfera familiar e se abstêm de embriaguez apresentam baixos índices de alcoolismo.
grupos, como irlandeses ou algumas tribos de índios norte-americanos com índices elevados de abstinência, mas com uma tradição de consumir álcool até a embriaguez entre usuários, apresentem índices elevados de alcoolismo.
História infantil
crianças com risco elevado de transtornos relacionados ao álcool exibiam, em média, uma variedade de déficits em testes neurocognitivos, baixa amplitude da onda P300 em teste de potencial evocado e diversas anormalidades em registros de eletrencefalograma (EEG).
-
Teorias genéticas
risco 3 a 4 vezes maior para problemas graves com álcool é observado em parentes próximos de indivíduos alcoolistas.
o índice de problemas com álcool aumenta com a quantidade de parentes alcoolistas, com a severidade de sua doença e com a proximidade da relação genética
Epidemiologia
-
-
-
-
Até o fim do ensino médio, 80% dos estudantes consomem álcool, e mais de 60% ficam intoxicados.
Homens e mulheres com educação superior e renda elevada têm mais chances de consumir álcool, e, entre as denominações religiosas. há maior proporção de judeus que o consomem, mas que apresentam os índices mais baixos de dependência da substância.
-
-
-
-
-
-
-
Fatores de risco
não existem causas específicas para o alcoolismo, mas sim fatores que levam ao vício do álcool
o organismo de cada pessoa interage de
maneira diferente diante desses fatores, sendo eles:
Fatores internos: genética, personalidade,
condições psicológicas, histórico de bebida
Fatores externos: família, meio ambiente, religião, idade, educação, trabalho, normas sociais e culturais.
Fisiopatologia
Bebidas alcoólicas contêm etanol, que atua como uma droga sedativo-hipnótica
O álcool é rapidamente
absorvido para a corrente sanguínea a partir do estômago e do trato intestinal
No cérebro
o álcool pode afetar diversos receptores, incluindo
receptores de ácido γ- aminobutírico (GABA), N-metil-D spartato e dos opioides.Receptores glicinúricos e serotoninérgicos também parecem estar envolvidos na interação entre álcool e cérebro
Os fenômenos de
recompensa e de adaptação celular são considerados no mínimo parcialmente responsáveis por influenciar
comportamentos de dependência de álcool.
Sabe-se que o álcool tem propriedades de reforço, uma vez que a abstinência do etanol, assim como sua própria ingestão comprovadamente promovem consumo subsequente de
álcool
A absorção de álcool pode ser afetada por outros fatores como pela presença de alimentos no estômago e pela velocidade de consumo do álcool
Por meio do metabolismo hepático, o álcool é
convertido em acetaldeído e acetato.
O metabolismo é proporcional ao peso corporal do indivíduo, mas diversos outros fatores podem afetá-lo
-
Quadro clínico
geralmente o consumo de bebidas alcoólicas são abordados de maneira fraca geralmente so é tido a prova quando o paciente ja esta bem avançado.
investigar se há consumo de alguma bebida alcóolica,
-
-
-
-
-
complementar essa investigação ao longo da consulta, diante de um paciente que refere consumo de bebida alcóolica, realizar um questionário de triagem
CAGE
é feito 4 perguntas caso o paciente diga sim para pelo menos 2 ele esta correndo risco ou pode ser um alcoólatra crônico
-
AUDIT
AUDIT. Este é um questionário composto por 10
perguntas que visa avaliar o padrão de consumo nos últimos 12 meses e, diante do resultado, possível pactuar intervenções.
-
Tratamento
Dissulfiram
-
contraindicações para seu uso, destacam-se: cirrose hepática com hipertensão por tal, gravidez (devido o risco de anomalias congênitas), doenças cardiovasculares e sín drome mental orgânica.
Dose recomendada é de 250 mg por dia, mas pode ser adequada de acordo com a estratégia do tratamento.
-
Naltrexona
-
Age como atenuante dos efeitos prazerosos do álcool, por meio da modulação da secreção de dopamina no nucleus acumbens.
-
-
-
-
Acamprosato
Inibe a atividade excitatória glutamatérgica, agindo nos receptores de glutamato (NMDA).
-
Os efeitos adversos relatados foram náuseas e vômitos, cefaleia, dor abdominal e reações dermatológicas (prurido, rash máculo- -papular e reações bolhosas).
Topiramato
-
Atenua os efeitos do álcool e leva à estabilização da atividade aumentada do glutamato causada pelo uso crônico.
Efeitos colaterais mais comuns: parestesias, alterações do paladar, anorexia, dificuldade de concentração e alterações cognitivas.
-
Ondansetrona
mecanismo de ação o antagonismo de receptores 5-HT3, que exerce seus efeitos sobre o sistema mesolímbico -mesocortical dopaminérgico
-
Os efeitos adversos são leves (em geral,
constipação, dores de cabeça e sedação)
dose inicial é de 4 mg/kg, duas vezes ao dia
Bacofleno
agonista de receptores GABAB,
deve ser introduzido e retirado com cautela, pois há descrição na literatura de efeitos como confusão, alucinações, ansiedade, distúrbios de percepção e rigidez muscular extrema.
outros efeitos adversos podem ser referidos: dores de cabeça, insô nia, náusea, hipotensão arterial e aumento da frequência urinária.
TODOS DEVE SER AVALIADOS EM ASSOCIAÇÃO COM ALGUM TIPO DE ABORDAGEM TERAPÊUTICA (ACONSELHAMENTO, TERAPIA COGNITIVO -COMPORTAMENTAL, ENTRE OUTRAS).
Diagnóstico
-
Moldada por influências capazes de predispor, potencializar ou bloquear sua manifestação.
-
Gravidade da dependência
Critérios diagnósticos, investigar sua gravidade, pois possuem fatores de risco e padrão de consumo distintos.
Avaliar também se há associações: depressão, ansiedade, sintomas psicóticos.
-
Avaliar suporte social, família estruturada, ou grupos de convívio capazes de lhe oferecer ajuda, outros perderam emprego.
-
Consumo de baixa dose, cercado por precauções para prevenção de acidentes (consumo de baixo risco)
Consumo acompanhado de complicações (brigas, acidentes) uso nocivo ou abusivo
Consumo frequente, compulsivo, evitação de sintomas de abstinência e acompanhados problemas físicos, psicológicos e sociais (Dependência).
Metabolização Hepática
A maior parte do álcool ingerido é metabolizado no fígado pela ação da enzima álcool desidrogenase (ADH)
Esta enzima converte o álcool em acetaldeído, que mesmo em pequenas concentrações, é tóxico para o organismo
A enzima aldeído desidrogenase (ALDH), converte o acetaldeído em acetato
A maior parte do acetato produzido atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea, onde participa de outros ciclos metabólicos
-
Grupo 1, Profª. Andrea Amaral
-
-
-
-
-
-
-
-
Como as mulheres têm
níveis menores de álcool-desidrogenase no estômago, apresentam maior concentração
sanguínea de álcool do que homens que consomem quantidades semelhantes de álcool por quilograma de peso corporal
-