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Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) - Coggle Diagram
Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA)
Conceito:
Dilatação patológica e permanente da aorta, com diâmetro >1,5x o diâmetro anteroposterior (AP) esperado para o segmento, considerado o sexo e o tamanho do corpo do paciente.
**Diâmetro de 3cm ou +
90% abaixo das artérias renais
Caso Clínico
Durante um exame físico de rotina, um médico de família identifica uma massa abdominal pulsátil assintomática em um homem com 62 anos. A ultrassonografia realizada em seguida demonstrou um aneurisma de 4,2 cm na aorta infrarrenal. O paciente então é encaminhado para avaliação e tratamento. Sua história clínica é significativa para hipertensão e angina estável. Ele fuma 40 maços de cigarro por ano. Suas medicações atuais incluem ácido acetilsalicílico, b-bloqueador e nitratos. O paciente se descreve como um homem aposenta- do ativo que joga golfe duas vezes por semana. Ao exame, os pulsos carotídeos e dos membros superiores estão normais. O abdome não está sensível e a pulsação aórtica é proeminente. É fácil palpar os pulsos nas regiões femorais e poplíteas e eles parecem mais proeminentes que de hábito.
Epidemiologia
Mais prevalente em homens que em mulheres
Mais prevalente em fumantes
A incidência aumenta com a idade
Homens fumantes têm prevalência
Risco de rotura maior em mulheres
Etiologia
Tabagismo
Fator de risco mais importante
Diabetes
Protege contra o crescimento e aumento do AAA
Piora a sobrevida pós tratamento
Alterações nas metaloproteinases do tecido, que podem diminuir a integridade da parede arterial
Fisiopatologia
4 mecanismos
Degradação proteolítica do tecido conjuntivo da parede da aorta
Atividade desproporcional da enzima proteolítica na parede da aorta pode promover degradação de proteínas da matriz estrutural
Inflamação e respostas imunes
Deposição de imunoglobulina G na parede da aorta
Extensa infiltração transmural por macrófagos e linfócitos - histologia
Liberam cascata de citocinas que ativam as proteases
Estresse biomecânico sobre a parede
Diminuição da elastina
dilatação da aorta
Degradação do colágeno
predispõe à ruptura
Aumento da expressão e atividade de MMP-9; fluxo desordenado; aumento da tensão na parede; e hipóxia tecidual relativa na aorta distal
Genética molecular:
Herdabilidade significativa
não há um único defeito genético ou polimorfismo responsável
Agregação familiar: sugere etiologia poligênica
Classificação
Congênito
Natural da idade
Acelerado em pacientes com válvulas aórticas bicúspides e síndrome de Marfan
Infeccioso
Aneurisma micótico - raro
Staphylococcus e Salmonella
Chlamydia pneumoniae - aneurismas convencionais
Sífilis terciária - rara
Dor abdominal ou dorsalgia com debre
História de trauma arterial, abuso de substâncias IV, infecção local ou concomitante, endocardite bacteriana ou imunidade comprometida
Anemia, leucocitose e hemoculturas positivas
Inflamatório
Acúmulo anormal de citocinas e macrófagos no tecido doente
Ocorre fibrose perianeurismática, espessamento da parede e aderências densas
Tríade: dor abdominal, perda de peso e velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada
Massa pulsátil sensível à palpação
Proteína C reativa elevada
Rastreio
Homens a partir de 65 anos de idade
USPSTF
Ultrassonografia única: homens entre 65-75 anos que já fumaram
Rastreio seletivo em homens entre 65-75 anos que nunca fumaram
Diagnóstico
História
Fatores de risco
Desenvolvimento - hiperlipidemia, doenças do tecido conjuntivo, DPOC e hipertensão
Expansão - transplante cardíaco ou renal prévio, AVC prévio, idade avançada (>70 anos) e doença cardíaca grave
Ruptura - sexo feminino, transplante cardíaco ou renal prévio, hipertensão
Tabagismo - aumento do risco
Idade avançada
História familiar
A maioria dos pacientes não apresenta sintomas
Exame físico
Palpação abdominal
Massa abdominal pulsátil
Sensibilidade abdominal
Avaliar presença de aneurisma de artérias periféricas
Febre = suspeita de AAA infeccioso
Aneurisma roto
Tríade: dor abdominal e/ou dorsalgia, massa abdominal pulsátil e hipotensão
Testes decisivos
USG
Método de escolha
Imagens adicionais
Angiotomografia (ATG)
Angiotomografia por ressonância magnética (ARM)
mapeamento terapêutico
VHS e PCR elevados
Possível AAA inflamatório
Leucocitose, anemia relativa e hemocultura positiva
possível AAA infeccioso
Preditores de risco de ruptura
Taxa de expansão do AAA;
Aumento da espessura do trombo intraluminal;
Rigidez da parede;
Tensão da parede;
Intensidade máxima de estresse na parede do AAA
Fatores de risco
Fortes
Tabagismo
Duração - cada ano aumenta o risco em 4%
Atividade: inflamação tecidual
História familiar/hereditária
Envelhecimento
Homens >55 anos
Mulheres >65 anos
Ruptura: raramente antes dos 65 anos
Sexo masculino (prevalência)
Sexo feminino (ruptura)
Fracos
Hiperlipidemia
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)
Aterosclerose
Doença arterial coronariana: fator de risco independente
Hipertensão
Obesidade central
Não diabético
Diagnóstico diferencial
Diverticulite
Cólica ureteral
Síndrome do Intestino Irritável (SII)
Doença inflamatória intestinal
Apendicite
Torção ovariana
Hemorragia gastrointestinal (GI)
Aneurisma/Oclusão aguda da artéria esplâncnica
Abdome Agudo em geral
Aneurisma dissecante de aorta
Abordagem
Aneurisma sintomático
Reparo indicado independentemente do diâmetro
Aneurisma assintomático
Achado incidental
Vigiar até que o risco de ruptura seja superior ao risco de mortalidade operatória
Cirurgia endovascular ou aberta
Aneurisma roto
Tríade: dor abdominal e/ou dorsalgia, massa abdominal pulsátil e hipotensão
Ressuscitação imediata e avaliação cirúrgica
Indicação cirúrgica
Homens: 4,5 - 0,5 ou acima de 5,0
Mulheres: 4,0 a 4,5
O aumento de 0,5cm em 6 meses também é indicação cirúrgica para ambos
Paciente sintomático e Aneurisma Sacular independente do tamanho
Abordagem Clínica:
Visa o controle pressórico e diminuição da lesão na parede vascular
Tratamento de doenças de base
Uso de AAS, evitar microembolias
Uso de estatinas - dislipidemia/aterosclerose
Uso de Proponolol, controle da FC/evitar oscilações pressóricas