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DIARREIA AGUDA, GRUPO 3
Ana Júlia Soares
Ana Júlia Amorim
Bárbara…
DIARREIA AGUDA
Etiologia
-Norovírus- 50% dos surtos e 26% das consultas de emergência, principalmente em adultos
-Outros: Rotavírus (em bebês) , Adenovírus, Astrovírus
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Quadro Clínico
- Ocorrência de no mínimo três episódios de diarreia aguda no período de 24hrs (diminuição da consistência das fezes – fezes líquidas ou amolecidas – e aumento do número de evacuações) podendo ser acompanhados de:
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FISIOPATOLOGIA
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A nível celular, ocorre excesso de líquido no lúmen intestinal quando há deficiência na capacidade de transporte de eletrólitos do intestino delgado ou grosso ou quando cria-se um gradiente osmótico desfavorável (inibição da absorção de Na+ ou secreção ativa de Cl-) que não pode ser suplantado pelos mecanismos normais de absorção de eletrólitos.
Na membrana basolateral dos enteró-
citos, a atividade da bomba de Na+/ K+ ATPase mantém baixas concentrações intracelulares de Na+.
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DIARREIA
Consiste em diminuição na consistência das fezes, geralmente acompanhada de aumento da frequência evacuatória (> 3 episódios por dia) e aumento da massa fecal (> 200 g/dia), em alguns casos com presença de sangue e muco.
DIARREIA AGUDA
A diarreia que começa subitamente e persiste por menos de 2 semanas geralmente é causada por agentes infecciosos
Subdivididas em não inflamatórias (volumes grandes) e inflamatórias (volumes pequenos) com base nas características das fezes diarreicas.
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DIARREIA CRÔNICA
Os sintomas persistem por 4 semanas ou mais. A diarreia crônica está associada frequentemente aos distúr- bios como DII, SCI, síndromes de má absorção, doenças endócrinas (hipertireoidismo, neuropatia autônoma diabética) ou colite pósirradiação.
Diarreia Osmotica
A água é atraída para dentro do lúmen intestinal pela concentração hiperos- mótica do seu conteúdo, a tal volume que o cólon não consegue reabsorver o excesso de líquido. Isso ocorre quanto partículas osmoticamente ati- vas não são absorvidas.
Diarreia Secretoria
Ocorre quando os processos secretórios do intestino estão exacerbados.
Esse tipo de diarreia também ocorre quando ácidos biliares em excesso permanecem no conteúdo intestinal à medida que chegam ao cólon.
Diarreia Inflamatória
Está associada comumente à inflamação aguda ou crônica, ou a uma doença intrínseca do intestino grosso, inclusive colite ulcerativa ou doença de Crohn.
Evidencia-se por aumento da frequência e urgência das evacuações e dor abdominal em cólicas.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico das causas etiológicas, ou seja, dos microrganismos causadores da DDA é realizado através de exames laboratoriais por meio de hemograma; bioquímica sérica(pedir função renal – ureia e creatinina – e eletrólitos, como Na e K); além de solicitar exames de fezes (sempre direcionados) coprocultura ; EPF(exame parasitológico) e pesquisa de antígenos fecais (na suspeita de parasitoses intestinais, como os protozoários Entamoeba e Giardia)
O diagnóstico laboratorial é importante para determinar o perfil de agentes etiológicos circulantes em determinado local e, na vigência de surtos, para orientar as medidas de controle.
TRATAMENTO
Fundamenta-se na prevenção e na rápida correção da desidratação por meio da ingestão de líquidos e solução de sais de reidratação oral (SRO) ou fluidos endovenosos, dependendo da gravidade do caso.
Para indicar o plano de tratamento, é de suma importância a avaliação clínica do paciente e do seu estado de hidratação.
O Tratamento com antibiótico deve ser reservado apenas para os casos de DDA com sangue ou muco nas fezes e comprometimento do estado geral ou em caso de cólera com desidratação grave, sempre com acompanhamento médico.
Plano B
Consiste em três etapas direcionadas ao paciente COM DESIDRATAÇÃO, porém sem gravidade
Reavaliação do paciente constantemente, pois o Plano B termina quando desaparecem os sinais de desidratação, a partir de quando se deve adotar ou retornar ao Plano A;
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Ingestão de solução de SRO. A quantidade a ser ingerida dependerá da sede do paciente, mas deve ser administrada continuamente até que desapareçam os sinais da desidratação;
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GRUPO 3
Ana Júlia Soares
Ana Júlia Amorim
Bárbara Morais
Eduardo Filho
Lucas Valcari
Luiz Carlos Vilarino
Thyago Nascimento