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Sobre a constituição da disciplina curricular de língua portuguesa -…
Sobre a constituição da disciplina curricular de língua portuguesa
Introdução
Década de 1970: ampliação do acesso ao ensino e aumento do número de anos da escolarização básica
O ensino de língua portuguesa teve sua nomenclatura alterada e era voltada para o ensino da teoria da comunicação e para a formação de mão de obra
A lei n. 5.692/71 foi feita em ausência de estruturas material e física, falta de recursos econômicos e humanos para implementação e em condições contraditórias
A constituição histórica da disciplina língua portuguesa
História das disciplinas escolares: para o seu estudo, é considerado seus elementos constituintes dos saberes e práticas escolares
A disciplina língua portuguesa: do período colonial à decada de 60
A década de 1970
As mudanças no ensino fundamental,
na década de 1970
As alterações estruturais
na escolarização básica
Aumento do tempo de escolarização obrigatória no
ensino fundamental
Tornava possível a implementação das mudanças nos diferentes contextos socioeconômicos
As alterações curriculares
no ensino fundamental
O estabelecimento mínimo de um conjunto de conhecimentos comuns para o ensino de caráter nacional, acarretou em um movimento contrário do que se imaginou sobre a estruturação curricular.
Apesar de existir a necessidade de indicar disciplinas obrigatórias e conteúdos mínimos para o desenvolvimento, houve um desconforto para oficializar as propostas em um papel, como se isso pudesse ferir a autonomia dos sistemas estaduais de ensino
A necessidade de um currículo mínimo e o segmento da legislação sobre as reformas de ensino fez com que não se considerasse o sentido do termo matéria, mas se compreendesse o termo disciplina no sentido tradicional.
A noção de matéria serviu para agrupar e denominar conjuntos de disciplinas.
Há uma associação entre a matéria de comunicação e expressão e a disciplina de língua portuguesa.
Tudo indica que houve uma confusão semântica entre os produtores de material didático ocasionadas pelas alterações sofridas no termo matéria, área de conhecimento e disciplina.
Os Guias curriculares para o ensino de 1o grau no estado de São Paulo
Os guias curriculares produzidos na década de 70 tiveram sua publicação financiada com recursos da quota federal do salário - educação.
Segundo o Guia, ensino e aprendizagem baseava-se na estruturação, com a repetição e o treino, até que o aluno assimilasse o conteúdo.
De acordo com a introdução do primeiro texto dos Guias Curriculares de São Paulo, os Guias não seriam modelos de reprodução, mas pontos de referência.
“Nas Considerações Gerais do Guia” há a afirmação que os Guias curriculares foram criados levando em consideração um conjunto de diretrizes de diversos campos do conhecimento.
Os Guias Curriculares se basearam nas ideais de de Jerome Bruner. Com base nas ideias do autor, há o enfatismo no desenvolvimento de habilidades, criatividade e responsabilidade do aluno.
Com base nas ideias dos Guias curriculares, informação, comunicação e criatividade ou mesmo comportamento e habilidades são compreendidas em uma perspectiva construtivista. Dessa forma, não se encontra nas diretrizes curriculares dos períodos analisados, ligação com os termos encontrados na teoria da comunicação.
O ensino de língua portuguesa
na composição dos Guias curriculares
3 more items...
Possibilitar a existência de um ensino homogêneo
Deixar os professores e a escola construírem o currículo
Instrução metodológica
Período marcado pela diversidade de perspectivas
Sem planejamento para a realização
Condições de democratização são amplificadas na década de 70: maior contratação e formação de professores
Ditadura militar: ensino: desenvolvimento do uso da língua
Aluno: emissor-receptor de códigos
Concepção de língua como sistema > concepção de língua como comunicação
Ampliação do conceito de leitura
Promover a comunicação e inserção social
Inclusão tardia no currículo brasileiro: últimas décadas do século XIX
Período colonial: português, lingua geral e latim
Português: instrumento para alfabetização
Metade do século XVIII as reformas pombalinas tornam o português obrigatório e proíbe o uso de outras línguas, porém ainda de caráter instrumental
Prezava-se pelo escrever bem e não mais o falar bem
Anos 50: real modificação na disciplina: democratização do acesso à escola
1950: gramática e texto, estudo da língua e sobre a língua constituem a disciplina de português
As disciplinas curriculares são campos autônomos que produzem saberes e práticas próprios.
Novas possibilidades epistemológicas das disciplinas: perspectiva historiográfica e sociológica
Dissonâncias na composição curricular para o ensino do 1º grau
Universidade Federal de Pernambuco
Metologia de Ensino de Língua Portuguesa I
Profª. Andrea Silva Moraes
Discentes: Maria Luiza Cintra Bione; Nycole Dafne de Araújo Batista; Raissa Emília Alves Salgueiro e Yasmim da Silva Gomes