O comportamento alimentar se relaciona diretamente ao controle da
ingestão alimentar, pois é ele que conduz às escolhas. Para que esse controle funcione é necessário que haja um equilíbrio entre as informações externas (sabor, textura, familiaridade,oferta de alimentos..) e as próprias informações fisiológicas do indivíduo (neurotransmissores, hormônios, taxa metabólica, estados do sistema gastrointestinal, tecidos de reserva, formação de metabólitos e receptores sensoriais.
Fome, apetite e saciedade são sensações FUNDAMENTAIS na regulação da fisiologia do comportamento alimentar.
Fome: necessidade fisiológica de comer Ainda podemos destacar a fome hedônica, que seria o apetite, que
corresponde ao desejo de comer um alimento ou grupo de alimentos específico, e do qual se espera ter satisfação e prazer
Depois de ingerir um determinado alimento, uma variedade de informações chega ao cérebro – dependendo da quantidade e do tipo de comida ingerida. Podemos considerar que começamos a comer porque "TEMOS FOME" e seguimos comendo porque "QUEREMOS COMER"
Paramos de comer quando temos sinais de saciedade
e saciação. Porém, ato de parar de comer não depende apenas da cessação dos sinais metabólicos de fome, mas também de fenômenos psicossenso-riais, cognitivos e neuro-hormonais.
De acordo com Poulain e Proença,as escolhas alimentares podem
ser guiadas por dois tipos de determinantes: aqueles relacionados aos alimentos, como o sabor, e aqueles relacionados ao “comedor”, ou seja biológicos, socioculturais e psicológicos.
Quando comemos temos que tratar de prazer, saúde, significados e códigos simbólicos, as relações proporcionadas pela alimentação, questões emocionais, de identidade cultural e social e tomada de decisões.