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RCC 7, ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL (AAA) - Coggle Diagram
RCC 7
ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL (AAA)
É a dilatação patológica e permanente da aorta, com a presença de diâmetro > 1,5x o diâmetro anteroposterior esperado para o segmento.
EPIDEMIOLOGIA
4-6x Homens > Mulheres
A prevalência aumenta com a idade e com o tabagismo.
Mais de 90% dos aneurismas se originam abaixo das artérias renais.
Nas mulheres há maior risco de ruptura dos aneurismas.
ETIOLOGIA
Tabagismo
Aterosclerose
FISIOPATOLOGIA
Degradação proteolítica do tecido conjuntivo da parede da aorta
Atividade desproporcional da enzima proteolítica promovendo degradação de elastina e colágeno da matriz estrutural
Inflamação e respostas imunes
Cascata de citocinas e deposição de imunoglobulina G
Estresse biomecânico
Redução dos níveis de elastina (dilatação da aorta) e colágeno (ruptura) no sentido distal da aorta.
Genética molecular
CLASSIFICAÇÃO
Fusiforme
Sacular
Congênito
Infeccioso
Inflamatório
RASTREAMENTO
USG de abdome
Todos: Homens 65-75 anos de idade que já fumaram
Seletivo: Homens 65-75 anos que nunca fumaram; fatores de riscos + idade + parente de 1° grau com AAA
QUADRO CLÍNICO
AAA Inflamatório
Tríade: Dor abdominal + Perda de peso + VHS aumentado
Outros: Massa pulsátil sensível à palpação + PCR elevada
AAA Infeccioso
Dor abdominal ou dorsalgia + Febre + História de trauma arterial, abuso de substâncias IV, endocardite bacteriana ou imunidade comprometida + Anemia, leucocitose
Maioria são assintomáticos
AAA Roto
Tríade: Dor abdominal/dorsalgia + massa abdominal pulsátil + Hipotensão
DIAGNÓSTICO
Exame Físico
Sinais Vitais:
FOCO na PA
Exame do abdome:
Palpação em busca de sensibilidade e uma massa abdominal pulsátil.
Palpação dos pulsos
: Em busca de aneurismas das artérias periféricas.
Exame Complementares
USG abdome:
diâmetro maior ou igual a 3 cm
Angiotomografia (ATG) ou Angiografia por RM (ARM)
: Mapeamento anatômico para o planejamento operatório
VHS e PCR
: Sinais de inflamação
Hemograma e Hemoculturas
: Sinais de infecção
História
Maioria assintomáticos.
Minoria: Dor abdominal / dorsalgia / irradiação para virilha.
HPP
:
História de tabagismo
Idade avançada
Parente de 1° grau com AAA
História de cirurgia abdominal prévia ou reparo de aneurisma prévio
Fatores de Riscos associados:
Desenvolvimento de AAA: hiperlipidemia, doenças do tecido conjuntivo (Marfan), DPOC, HAS.
Expansão de AAA: transplante cardíaco ou renal prévio, AVC prévio, idade > 70 anos e doenças cardíacas graves.
Ruptura de AAA: sexo feminino, transplante cardíaco ou renal prévio, HAS.
FATORES DE RISCOS
Fortes
Tabagismo :warning:
História Familiar +
Idade avançada (> 55 anos)
Sexo masculino
Sexo feminino (risco ruptura)
Distúrbios congênitos do tecido conjuntivo
Fracos
Hiperlipidemia
DPOC
Aterosclerose
HAS
Alta estatura
Obesidade Central
Não diabéticos
TRATAMENTO
AAA ROTO
Medidas Gerais de Ressuscitação:
Ofertar O2 suplementar ou IOT; Acesso venoso central; Cateter urinário; Administrar 2L (máx.3,5 L) de fluido para elevar a PA, hemoderivados ([] hemácias, plasma fresco congelado e plaquetas); Transfusão sanguínea se necessária.
Reparo cirúrgico Urgente!
AAA SINTOMÁTICO NÃO ROTO
Reparo endovascular (EVAR) ou via aberta.
AAA ASSINTOMÁTICO
(Achado Acidental)
PEQUENOS (4 - 5,5 cm)
Vigilância + Monitoramento (USG a cada 6 meses, se maior que 4 cm; e a cada 2 anos, se menor que 4 cm) + Controle dos fatores de riscos (abandono do tabagismo, controle da HAS, tratamento da hiperlipidemia).
EXTENSOS ( > 5,5 cm H e > 5,0 cm M)
Reparo endovascular (EVAR)
Manejo Peri operatório
Profilaxia de TVP
Antibiótico profilaxia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Diverticulite
Cólica Ureteral
Síndrome do Intestino Irritável
Doença Inflamatória Intestinal
Apendicite Aguda
Torção Ovariana
Hemorragia gastrointestinal
Aneurismas da artéria esplâncnica
COMPLICAÇÕES
Síndrome Compartimental Abdominal
Íleo paralítico
Obstrução Intestinal
Lesão renal Aguda
Síndrome pós implantação
Função sexual prejudicada
Pseudoaneurisma anastomótico
Dilatação do colo aótico
Infecção do enxerto
Vazamento (endoleak)
Embolização