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Hemorragias da 1° metade da gestação, Profilaxia, SISTEMA ABO - Coggle…
Hemorragias da 1° metade da gestação
ABORTAMENTO
Interrupção voluntária ou não da gravidez antes de 20° semana ou feto < 500g
Classificação
: cronologia (precoce - até 12° sem / tardio - 12 a 20 sem) e intenção (espontâneo e provocado)
Abortamento habitual: 3 ou mais abortamentos espontâneos
Etiologia
Anomalias Cromossômicas: 50 - 80%;
Fatores Maternos: infecção aguda grave; DM tipo 1; aderências intrauterinas; miomatose; malformações uterinas
Incompetência istmocervical;
Causas imunológicas: SAF(trombofilia autoimune - trombose e infartos placentários); Aloimune
Formas Clínicas e Condutas
Ameaça de abortamento: QC (sangramento leve, colicas ou não, colo fechado); USG (saco gestacional irregular, BCF normal); C (expectante e medidas não farmacológicas).
Abortamento inevitável: processo de perda iniciou. QC (sangramento importante, dor, colo dilatado, sem expulsão do concepto); USG (irregularidade do saco, BCF ou não); C (internação, estabilização e curetagem).
Abortamento Completo: eliminação total do concepto (+ na 10°s). QC (sngramento e cólica com parada após eliminação, colo fechado); USG (s/ conteúdo intrauterino, espessura end <= 15mm); C (expectante, ambulatorial).
Abortamento incompleto: eliminação parcial dos produtos do concepto (expulsão do feto). QC (sangramento persistente, volume uterino menor, colo pervio com saída de restos ovulares); USG (conteúdo amorfo e heterogêneo, espessura >=15mm); C (esvaziamento, pode usar misoprostol).
Abortamento retido: retenção do produto conceptual sem vitalidade por dias ou semanas. USG (saco irregular, vesícula alterada, sem BCF com CCN >=7mm); C (expectante ou ativa)
Abortamento infectado: tentativa de esvaziar o útero com uso de instrumentos inadequados e técnicas inseguras. TTO: ampicilina + gentamicina + clindamicina.
Técnicas de esvaziamento uterino
Medicamentoso: misoprostol e ocitocina.
Cirúrgico: AMIU (aspiração manual intrauterina); Aspiração a vácuo e Curetagem uterina.
Legislação para interrupção voluntária da gravidez no Brasil
Abortamento terapêutico (vida da mãe em risco), abortamento humanitário (casos de violência sexual) ou abortamento em casos de anencefalia USG > 12 sem - s/ calota craniana e parênquima cerebral).
GRAVIDEZ ECTÓPICA
Principal causa de morte materna no 1° trimestre. É a gestação cuja implantação e desenvolvimento do ovo ocorrem fora da cavidade endometrial.
Principal etiologia é deficiência na motilidade tubária
Fatores de risco
Antecedente de gravidez ectópica, antecedente de cirurgia tubária, DIP, endometriose, alterações anatômicas na tuba, tabagismo...
Diagnóstico
Tríade clássica: dor abdominal + sangramento vaginal e atraso ou irregularidade menstrual
Exame físico: normal ou com instabilidade hemodinâmica. Quando agudo pode ter: sinal de cullen, sinal de blumberg, sinal de proust.
Exame complementar: Dosagem de beta-HCG (tende a ser menor); USG (saco gestacional fora da cavidade uterina); Progesterona (<5ng/dL)
Tratamento
Conduta expectante :beta-HCG baixo (repouso até queda do beta - se não tiver usar metotrexato IM)
Tratamento medicamentoso: metotrexato
Tratamento cirúrgico: em caso de GE rota ou GE íntegra com contraindicação do tratamento clínico. A salpingostomia por laparoscopia é padrão ouro.
DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL
Conjunto de alterações de origem gestacional que surge a partir do trofoblasto - proliferação anormal dos tipos de epitélio trofoblástico.
Engloba: mola hidatiforme e a neoplasia trofoblástica gestacional.
Mola Hidatiforme
Caracterizada histologicamente por anormalidades nas vilosidades coriônicas - proliferação trofoblástica e edema do estroma viloso. Completa ou parcial.
Mola completa: diploide, ausência do concepto, hiperplasia trofoblástica difusa e hidropsia vilosa focal. Beta-HCG > 100.000 UI/l; complicações comuns; evolui em até 20% para neoplasia
Mola parcial: triploide, concepto malformado, hiperplasia focal e hidropsia. Beta-HCG < 100.000UI/l, complicações raras, evolui 5% p/ neoplasia
Quadro Clínico
Útero aumentado para a IG, pode ter sangramento vaginal. É comum náuseas e vomitos.
Diagnóstico
USG sugestivo com altos níveis de beta-hCG (> 200.000 e na parcial < 100.000). Diagnóstico definitivo só após análise histopatológica.
Tratamento
Tratar complicações, esvaziamento molar e seguimento
Neoplasia trofoblástica gestacional
Tumores caracterizados por invasão miometrial e potencial para metástase. Tem as seguintes classificações histológicas: mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico de sítio placentário e tumor trofoblástico epitelioide.
DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
Também conhecida como eritroblastose fetal - condição em que o tempo de vida das hemácias do feto está reduzido pela ação de anticorpos específicos produzidos pela mãe que atravessaram a placenta - anemia no concepto.
Incompatibilidade sanguínea materno-fetal
Manifestações Clínicas
As manifestações clínicas variam de anemia fetal leve assintomática, hidropsia fetal com anemia grave, até óbito fetal.
Profilaxia
Diagnóstico
USG, doppler, cardiotocografia. Coombs indireto, marcador de risco (Se negativo, repetir com 28,32,36 e 40 sem e no pós-parto. Se positivo, mensalmente). Amniocentese; cordocentese (avaliação de anemia fetal)
Tratamento
Nos prematuros com doença grave - transfusão sanguínea
Imunoglobulina anti-D - todas as gestantes RhD negativo a partir de 28 semanas de IG - coobs indireto negativo. Dose única 300mcg IM.
Se no pós parto (até 72hrs), se RN Rh +.
SISTEMA ABO
SISTEMA RHD
Se antígeno D - Rh + e se estiver ausente Rh -.
Maioria dos casos de incompatibilidade, menor gravidade. A mãe deve ser O e o concepto A, B ou AB.