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Neoplasias do SNC - Coggle Diagram

- - - - Presença de paralisia de nervo craniano é o melhor grupo preditor para o diagnóstico de neoplasia encefálica
  - - - Perda da olfação
      - Cefaleia
      - Papiledema bilateral
      - Anosmia
  - - - Proptose do olho
      - Exotropia
  - - - Diplopia
      - Cefaleia
  - - - N. abducente: mais extenso par craniano, sendo afetado com relativa frequência nas síndromes de hipertensão intracraniana (neoplasia c/ efeito de massa)
  - - - Se o tumor crescer anteriormente, os V e VI pares cranianos serão acometidos; se crescer pósteroinferiormente, afetará os nervos IX, X e XI.
        
        NC VIII
        
        Schwanoma vestibular (neurinoma acústico)
        
        Hipoacusia
        
        Zumbido
        
        Surdez súbita
        
        Meningioma
        
        NC V ao XI
        
        Cistos epidermóides
        
        NC XII
        
        Schwanomas do XII
        
        hemiatrofia da língua
        
        NC IX, X ou Xl
        
        disfagia, rouquidão e fraqueza do ombro
- - - - Sinais e sintomas mais comuns: cefaleia, vômitos, convulsões e paresia de membros
    - - Aspecto de Dural Tail
        
        Colado, parece "chiclete"
  - - - Redução da acuidade auditiva, zumbido, desequilíbrio, parestesia, hipoestesia, dor facial por acometimento do V nervo, paresia facial por envolvimento do VII nervo e ataxia
        
        Se houver compressão das estruturas da fossa posterior, o paciente pode apresentar hidrocefalia e evoluir com cefaleia, sonolência e outros sinais de HIC
    - - Audiometria e exame de imagem, de preferência RNM de crânio
        
        O meningioma constitui um dos seus diagnósticos diferenciais
- - - - Astrocitoma pilocítico (I)
        
        Astrocitoma difuso (II)
        
        Astrocitoma anaplásico (III)
        
        Glioblastoma multiforme (IV)
        
        Tumor pleomórfico, com atividade celular e proliferação microvascular ou necrose. É o segundo tipo de tumor cerebral primário mais comum, correspondente a 15% de todos os tumores contra 36% dos meningiomas.
        
        Corresponde, ainda, a 55% de todos os gliomas, sendo também o tumor mais agressivo do sistema nervoso, com prognóstico ruim e sobrevida média de 2 anos. Além disso, é mais frequente em adultos entre 35 e 70 anos. Sobrevida de 9 a 12 meses. 15% de todas as neoplasias intracranianas e 60% dos astrocitomas.
        
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        Tumor com alta taxa de mitose, com atipia nuclear, porém sem proliferação endotelial ou necrose. Apresenta evolução bastante agressiva e prognóstico reservado. Preferência por 40 a 55 anos.
        
        Quadro clínico - Convulsão, déficit neurológico focal e sintomas de HIC.
        
        Diagnóstico - TC: Lesão infiltrativa hipodensa, com limites geralmente indefinidos.
        
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        Crescimento lento, e os pacientes sobrevivem mais tempo do que em caso de glioma de alto grau. Encontrados no cérebro e na medula espinal, uma pequena porcentagem está presente na medula espinal de adultos e crianças. Adulto jovem, entre 20 e 45 anos.
        
        Quadro clínico - início lento de dor nas costas e déficits neurológicos. A dor, geralmente, está localizada sobre a região do tumor, mais comumente na região cervical. Sintomas neurológicos incluem parestesias nos braços ou nas pernas, com fraqueza e dormência objetiva.
        
        Diagnóstico - TC: Lesão infiltrativa, iso ou hipodensa, usualmente com limites indefinidos. Não realça ao contraste.
        
        Tratamento - O acompanhamento adequado envolve reconhecimento, tratamento dos sintomas – como convulsões – e cirurgia com ou sem terapia adjuvante.
        
        Crescimento lento, geralmente bem demarcado, e é frequentemente cístico e curável, se completamente retirado, com prognóstico favorável para a maioria.
        
        Ocorre principalmente em crianças e adultos jovens e, geralmente, cresce no hemisfério cerebelar e em volta do III ventrículo.
        
        Quadro clínico - Tende a ser de linha média e pode causar sintomas associados a esse local. Um grande tumor cerebelar pode causar hidrocefalia obstrutiva e pode apresentar dor de cabeça e letargia, história de desequilíbrio, queda ou incoordenação.
        
        Diagnóstico - TC: Tumor circunscrito sólido-cístico. Realce pelo contraste.
        
        Tratamento - O objetivo da cirurgia é retirá-lo completamente.
    - - 2 a 5% dos gliomas
        
        atinge entre 30-50anos, com média de 43 anos
        
        Origina-se dos oligodendrócitos
        
        Localização de maior ocorrência é frontal (50%), seguida pela parietal e pela occipital
        
        Manifestações:
        
        Convulsão seguida de sintomas e sinais de hipertensão intracraniana e déficit focal motor e visual
    - - 3 a 4% dos gliomas
        
        Atinge mais homens que mulheres e tem um pico de incidência aos 5 anos de idade e outro entre 25 e 35 anos.
        
        Origina-se das células ependimárias
        
        Localizase no quarto ventrículo, assim como dentro e na proximidade do terceiro ventrículo e dos laterais
        
        Manifestações:
        
        Cefaleia seguida de náuseas e vômito
        
        Disfunções cerebelares
        
        A obstrução da drenagem liquórica pode levar à hidrocefalia com HIP aguda
        
        Apresenta as variações celular, papilar, células claras, anaplásica (maligna), mixopapilar, subependimoma.
    - - 20% dos tumores do plexo coroide. Grau III. Principalmente 2 a 4 anos. Mais nos ventrículos laterais.
        
        Quadro clínico - Sintomas secundários a hidrocefalia
        
        Diagnóstico - TC: Lesão intraventricular relacionada com os plexos coroides, com aspecto de couve-flor. Associado a hidrocefalia e edema. Lesão heterogênea. Iso ou hiperdenso em relação ao córtex e realça ao contraste
- - - - Em 10-40% dos casos encontram-se associados à síndrome de von Hippel-Lindau (vHL).
        
        Geralmente ocorrem em adultos, mas podem aparecer na Síndrome de Von Hippel-Lindau em jovens.
        
        A fossa posterior é a região mais acometida, seguida da medula espinhal e ocasionalmente de lesões supratentoriais. Na fossa posterior os tumores localizam-se no verme e hemisférios cerebelares, bem como no quarto ventrículo
        
        Por se apresentarem como massa de crescimento lento na fossa posterior, estes tumores manifestam-se clinicamente pela obstrução do fluxo do líquor e consequente hipertensão intracraniana.
        
        Os sinais e sintomas mais frequentes são cefaléia, vômito, tontura, ataxia e distúrbios da marcha.
        
        A angiografia, bem como a ressonância nuclear magnética e tomografia axial computadorizada, são os métodos de neuroimagem de escolha para o diagnóstico de hemangioblastomas.
        
        A cirurgia é o tratamento de escolha para a maioria dos hemangioblastomas.
        
        Podem estar associados a outras doenças, como policitemia (quantidade elevada de células sanguíneas), cistos pancreáticos e síndrome de Von Hippel-Lindau.
- - - - A etiologia do meduloblastoma é desconhecida na maioria dos pacientes, mas o meduloblastoma pode ocorrer com certas síndromes (p. ex., de Gorlin, de Turcot).
    - - Os pacientes apresentam vômitos, cefaleia, náuseas, alterações visuais (p. ex., visão dupla) e andar desajeitado.
        
        O diagnóstico baseia-se em RM e biópsia/ressecção do tumor. O tratamento é uma combinação de cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
        
        O prognóstico depende do estágio, histologia e parâmetros biológicos (p. ex., histológico, citológico, molecular) do tumor e da idade do paciente.
        
        Maiores de 3 anos de idade: 50 a 60% de probabilidade de sobrevida livre da doença em 5 anos se o tumor é de alto risco e 80% se o tumor é de risco médio.
        
        Menores de 3 anos de idade: o prognóstico é mais problemático, em parte porque cerca de 40% das crianças têm doença disseminada no diagnóstico. Crianças que sobrevivem apresentam o risco de deficits neurocognitivos a longo prazo (p. ex., memória, aprendizado verbal e função executiva).
- - - - Especialmente associados a Síndrome da Imunodeficiência adquirida e ao Transplante de órgãos
  - - - (+) comum: Linfomas não Hodgkin, de grandes células B
  - - - o agente quimioterápico (+) importante é o Metotrexate em altas doses
- - - - Cirurgia, Radioterapia (RT) e Quimioterapia (QT), com o objetivo de obter o controle do tumor.
    - - visa melhorar os sintomas e da qualidade de vida