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Doença de Parkinson - Tratamento - Coggle Diagram
Doença de Parkinson - Tratamento
Medicamentos dopaminérgicos
Levadopa
A levodopa é o tratamento de primeira linha para a DP e é combinada com um inibidor da dopadescarboxilase, ou
carbidopa
ou
benserazida
, que reduz a dose necessária em cerca de 10 vezes, e diminui os efeitos adversos periféricos.
Bem absorvida no intestino delgado, com meia-vida plasmática curta (cerca de 2 horas).
Compostos orais e subcutâneos de liberação lenta.
Cerca de 80% dos pacientes mostram melhora inicial com a levodopa, particularmente da rigidez e da bradicinesia, e cerca de 20% têm as funções motoras restauradas até o normal.
É o tratamento de primeira linha da DP e é combinada com um inibidor de dopadescarboxilase, ou carbidopa, ou benserazida.
Reduz a dose necessária em cerca de 10 vezes, e diminui os efeitos adversos periféricos.
Efeitos adversos: Movimentos involuntários (discinesia), rápidas flutuações no estado clínico, náuseas, anorexia e hipotensão
Inibidores da MAO-B
A rasagilina, um fármaco muito semelhante, não apresenta o efeito adverso da seleginina e pode retardar a progressão da doença, assim como aliviar os sintomas
Esses medicamentos bloqueiam uma enzima que quebra a dopamina, permitindo que ela permaneça no receptor por mais tempo
seleginina
É inibidor seletivo para a MAO-B que não tem os efeitos periféricos adversos dos inibidores não seletivos da MAO usados para tratar a depressão, e em contraste com eles
A seleginina é metabolizada a anfetamina e às vezes causa excitação, ansiedade e insônia.
Não provoca a “reação ao queijo” ou interage tão frequentemente com outros fármacos
A safinamida inibe tanto a MAO-B quanto a síntese de dopamina.
Outros fármacos usados na doença de Parkinson
Antagonistas da acetilcolina
Os receptores muscarínicos da acetilcolina exercem efeito inibitório nos terminais nervosos dopaminérgicos, cuja supressão compensa a falta de dopamina.
Os efeitos adversos incluem: boca seca, constipação intestinal, comprometimento da visão e retenção urinária.
São problemáticos, e hoje esses antagonistas são raramente usados, exceto para tratar os sintomas parkinsonianos nos pacientes que recebem fármacos antipsicóticos
Os fármacos utilizados são orfenadrina, prociclidina e triexifenidil.
Amantadina
Foi introduzida como fármaco antiviral, e em 1969 descobriu-se por acidente que ela era benéfica na DP.
Muitos possíveis mecanismos para sua ação foram sugeridos com base na evidência neuroquímica de aumento na liberação de dopamina, inibição da captação de aminas ou ação direta nos receptores de dopamina
É menos eficaz que a levodopa ou a bromocriptina no tratamento da DP, mas é eficaz na redução da discinesia induzida pelo tratamento prolongado com levodopa.
Agonistas da dopamina
A bromocriptina, a pergolida e a cabergolina apresentam uma ligeira maior seletividade pelos receptores D2/3 do que pelos receptores D1
Bromocriptina
Inibe a liberação de prolactina pela adeno-hipófise, foi inicialmente introduzida para o tratamento da galactorreia e da ginecomastia.
Sua utilidade é limitada pelos efeitos adversos como náuseas e vômitos, sonolência e risco de reações fibróticas nos pulmões, retroperitônio e pericárdio.
Pramipexol e Ropinirol
São seletivos para D2/3 e mais bem tolerados, e não mostram flutuações na eficácia associada à levodopa
Entretanto, eles causam sonolência e as vezes alucinações e evidências recentes sugerem que eles podem levar à predisposição de comportamento compulsivo, relacionado com a função de “recompensa” da dopamina.
Uma desvantagem dos atuais agonistas da dopamina é a sua curta meia-vida plasmática (6 a 8 horas), necessitando de dosagem 3 vezes/dia, embora formulações de liberação lenta diária estejam disponíveis.