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HEPATITES VIRAIS, dropped image link, Tutora Niedja Grupo 4 - Problema 19…

- - - - As formas de transmissão são idênticas às da hepatite B, sendo:
        
        Por relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;
        
        Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e parto;
        
        Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos);
        
        Compartilhamento de materiais de higiene pessoal;
        
        Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança;
        
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    - - Estima-se que 15 a 20 milhões de pessoas no mundo sejam acometidas pelo HDV. No Brasil, a hepatite D (Delta) apresenta taxas de prevalência elevadas na Bacia Amazônica. Atualmente, 41% e 27% dos casos notificados concentram-se nos estados do Amazonas e Acre, respectivamente.
      - Fisiopatolgia
        
        A lesão decorre do efeito citopático direto do vírus e frequentemente evolui para cronicidade.
        
        A infecção pode ocorrer em dois padrões: como coinfecção – em que o indivíduo se infecta simultaneamente pelo HDV e pelo HBV – e superinfecção aguda do HDV em portadores de HBV.
        
        Tratamento
        
        Os medicamentos não ocasionam a cura da hepatite D. O objetivo principal do tratamento é o controle do dano hepático.
        
        Atualmente, as terapias são compostas por alfapeguinterferona 2a e/ou um análogo de núcleosídeo ou nucleotídeo. Todos os pacientes com hepatite D devem ser encaminhados a um serviço especializado.
        
        Profilaxia
        
        A imunização para hepatite B é a principal forma de prevenção da hepatite Delta, sendo universal no Brasil desde 2016. Outras medidas envolvem o uso de preservativo em todas as relações sexuais e o não compartilhamento de objetos de uso pessoal – como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
- - - - Externamente, o fígado é dividido anatomicamente em lobos direito e esquerdo e dois lobos acessórios (o quadrado e o caudado) segundo as reflexões do peritônio e os vasos que irrigam o fígado e a vesícula biliar. Além dessa divisão, ainda existe a divisão funcional do fígado, dividindo-o em parte direita e parte esquerda (lobos portais), cujos tamanhos são mais proporcionais do que os dos lobos anatômicos.
- - - - O Hepatócito que lida com essas moléculas seguindo 3 passos fundamentais:
        
        Captação de substância basolateral
        
        Processamento: transporte e modificação química intracelular através de numerosas enzimas e cofactores – permite posterior excreção a nível renal ou pela bile
        
        Secreção de substâncias: 1- “excreção” através da membrana apical para a bile; 2- secreção para o plasma (substância reutilizada ou excretada por outras vias)
        
        Alguns compostos são completamente digeridos dentro dos lisossomas dos hepatocitos, outras sofrem séries de biotransformações que geralmente ocorrem em duas fases
        
        Reações de fase 1: oxidação/redução - composto mais polar (enzimas citocromos P-450 - catalisam reações de hidroxilações)
        
        Reações da fase 2: hepatócito procede à conjugação dos metabolitos formados na fase I com compostos como o glucuronato, sulfato e glutationa - produzir compostos mais hidrofílicos e/ou menos tóxicos que rapidamente são secretados no sangue ou na bile.
- - - - A sua fase aguda geralmente se cura sozinha e apenas de 5 a 10% dos casos chegam a fase crônica após 6 meses
        
        As maiores complicações da fase crônica são o desenvolvimento de cirrose e neoplasias de fígado, além da formação de fibroses pela excessiva cicatrização do fígado
- - - - O brasil é uma região de baixa endemicidade para a infecção do vírus da hepatite C
        
        A região norte detém a maior taxa de soroprevalência
  - - - Como boa parte da sua contaminação é por contato direto 9ex.: sangue), após exposições com material contaminado o indivíduo deve ser acompanhado com pesquisa de HCV-RNA um após a exposição, se positivo tratamento imediato
- - - - É mais comum em:
        
        Crianças (pico entre 5 e 6 anos)
        
        Adolescentes
        
        Regiões tropicais subdesenvolvidas
  - - - O vírus da hepatite A resiste ao pH ácido do trato digestivo alto e, assim, após ingerido, penetra na mucosa intestinal chegando ao fígado através da circulação porta
        
        As partículas virais se proliferam e se concentram no citoplasma dos hepatócitos sendo posteriormente excretadas na bile
  - - - MS recomenda aplicação de dose única aos 15 meses de vida
  - - - Devem-se evitar drogas com potencial hepatotóxico (ex.: paracetamol) assim como não se deve ingerir álcool por pelo menos 6 meses
- - - - Comum na Ásia e na África
    - - Em todo o globo, incluindo países desenvolvidos do ocidente
- - - - Fase pré-ictérica;
        
        Fase ictérica;
        
        Fase de convalescência;
      - Podem ocorrer formas fulminantes, sendo mais frequentes nas formas B e D.
- - - - Diagnóstico laboratorial
        
        Se baseia na elevação das transaminases (que indica lesão dos hepatócitos), e da bilirrubina; na positividade dos marcadores m sorológicos e, em algumas situações, no tempo de protrombina, albumina, fosfatase alcalina, leucograma e sumário de urina.
      - Diagnóstico etiológico
        
        Feito pela presença dos marcadores virais.