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Segurança do paciente, Bibliografia: https://portal.coren-sp.gov…
Segurança do paciente
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Cateteres e sondas
- Orientar profissionais da área, a terem atenção na administração, para não ocorrer confusão entre conexões.
- Aconselhar que pacientes e familiares não façam o manuseio dos dispositivos, não devendo realizar conexões ou desconexões, e que sempre solicitem a presença do profissional de enfermagem.
- Identifique cateteres arteriais, venosos, peridurais e intratecais com cores
diferentes para garantir o manuseio seguro.
- Evite a utilização de injetores laterais nos sistemas arteriais, venosos,
peridurais e intratecais
- Fazer a higienização das mãos antes de manusear os sistemas de infusão.
- Deve-se realizar a desinfecção das conexões de cateteres com solução antisséptica alcoólica e gaze, por três vezes com movimentos circulares, antes de desconectar os sistemas.
- Averiguar todos os dispositivos, desde a inserção até a conexão, antes de fazer as reconexões, desconexões ou administração de medicamentos e soluções.
- Posicione os sistemas de infusão (equipos, buretas, extensões) em diferentes sentidos, como os de infusão intravenosa posicionados para a parte superior do leito, no sentido da cabeça do paciente, e sistemas de infusão de dietas enterais em direção à parte inferior, no sentido dos pés.
- Fazer a passagem de plantão entre turnos e entre unidades de internação com dupla checagem das conexões dos dispositivos.
- Padronizar o uso de seringas específicas e sistemas de infusão com conexão
Luer Lock na administração de medicamentos por via oral ou por sondas enterais.
- Os equipos de cor azul são utilizados exclusivamente na infusão de dietas enterais.
- Fazer a identificação da bomba de infusão onde a dieta está sendo administrada.
- Todas as instituições devem fornecer treinamento de novos equipamentos.
- Encorajar pacientes e familiares a confirmar medicamentos e soluções que serão administradas afim de prevenir erros de administração.
Cirurgia segura
- Utilização de check list trás muitos benefícios ao processo.
- Verificar com a equipe se o procedimento foi entendido de forma clara e se não restam dúvidas sobre o mesmo e sobre os materiais que serão utilizados.
- Identifique corretamente o paciente.
- Verificar se o prontuário é correto do paciente, como os procedimentos cirúrgicos
e anestésicos foram planejados e se estão anotados no prontuário e se os
exames laboratoriais e de imagem são de fato do paciente.
- Confirme se os materiais imprescindíveis para realizar o procedimento
encontram-se na sala e se o carrinho de emergência está completo.
- Desenvolver listas de verificação específicas e utilizar nas diferentes etapas do
processo.
Para uma maior segurança do paciente durante o procedimento, estimule a utilização da a lista de verificação
recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS):
- Checar imediatamente antes (sign in - realizado antes da indução
anestésica),
- Checar antes (time out - realizado antes da incisão na pele),
- Checar
depois (sign out - realizado antes de o paciente sair da sala de cirurgia).
- A lista de verificação, seguindo as etapas da OMS deve ser feita em voz alta e registrado no prontuário que o procedimento foi realizado e anotados também os nomes dos profissionais que participaram.
- A marcação cirúrgica deve ser clara e sem ambiguidade, devendo ser visível
mesmo após o paciente preparado e coberto.
- O local é marcado em todos os casos que envolvam lateralidade (direito/esquerdo), múltiplas estruturas (dedos das mãos/pés, lesões) ou múltiplos níveis (coluna vertebral).
- Se houver recusa do paciente em demarcar determinada região, ou o paciente não estiver orientado, a instituição deverá adotar mecanismos que assegurem o local correto, a intervenção correta e o paciente correto.
Sangue e Hemocomponentes
- A infusão só poderá acontecer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade.
- Orientar o paciente ou algum responsável (família, responsável legal,
advogado) a participar das decisões do cuidado.
- Identifique características específicas quanto à maturidade, condições clínicas e legais que possibilitam assumir suas responsabilidades, como pacientes pediátricos, psiquiátricos, anestesiados, em tratamento intensivo ou emergencial.
- Esteja atento as fragilidades do paciente e a fase do tratamento ou doença, como a fadiga, estresse, dor e desconforto, associadas à ansiedade e ao medo, uma vez que estes aspectos podem influenciar as respostas do paciente.
- Fortalecer o vínculo da família e paciente com a equipe ajuda no processo, pois se sentirão a vontade para informar qualquer sintoma, a história e o tratamento.
- Compartilhar decisões sobre o tratamento e procedimento, destacando benefícios riscos e prejuízos.
- Utilize linguagem clara e de fácil atendimento, ao explicar os procedimentos, para que pacientes e familiares não fiquem com dúvidas. Utilizar formas de expressar as informações a pacientes que tenham barreiras visuais, auditivas ou fala.
- Repetir as informações sempre que o paciente não entender, e confirmar se o mesmo está compreendendo da forma como esta sendo explicado.
- A permissão do paciente ao prontuário e aos seus cuidados descritos deve ser concedida.
- Levar em consideração perguntas, queixas e observações do paciente, pois
ele é a última barreira para impedir que eventos adversos ocorram.
- Mostre ao paciente seus direitos e responsabilidades.
- Tenha um tempo para responder as duvidas da família e paciente, realizando educação em saúde.
- Paciente envolvido com segurança
- O paciente pode fornecerinformações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com
os profissionais da saúde contribui para a qualidade dos cuidados com a saúde.
- O fato de estimularmos a participação do paciente e de algum responsável/ acompanhante em
conjunto contribui para melhores decisões no cuidado.
- Analises de comportamento, características específicas a doenças, falta de compreendimento, fatores sociais, personalidade, pacientes com barreiras visuais, auditivas e de fala. Estímulos e incentivos do vínculo da família junto a equipe médica. Disponibilização de tempo suficiente para questionamento de dúvidas, observações do paciente e da família, são fatores no qual envolvem a segurança por completo do paciente.
Comunicação Efetiva
- A comunicação é um processo recíproco, um fator importante capaz de interferir nas relações, facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influenciar comportamentos.
- Existem diversas formas de comunicação, como verbal, não verbal, escrita, telefônica, eletrônica, entre outras, sendo fundamental que ocorra de forma adequada permitindo o entendimento entre as pessoas. O paciente recebe cuidados de diversos profissionais e em diferentes locais, o que torna imprescindível a comunicação eficaz entre os envolvidos no processo.
- Em passagem de plantão é extremamente importante transmitir informações sobre o paciente em ambiente tranquilo, livre de interrupções e com tempo disponível para esclarecer as dúvidas do outro profissional, as condições do paciente, os medicamentos que utiliza, os resultados de exames, a previsão do tratamento, as recomendações sobre os cuidados e as alterações significativas em sua evolução.
- Registro de todas as informações, datas e horários padronizados para documentações na instituição para que a comunicação seja efetiva e segura. Identificação do profissional em cada registro realizado. A gravidade e complexidade do caso do paciente.
Prevenção de Queda
- A queda pode ser definida como a situação na qual o paciente, não intencionalmente, vai ao
chão ou a algum plano mais baixo em relação à sua posição inicial. A avaliação periódica dos
riscos que cada paciente apresenta para ocorrência de queda orienta os profissionais a desenvolver estratégias pra sua prevenção.
- Alguns fatores de risco para ocorrência de queda podem ser identificados: idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos, agitação/confusão, déficit sensitivo, distúrbios neurológicos, uso
de sedativos, visão reduzida (glaucoma, catarata), dificuldades de marcha, hiperatividade, mobiliário (berço, cama, escadas, tapetes),riscos ambientais, calçado e vestuário não
apropriado, bengalas ou andadores não apropriados.
- As medidas sugeridas são: Identificar os pacientes de risco com a utilização de pulseiras de alerta, orientação dos profissionais e familiares a manter as grades da cama elevadas, orientação para o paciente e acompanhante a solicitar ao profissional auxílio para a saída do leito ou poltrona, Orientação para o acompanhante a não dormir com criança no colo. Entre outros.
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Segurança do paciente
- Compreende o benefício e o impacto no uso de um ou mais recursos, em prol do restabelecimento da saúde do paciente. Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada.
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