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Doenças intestinais inflamatórias - Coggle Diagram
Doenças intestinais inflamatórias
Fisiopatologia da doença de Crohn
Doença inflamatória crônica transmural que normalmente afeta o íleo distal e o cólon, mas pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrintestinal.
Começa com inflamação das criptas e dos abscessos, que progridem para pequenas úlceras aftoides.
Essas lesões da mucosa podem evoluir para úlceras profundas transversais e longitudinais com edema mucoso entre as úlceras
A disseminação transmural da inflamação causa linfedema e espessamento da parede intestinal e do mesentério.
A gordura mesentérica tipicamente se estende à superfície serosa do intestino.
Linfonodos mesentéricos com frequência aumentam de tamanho.
Inflamação extensa pode resultar em hipertrofia muscular, fibrose e estenose, que podem causar obstrução intestinal.
Abscessos são comuns e fístulas frequentemente penetram estruturas vizinhas, incluindo outras alças intestinais, bexiga ou o músculo psoas.
As fístulas podem mesmo se estender para a pele do abdome anterior ou flancos.
Granulomas não caseosos podem ocorrer em linfonodos, peritônio, fígado e todas as camadas da parede intestinal.
Cerca de 35% dos casos de doença de Crohn envolvem apenas o íleo (ileíte).
Cerca de 45% envolvem o íleo e colo (ileocolite), com uma predileção pelo lado direito do colo.
Cerca de 20% envolvem somente o colo (colite granulomatosa), a maioria dos quais, ao contrário da colite ulcerativa , poupam o reto.
Retocolite ulcerativa
ETIOLOGIA
fatores genéticos
resposta imunológica intestinal exagerada
tabagismo
Fatores hereditários
acometimento da mucosa colônica
Manifestações clínicas
Episódios de diarréia;
Dor abdominal;
Febre;
Pode ter constipação;
Pode apresentar sangue, muco e pus nas fezes;
Vômitos;
Perda ponderal.
Anatomia intestinos
Intestino Delgado
Começa no músculo esfíncter do piloro do estômago, serpenteia a parte central e inferior da cavidade abdominal e, por fim, e abre no intestino grosso
Média de 2,5 cm de diâmetro, comprimento de aproximadamente 3 m na pessoa viva e de 6,5 m no cadáver (devido perda do tônus do músculo liso após a morte)
Dividido em 3 regiões:
Duodeno: Região mais curta (25 cm), que é retroperitoneal. Tem forma de um tubo em C
Jejuno: Próxima parte, com aproximadamente 1 m de comprimento
Íleo: aproximadamente 2 m e junta-se ao intestino grosso por um esfíncter de músculo liso chamado óstio ileal
Intestino grosso
Aproximadamente 1,5 m de comprimento e 6,5 cm de diâmetro em vivos e cadáveres
Se estende do íleo ao ânus
Está ligado à parede posterior do abdome por seu mesocolo (camada dupla de peritônio)
4 principais regiões correspondem ao ceco, colo, reto e canal anal
Abertura do íleo para o intestino grosso é guardada por uma prega de túnica mucosa chamada óstio ileal
Pendurado inferiormente ao óstio ileal está o ceco (pequena bolsa de 6 cm de comprimento)
Anexado ao ceco, existe um tubo espiralado com aproximadamente 8 cm de comprimento, chamado apêndice vermiforme (abrigo de bactérias que auxiliam na digestão e prevenção de doenças)
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Crohn
Manifestações clínicas de Crohn
• Dor abdominal;
• Diarreia;
• Perda ponderal;
• Anemia;
• Cólicas abdominais transitórias;
• Anorexia;
• Náuseas.
Etiologia
Postula-se que um evento inespecífico possa funcionar como gatilho em indivíduos previamente suscetíveis ativando uma resposta imune desregulada.
Pesquisas sugerem um papel importante do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) na doença ativa.
Fisiopatologia da Retocolite
Condição inflamatória crônica
caracterizada por episódios de inflamação recidivantes e remitentes
camada mucosa do intestino grosso, envolvendo o reto
começa no reto e estende-se em direção proximal
pode acometer apenas o reto (proctite ulcerativa), reto e cólon sigmoide (proctossigmoidite), ou todo o intestino grosso (pancolite)
Processo inflamatório tende a ser confluente e contínuo
a camada mucosa desenvolve projeções linguiformes, que se assemelham a pólipos
Parede intestinal torna-se espessa em consequência dos episódios repetidos de colite
lesões que se formam nas criptas de Lieberkuhn na base da camada da mucosa
formação de hemorragias puntiformes da mucosa que, ao longo do tempo, supuram e transformam-se em abscessos das criptas
lesões podem sofrer necrose e ulcerar