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Doenças Inflamatórias Intestinais, Diagnóstico: - Coggle Diagram
Doenças Inflamatórias Intestinais
Doença de Crohn
Manifestações Clínicas
Os pacientes podem ter sintomas por muitos anos antes do diagnóstico, ou podem apresentar sintomas agudos
Dor abdominal em cólica: estenose fibrilação que levam a episódios repetidos da dor abdominal em cólica e obstrução do intestino delgado)
Diarreia: pela secreção excessiva de fluidos e da absorção prejudicada deles pelo intestino delgado ou grosso; também pode ser causada por fístulas enteroentericas que também prejudicam na absorção e podem conter sangue.
Fadiga, desidratação e perda de peso pela diminuição da ingestão oral de alimentos
Febre
Abscesso: massa inflamatória que pode ser palpada no exame físico do abdômen
Doença perianal
Envolvimento oral com úlceras aftosas ou dor na boca e gengivas, náuseas, vômitos pós-prandiais e ulcerações.
Fisiopatologia
Visão Geral
inflamação das criptas e dos abscessos
inflamação extensa
hipertrofia muscular, fibrose e estenose
obstrução intestinal
abcessos são comuns e fístulas frequentemente penetram estruturas vizinhas
fístulas podem se estender para a pele do abdômen anterior e flancos
pequenas úlceras aftoides
úlceras profundas transversais e longitudinais com edema mucoso entre as úlceras
aspecto de pedra de calçamento
disseminação transmural da inflamação
espessamento da parede intestinal e do mesentério
Linfonodos mesentéricos com frequência aumentam de tamanho
Granulomas não caseosos podem ocorrer em linfonodos, peritôneo, fígado e todas as camadas da parede intestinal
patognomônicos quando presentes
classificação
primariamente estenótica ou obstrutiva
primariamente penetrante ou fistulizante
primariamente inflamatória
Tratamento
Colite Ulcerativa
Fisiopatologia
inflamação na colite ulcerativa atinge mucosa e submucosa
pequena zona fronteiriça entre tecido saudável e envolvido
início da doença, a mucosa é eritematosa, finalmente granular e friável
perda do padrão vascular normal e frequentemente áreas hemorrágicas espalhadas
doença grave
úlceras grandes da mucosa com exsudato purulento abundante
começa no reto
proctite ulcerativa
estender proximalmente, algumas vezes envolvendo todo o cólon
Colite Tóxica
ulcerações transmurais causam íleo e peritonite localizados
cólon perde seu tônus muscular e começa a dilatar-se
Manifestações Clínicas
A colite ulcerativa é uma doença recidivante caracterizada por;
hematoquezia
Cólicas
que são aliviadas
temporariamente pela defecação
Esses sintomas podem persistir por dias, semanas ou meses antes de desaparecer e, ocasionalmente, o ataque inicial pode ser grave o suficiente para constituir uma emergência médico-cirúrgica.
Manifestações extraintestinais
ocorrem em 20% a 30% dos pacientes.
O exame físico muitas vezes está
normal, mas pode eventualmente conter
febre, emagrecimento, palidez, taquicardia edema
Hepatobiliares
Dermatológicas
Oculares
Renais
Hematológicas
A complicação mais temida da RCU é o
megacólon tóxico,
que, em-
bora incomum, frequentemente leva a óbito.
. Dor abdominal intensa com distensão e febre, taquicardia, hipotensão e desidratação compõem seu quadro clínico.
Tratamento
Diagnostico : ( quadro clinico, colonoscopia e histologia)
1 excluir a possibilidade de doenças infecciosas parasitarias através do exame de fezes, sorologia de auto anticorpos para excluir a possibilidade de doença ciliaca
2 colonoscopia, identificar edema, granulações e ulcerações superficiais ou profundas com secreção muco purulenta.
3 biopsia múltipla, achados : micro abcessos cripticos, necrose do tec epitelial e diminuição da relação cripito-vilositaria.
Epidemiologia
Mais prevalentes na Europa setentrional e América do norte e menos na América do sul, África e Ásia.
Em países ocidentais a DII é mais comum entre os brancos.
Mais comuns em mulheres
maior incidência entre 15-45 anos
A prevalência maior em regiões mais desenvolvidas (nível socioeconômico, novo estilo de vida e alimentação). Aumento na incidência em países onde antes a prevalência era baixa devido a industrialização.
A RCU é mais prevalente e incidente que a DC. 3 a 4 milhões de pacientes no mundo.
Incidência RCU: 0,5 a 24 casos por 100 mil habitantes por ano.
Incidência DC: 0,1 a 20 casos por 100 mil habitantes por ano.
Etiologia e definição
Resulta de resposta imunitária anormal à microbiota bacteriana da luz intestinal (antígenos)
Fatores genéticos:
Ocorrência maior com histórico familiar e em gêmeos monozigóticos. Fator genético é maior na doença de Crohn do que na retocolite ulcerativa. Mutações no gene NOD2. Polimorfismo no gene que produz o receptor da IL-23.
Fatores microbiológicos:
A microbiota bacteriana intestinal tem papel importante no desencadeamento e na manutenção da doença inflamatória intestinal. o grau de atividade da inflamação é maior nos locais do intestino com maior densidade de colonização bacteriana, como o reto e o ceco.
Uso de AINEs pode desencadear surtos de atividade da doença por alterações na permeabilidade da mucosa intestinal. Apendicectomia precoce está associada a menor incidência de colite ulcerativa. Tabagismo está associado a maior risco de doença de Crohn.
São distúrbios inflamatórios crônicos que acometem qualquer parte do intestino
O organismo consegue controlar a resposta imune contra esses microrganismos. Na DII, essa imunorregulação não acontece e há uma amplificação da inflamação e ataque imunológico às células do sistema digestivo
Doença de Crohn, Colite ulcerativa e Colite indeterminada.
Diagnóstico:
podem ser:
Laboratorial:
Hemograma
Avaliação nutricional
Provas de atividades inflamatórias
Marcadores sorológicos
Biomarcadores:
Calprotectina fecal
Lactoferrina fecal
Exames endoscópicos:
Colonoscopia
Endoscopia
Enteroscopia
Exames raiológicos:
Transito intestinal
Enterografia
Ultrassom