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Cefaleia - Coggle Diagram
Cefaleia
Migrânea
Pode ser
Sem aura
Consiste em dor com as mesmas características, sem a presença de sintomas premonitórios.
Com aura
Uma síndrome que se inicia com sintomas premonitórios visuais, sensoriais e motores seguidos, acompanhada de intolerância à luz e aos sons, com náuseas ou vómitos.
Introdução
É uma cefaleia primária herdada que é tipicamente unilateral, mas, às vezes, bilateral.
Intensidade moderada a intensa
Fatores desencadeante: estresse, menstruação, alguns alimentos, bebidas alcoólicas, luz forte, calor, viagens, odores, fome, alterações do ciclo vigília- sono, mudanças climáticas.
Fatores para alívio: repouso em local silencioso e escuro, com o sono e com compressa fria nas têmporas.
Fisiopatologia
Hemicraniana (um lado da cabeça) -> distribuição familiar, e associação com alguns desencadeante, que incluem alimentos (café, chocolate, queijos) alterações do ritmo de sono e períodos menstruais.
O encéfalo do enxaquecoso é hiperexcitável.
Essa hiperexcitabilidade cortical é herdada e, possivelmente, seja consequência da diminuição do íon magnésio encefálico, do aumento de aminoácidos excitatórios (aspartato e glutamato) e de alterações dos canais de cálcio voltagem- dependentes.
Sob determinadas condições, estímulos nocivos provocavam uma seqüência de ondas lentas de inibição dos neurônios corticais, que recebeu o nome de depressão cortical alastrante -> isso gera a aura
À depressão cortical alastrante que começaria na região occipital e depois progrediria para a região anterior do encéfalo.
A fase de dor seriam mediadas por fibras pequenas e sem bainha de mielina derivadas do nervo trigêmeo responsáveis pela transmissão da dor e também por funções autonômicas. A ativação dessas fibras na parede vascular levaria à liberação da substância P, levando à vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular que promoveriam uma inflamação local que se manifestam clinicamente pela cefaléia latejante.
Algumas das condições que acompanham a cefaléia, como náuseas e vômitos, es tão relacionados à estimulação serotoninérgica.
Quadro clínico
Hemicranianas -> cefaléias unilaterais, latejantes, atrapalham ou impedem as atividades do cotidiano. Acompanha intolerância a luz e aos sons, náuseas, vômitos, duram de 4 a 72 h sem tratamento. Pode acompanhar sintomas premonitórios
Composta por até quatro fases diferentes
Aura
Precedem a cefaleia em até 1 h, desenvolvemse em 5 min e podem durar até 1 h.
Sintomas visuais positivo e negativos, sensitivos positivos e negativos, disfasia ou paresia reversível.
Cefaleia
De moderada a forte intensidade, latejante/pulsátil, piora com as atividades do dia a dia e, invariavelmente, pode estar associada a náuseas, vômitos e foto/fonofobia.
A duração da fase de dor é de 4 a 72 h, sendo unilateral em 2/3 das crises e geralmente mudando de lado de uma crise para outra.
Pródromos ou sintomas premonitórios
Precedem a cefaleia por até 48 h.
O paciente pode apresentar irritabilidade, alentecimento do raciocínio, desânimo, avidez por doces e distúrbios do sono.
Pósdromo
Fase da exaustão. Pacientes ficam horas ou até dias com uma sensação de cansaço, fraqueza, depressão, dificuldade de concentração, necessitando de um período de repouso para seu completo reestabelecimento.
Achados de exame clínico - no exame do paciente com enxaqueca podemos encontrar dor à palpação dos glo bos oculares e dos ramos do trigêmeo; também pode ocorrer dor na palpação do trajeto das carótidas e das artérias do sistema da carótida externa envolvidas no processo.
Salvas
Introdução
Uma dor obrigatoriamente unilateral, de grande inten sidade e localização orbital, supra-orbital ou temporal, com duração de 1 5 a 1 8 0 minutos, podendo ocorrer de um a oito episódios diários, apresentando
ritmicidade e ocorrência noturna. Os ataques ocorrem em séries que duram semanas a meses, separados por períodos de remissão.
O sono alterado e o uso de bebidas alcoólicas são reconhecidos fatores desencadeadores de crises.
Os ataques geralmente iniciam entre os 20 e 30 anos de idade. A cefaleia em salvas é mais frequente em homens
Cefaléia em salvas episódica: ao menos dois períodos de cefaléia durando desde sete dias até um ano, separados por períodos de remissão de no mínimo 14 dias
Cefaléia em salvas crônica: ataques ocorrem por mais de um ano sem remissão ou com períodos de remissão inferiores a 14 dias
Quadro clínico
Rinorréia
Corrimento excessivo de muco nasal.
Sudorese facial
Congestão nasal
Ptose
Queda da pálpebra superior
Lacrimejamento
Edema de pálpebra
Hiperemia conjuntival
Alteração da circulação em que há aumento do fluxo sanguíneo
A localização da dor normalmente é atrás ou acima do olho ou na têmpora, mas outras áreas podem incluir dor na testa, bochecha, dentes ou maxilar. A dor atinge o seu máximo de intensidade em cerca de nove minutos e tende a terminar abruptamente. A dor é de forte intensidade, ficando o paciente desesperado, segurando a cabeça entre as mãos e às vezes perdendo total mente o controle emocional.
Fisiopatologia
Esta associados a variações na luminosidade dos dias que ocorrem de forma mais marcante em datas próximas aos solstícios de inverno ou verão.
Essa alteração da luminosidade, associada a uma disfunção hipotalâmica relacionada às funções de auto-regulação e de ritmicidade circadiana, levaria a uma alteração da sensibilidade dos quimiorreceptores à pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (Pa02); sua diminuição desencadearia as crises.
Tensional
Introdução
Uma dor em pressão/aperto, de intensidade leve a moderada, geralmente bilateral, que não piora com a atividade física. Intolerâncias à luz e aos sons estão geralmente ausentes e quando presentes são de menor intensidade, nunca estando presentes ao mesmo tempo. Náuseas e vômitos são raros.
Podem ser
Episódica infrequente- < 1dia/mês
Episódica frequente- de 1 a 14 dias/mês
Crônica- ≥ 15 dias/mês
Quadro clínico
Fraca ou moderada intensidade, tipo pressão ou aperto, e é bilateral. Pode ser frontal, occipital ou holocraniana. A dor pode melhorar com atividades físicas. não se acompanham de intolerância à luz e aos sons, nem de náuseas ou vômitos.
Surge, em geral, no final da tarde, depois de um dia extenuante de trabalho, físico ou mental. Ocorre relacionada com o estresse físico ou emocional.
Observamos dor e hipertonia da musculatura pericraniana.
Fisiopatologia
Acredita se que, nas CTT episódicas, a dor tenha origem na musculatura pericraniana, em pontos musculares denominados pontos de gatilho (trigger points).
Classificação das cefaleias
Segundo a instalação de dor
Aguda recorrente
Cefaleia já experimentada previamente pelo indivíduo, que ocorre em crises e que atinge sua intensidade máxima em poucas horas. Migrânea e tensional.
Crônica não progressiva
Cefaleia em mais de 14 dias por mês, por mais de 3 meses e sem grandes variações na intensidade de dor com o passar do tempo.
Aguda emergente
Cefaleia nova, nunca experimentada previamente pelo indivíduo. Pode se instalar em minutos, horas a dias.
Crônica progressiva
Cefaleia que, com o passar dos dias, semanas ou meses, piora em intensidade.
Segundo a etiologia
Primárias
São as que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames clínicos ou laboratoriais usuais
Tensional
Salvas
Migrânea
Secundárias
São as provocadas por doenças demonstráveis pelos exames clínicos ou laboratoriais. A dor é consequência de uma condição sistêmica ou neurológica.
Introdução
É toda a dor que acomete a região da cebça, que vai desde os olhos até o final da implantação do cabelo, na região da nuca.
Dor facial -> acomete abaixo dos olhos.
Dor cervical -> acomete abaixo da implantação dos cabelos, na parte posterior do pescoço.