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RCC - Caso Clínico 8, Grupo: Ana Lidia Lico, Andressa Brito, Claudia…
RCC - Caso Clínico 8
Dados gerais
Homem, 67 anos.
Local de atentimento
Setor de emergência
Queixa principal
História de 6 horas de sangramento retal. Nega dor abdominal.
Sintomas
O sangramento começou após um episódio de urgência fecal seguido por várias defecações volumosas.
Fezes acastanhadas, misturadas com coágulos sanguíneos.
Paciente refere ter tido vertigem antes de chegar ao hospital.
OBSERVAÇÃO:
As características das fezes indicam possível sangramento localizado previamente ao segmento retal inferior e no ânus.
História clínica pregressa
Hipertensão hipertrófica, tratada com controle dietético.
História cirúrgica
Reparo de hérnia inguinal direita há 2 anos.
Exame físico
PA: 100/80 mmHg.
Pulso: 110 bpm.
FR: 20 mpm.
Sugestivo de hemorragia aguda significativa.
Possível choque hemorrágico da classe II.
Exame abdominal nada têm de notável.
Exame retal não revelou massas ou grande quantidade de fezes acastanhadas na ampola retal.
Hipótese diagnóstica
Hemorragia aguda do trato gastrointestinal inferior
Causas prováveis de sangramento (pacientes > de 40 anos)
Sem dor abdominal
Diverticulite.
Angiodisplasia.
Neoplasia.
Angiodisplasia
colônica
Malformação
vascular
Pode ser por hematoquezia ou melena
Mais frequentemente oculta
ANGIODISPLASIA
Resume-se em veias pequenas, dilatadas e de parede fina na submucosa do trato GI
Mais comum no ceco e no colo ascendente de pessoas com mais de 50 anos
Cerca de 50% dos pacientes têm cardiopatia associada e até 25% dos pacientes com
angiodisplasia têm estenose aórtica.
Doença diverticular dos cólons
Principal causa em maiores de 50 anos
Sangramento independe diverticulite
Maioria para de sangrar espontaneamente
Neoplasia
10-15% são carcinomas
sangramento
agudo ou crônico
pouco volume
suspeitar em caso de anemia crônica
Com dor abdominal
Isquemia intestinal.
Doença intestinal inflamatória.
Intussuscepção e ruptura de um aneurisma abdominal.
Isquemia mesentérica
mais comum em idosos
arterioesclerose generalizada
isquemia localizada
diarreia sanguinolenta
sangramento pequeno e autolimitado
Perda de sangue do TGI distal ao ligamento de Treitz.
A fisiopatologia é dependente das diferentes etiologias.
Na avaliação inicial, é importante determinar o início e a duração dos sintomas; e achados importantes da história.
A ausência de dor ou hipersensibilidade abdominal sugere sangramento secundário a distúrbios envolvendo a vasculatura (como diverticulose ou angiodisplasia).
Exames complementares
Hemograma.
Estudos de coagulação (tempo de protrombina; tempo de tromboplastina parcial e contagem de plaquetas.
Tipagem sanguínea.
Coleta de sódio e potássio.
Glicose.
Função renal.
ECG.
TC de abdome.
Colonoscopia.
Diagnóstico diferencial
Melena.
Hematêmese.
Hematoquezia.
Confirmar o diagnóstico
Sonda nasogástrica (NG) para obter
amostra de conteúdo do trato GI superior.
A esofagogastroduodenoscopia
(EGD) melhor método para excluir uma fonte duodenal de sangramento
SANGRAMENTO OCULTO NO TRATO GI
É o sangramento lento originário de
qualquer lugar ao longo do trato GI aerodigestivo superior ou inferior
Comumente
associado à neoplasia, gastrite e esofagite.
Pacientes não relatam sangramento
Pacientes costumam apresentar anemia por deficiência de ferro e fadiga ao exame
fecal Hemoccult positivo.
SANGRAMENTO FRANCO DO TRATO GI INFERIOR
Hematoquezia ou melena
Causas mais comuns em crianças e adolescentes são pólipos, divertículo de
Meckel e doença intestinal inflamatória
Adultos entre 20 e 60 anos, as causas
mais comuns são diverticulose, neoplasia e doença intestinal inflamatória
Em adultos
idosos (com mais de 60 anos), as causas mais recorrentes são diverticulose angiodisplasia e neoplasia
CINTILOGRAFIA COM HEMÁCIAS MARCADAS
Técnica altamente sensível para identificar
sangramento ativo a uma taxa de 0,1 mL/min ou mais
As imagens
obtidas podem não localizar o ponto de sangramento no trato GI com acurácia.
Por
isso recomenda-se essa modalidade de imagem para rastreamento inicial,antes de
uma angiografia mesentérica.
TC COM CONTRASTE INTRAVENOSO
Rastreamento inicial, em pacientes
com sangramento GI inferior.
Permite identificar o acúmulo do
contraste intravenoso no local do sangramento no trato GI
Específica para localizar pontos de sangramento ativo
ANGIOGRAFIA MESENTÉRICA
Das artérias mesentéricas
(superior e inferior) pode localizar sangramento do intestino médio e posterior
Pode-se aplicar a injeção seletiva de vasopressina ou gel foam durante a angiografia, para tratar o sangramento ativo em pacientes que necessitem
de cirurgia.
O sangramento tem que ser entre 0,5 e 1 mL/min para que possa ser visualizado à angiografia.
COLONOSCOPIA DIAGNÓSTICA:
Endoscopia flexível com fibra óptica, que avalia
todo o colo e o reto e é reservada para pacientes hemodinamicamente estáveis
As vantagens desse procedimento são poder excluir a possibilidade de uma fonte colorretal
de sangramento e tratar angiodisplasia hemorrágica, icom injeção
de epinefrina ou coagulação.
CÁPSULA DE VIDEOENDOSCOPIA
Umapequena videocâmera capsular pode ser
deglutida para a visualização de todo o lúmen do trato GI
PROCTOSSIGMOIDOSCOPIA RÍGIDA
Procedimento simples à beira do leito, em
que se usa um endoscópio não flexível para visualizar o segmento distal de 25 cm do
trato G I inferior.
Grupo:
Ana Lidia Lico, Andressa Brito, Claudia Guntzel, Ellen Lelis, Emanuelle Marinho, Guilherme Wickert, Juliano Amoreli, Laís Freitas, Lucas Rodrigues, Marina Vasconcelos, Nathália Lima.