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EMERGÊNCIAS UROLÓGICAS - Coggle Diagram
EMERGÊNCIAS UROLÓGICAS
ADOLESCENTE 17 ANOS
HISTÓRIA: Relata dor intensa no testículo direito a cerca de 4 horas enquanto jogava futebol. Nega traumatismo prévio, disuria, febre ou secreção peniana. Paciente com náusea, sem dor abdominal nem vomito.
HIPOTESES DIAGNÓSTICAS
TORÇÃO TESTICULAR
DEFINIÇÃO
Torção do testículo no cordão espermático
⬇
Constrição no suprimento vascular
⬇
Isquemia e/ou necrose :
EPIDEMIOLOGIA:
- Em neonatos: torção extravaginal
- Em homens de qualquer idade: Torção intravaginal
- Em geral não afeta idosos
ETIOLOGIA:
- Deformidade do badalo de sino (Def. anatômico): Torção Intravaginal
- Trauma
- Desconhecida: Torção extravaginal
FATORES DE RISCO:
A. FORTES
- <25 ANOS
- Neonato
- Deformidade em badalo de sino
B. FRACOS
- Trauma/exercício
- Dor testicular intermitente
- Criptorquidia
- Clima frio
FISIOPATOLOGIA:
Normalmente, o testículo passa pelo canal inguinal coberto por uma camada de peritônio. Essa camada, a túnica vaginal, prende-se naturalmente à parede posteroinferior e na região superior do testículo. Se as duas fixações da túnica vaginal ocorrerem na parte superior do testículo, a deformidade se desenvolverá em badalo de sino, o que aumenta a probabilidade de torção porque o testículo se move livremente dentro da túnica
Número de rotações, que pode variar de 180° a 720°,[8] e a duração da isquemia determinam o grau de viabilidade do tecido.
CLASSIFICAÇÃO:
A.TORÇÃO INTRAVAGINAL
B. TORÇÃO EXTRAVAGINAL
C. MESÓRQUIO LONGO
DIAGNÓSTICO:
-
EXAME FÍSICO:
Ex. do AbdomeEx. do Genital
- Sensibilidade exarcebada do testículo
- Testículo em localização transversal
- Inchaço ou edema escrotal
- Hidrocele Reativa
- Ausência do Reflexo Cremastério
EXAMES COMPLEMENTARES:
- USG doppler escrotal
- Hemograma completo
- PCR
- Urinálise
- Cintilografia
Deve-se diagnosticar a torção clinicamente e manter um alto índice de suspeita para identificar e fornecer
tratamento definitivo o mais rápido possível
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
TORÇÃO DE APENDICE TESTÍCULAR
- Dor na parte superior do testículo
- Início gradual
- S/associação com náusea ou vômito
- Reflexo Cremasterico normal
- USG doppler: fluxo aumentado
EPIDIDIMITE OU EPIDÍDIMOORQUITE:
- Dor na parte inferior e posterior do testículo
- Dor e edema desenvolvem-se em alguns dias
- Epididimite estar associado a ITU
- Epidídiomoorquite: dor difusa nos testículos
- USG dopples: epididimo dilatado e hiperêmico
- Urinálise anormal
HIDROCELE:
- Massa trasilumina-se com a luz
- Massa escrotal pode aumentar após um atividade
- USG escrotal
VARICOCELE:
- Massa escrotal indolor
- Palpa-se veias aumentadas durante manobra de valsava
- USG escrotal com dopplerfluxometria
ORQUITITE ISOLADA:
- Sinais inflamatórios
- Secundária a caxumba ou HIV
- USG doppler: fluxo aumentado
HERNIA INGUINAL:
- História de levantamento de peso ou cirurgia previa
- Pode ser detectado massa inguinal
- Edema inguinoescrotal
- Reflexo cremastérico e posicionamento podem estar normais
TRATAMENTO:
SUPORTE
- Alivio da dor e sedação
- Antiemeticos
*PACIENTES NÃO NEONATOS
1A
- Consulta urologica imediata + exploração escrotal de emergência
- Suporte
2A
- Destorção manual: "Método em Livro Aberto"
- Suporte
*PACIENTES NEONATOS
Com torção ao nascimento
1A
- Estabilização inicial + Consulta urológica + Exploração escrotal
Com testículos normais ao nascer e TT subsequente
1A
- Consulta urológica + exploração escrotal
- Suporte
MONITORAMENTO:
- Infecções
- Complicações tardias
- Torção testicular recorrente
PREVENÇÃO PRIMÁRIA:
- Se criptorquidia > correção
- Dor testicular intermitente c/remissão espontânea > Avaliação urológica
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA:
- Fixação do testículo contralateral na parede posterior durante a exploração
RASTREAMENTO:
Exame testicular ainda em neonatos p/ excluir malformações
COMPLICAÇÕES:
- Infarto do testículo
- Infertilidade secundária a perda do testículo
- Psicológicas (Prótese)
- Deformidade estética
- Torção recorrente
- Desenvolvimento puberal comprometido (Tratamento hormonal)
EXAME FÍSICO: Temp 37,7 ºC; PA 138/86 mmHg; FC 104 bpm; FR 12 rpm; Desconforto agudo devido a dor.
EXAME GENITAL: Inchaço e eritema escrotal do lado direito; sem secreções ou lesões penianas; Sensibilidade escrotal intensa e difusa; Não ocorre subita do testículo quando a porção interna da coxa do paciente é golpeada.
EXAME DE URINA: Presença de 3 a 5 leucócitos sanguíneos/campo de maior aumento (CMA).
-
LACTENTE 6 MESES, NÃO CIRCUNCISADO
HISTÓRIA: História de 24 horas de edema peniano; pais relata dificuldade em retrair o prepúcio. Durante o banho à noite a mãe conseguiu retrair.
-
EXAME FÍSICO: prepúcio permanece retraído atrás da glande; Glande edematosa e ingurgitada. Dor a manipulação do pênis.
HIPOTESES DIAGNÓSTICAS
PARAFIMOSE
DEFINIÇÃO
Prepúcio é retraído até a base da Glande
⬇
Ingurgitamento vascular, estrangulamento
⬇
Edema de prepúcio
EPIDEMIOLOGIA:
- Pode ocorre em qualquer idade
- Extremos de idade mais afetados
ETIOLOGIA/FATORES PREDISPONENTES:
- Fimose > Retração do prepúcio durante a higienização
- Procedimento urinários: citoscopias
- Relação sexual: homem não circuncidado com fimose
- Piercing peniano
- Infestações parasitarias
- Liquen escleroso
- Hemagioma de pênis
- Trauma peniano
- Infecção pelo Plasmodium falciparum
DIAGNÓSTICO:
HISTÓRIA
Suficiente
- Adultos: queixa de dor no pênis
- Pacientes pediatricos: sintomas obstrutivos
- Pesquisar fatores de risco
EXAME FÍSICO:
- Glande aumentada, congestionada e com colar de prepúcio edematoso
- Faixa constritiva atrás da cabeça do pênis
- Avaliar a glande e o prepúcio quando a sinais de necrose
BOM: Glande mole, rosada e maleável
RUIM: área escura, glande não maleável
TRATAMENTO
ABORDAGEM INICIAL:
- Inspeção do pênis p/ descartar faixas constritivas
- Se cateter de demora > Retirar antes do procedimento.
ABORDAGEM MANUAL
ID: sem necrose e isquemia
- Antes: Controle da dor e redução do edema
- Após a anestesia: Gelo, compressão ou agente osmótico
- Redução do prepúcio
TÉCNICA DE PUNÇÃO
ID: sem necrose e isquemia em caso de insucesso de abordagens minimamente invasivas
- Analgesia e sedação
- Punção do prepúcio p/ melhorar o edema
- Redução do prepúcio
OBS: pode ser usado Hialuronidase. CIRURGIA DE EMERGÊNCIA
ID: Evidencia de isquemia e necrose REDUÇÃO CIRURGICA COM CIRCUNCISÃO
ID: Tentativas conservadoras não bem-sucedidas; tipo crônico sem isquemia e necrose.
FATORES DE RISCO
A. FORTES
- Ausência de circuncisão
- Cateterismo urinário
- Dependência de um cuidado p/higiene peniana
- Prepúcio apertado
- Fimose
- Higiene precária
- Infecção bacteriana
- Infecção parasitária (filariose)
- Líquen escleroso
- DM
- Piercing
- Hemangiomas peniano
B. FRACOS
- Doenças vascular periférica
- Circuncisão inadequada
-
INSTRUÇÕES:
- Higiene
- Evitar retração forçada e prolongada
- Evitar irritantes
PREVENÇÃO
A. PRIMÁRIA
- Circuncisão
- Orientar o homem não circuncisado e seus cuidadores
- Evitar retração forçada, evitar anéis compressores
B. SECUNDÁRIA
- Se secundária a alérgeno > evita-lo
- Evitar praticas sexuais que causam a retração do prepúcio
- Não recolocar piercing se essa foi a causa
-
FIMOSE
DEFINIÇÃO
Incapacidade ou dificuldade acentuada para retrair o prepúcio.
CAUSAS: excesso de pele no local
EPIDEMIOLOGIA
- Apenas 4% dos neonatos apresentam retração do prepúcio ao nascimento
- A maioria das crianças apresentam completa exposição até os 3 anos e quase todos na adolescência.
TRATAMENTO
- Observacional
- Contraindicado a retração
ABORDAGEM CIRURGICA
Postectomia
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