Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Doença de Crohn e Retocolite Intestinal, ALUNOS Subgrupo 4: - Coggle…
Doença de Crohn e Retocolite Intestinal
FISIOPATOLOGIA
Doença de Crohn
Em qualquer ponto do trato GI.
Transmural
Doença perianal é significativa em alguns pacientes.
Salta lesões.
Às vezes, envolve o reto; geralmente, envolve o íleo terminal.
˜70% de pacientes precisam de cirurgia.
A cirurgia não é curativa.
Estreitamentos, fístulas.
O tabagismo é prejudicial.
IDIOPATICA
Retocolite Intestinal
Apenas no intestino grosso
Limita-se à mucosa.
Doença perianal nunca é significativa.
Contínua
Sempre envolve o reto.
30% de pacientes precisam de cirurgia.
A cirurgia é curativa.
Sem estreitamentos ou fístulas.
O tabagismo é protetor.
Manifestações Clínicas
Doença de Crohn
Os principais sinais da doença de Crohn são
Diarreia;
Dores abdominais;
muito intensa ou por alguma complicação relacionada à estenose ou à fístula.
Febre;
Sangramento anal/Presença de sangue nas fezes;
mais de 30 dias
Perda de apetite;
enfraquecimento devido à dificuldade de absorção dos nutrientes
Perda de peso;
Lesões na pele;
Inflamações oculares
Retocolite Intestinal
Diarreia;
Sangramento indolor:
forma de hematoquezia
Urgência renal
tenesmo
Cólicas abdominais
Movimentos intestinais noturnos
GRAVE: Febre, perda de peso
DIAGNÓSTICO
Retocolite Intestinal
Exames complementares diagnósticos
Leucocitose, anemia, velocidade de hemossedimentação e proteína C relativa elevadas, leucócitos nas fezes, hipoalbuminemia, alteração em eletrólitos e desequilíbrio acidobásico
Exames Imagenológicos
O exame de radiografia simples é útil para diagnosticar a forma fulminante, megacólon tóxico, mas tem pouca utilidade nas demais formas da doença
Ao enema, podem ser observados haustrações ausentes, mucosa de aspecto granuloso, cólon tubulizado, ou “em cano de chumbo”, estenose, podendo-se suspeitar de neoplasias e aumento do espaço pré-sacral
Exames Endoscópicos
São indispensáveis para o diagnóstico devido a sua capacidade de detectar friabilidade da mucosa, ulcerações e pseudopólipos
Estão contraindicados na suspeita de megacólon tóxico devido ao risco de perfuração
Doença de Crohn
Exames de diagnóstico por imagem
A pessoa com dor abdominal grave e sensibilidade frequentemente faz uma tomografia computadorizada (TC) ou imagem por ressonância magnética (RM) do abdômen. A TC ou RM pode mostrar um bloqueio, abscessos ou fístulas, bem como outras possíveis causas de inflamação abdominal (como apendicite ).
Colonoscopia
Pessoas com pouca dor e mais diarreia realizam uma colonoscopia (um exame do intestino grosso com um tubo flexível para visualização) e uma biópsia (remoção de uma amostra de tecido para exame microscópio). Se a doença de Crohn se limitar ao intestino delgado, a colonoscopia não detectará a doença, a menos que o colonoscópio seja avançado por todo o cólon e até a última parte do intestino delgado, onde a inflamação se situa com maior frequência. Outro modo de avaliar o intestino delgado é com um exame de cápsula endoscópica .
Exames de sangue e fezes
O médico pode suspeitar da existência da doença de Crohn em uma pessoa com cólicas abdominais e diarreia recorrentes, sobretudo se houver antecedentes familiares de doença de Crohn ou antecedentes de problemas ao redor do ânus. Outros indícios para o diagnóstico podem incluir inflamações das articulações, dos olhos ou da pele ou crescimento debilitado em crianças. O médico pode, ao palpar o paciente, sentir uma massa na parte inferior do abdômen, a maioria das vezes no lado direito.
Não há exames laboratoriais específicos para identificar a doença de Crohn, apesar dos sinais de inflamação, como velocidade de hemossedimentação ou nível de proteína reativa C elevados.
Epidemiologia e fatores de risco
Prevalência em áreas urbanas e maior perfil socioeconômico
Tabagismo
Aumenta o risco na Doença de Crohn
Reduz o risco na Retocolite intestinal
As doenças intestinais inflamatórias são mais prevalentes na Europa e América do Norte
Dieta
Rica em açúcar e gordura e deficiente em fibras
Sedentarismo
Antibióticos, AINES
Estresse crônico
Histórico familiar
Doença de Crohn: 10x
Retocolite intestinal: 8x
Sexo
Doença de Crohn: % maior mulheres
Retocolite intestinal: % maior homens
Idade
15 e 40 anos
60 e 80 anos
Etiologia
Doença de Crohn
Causa: desregulação imunológica e disbiose, que promove inflamação crônica, cuja causa final não é totalmente compreendida.
Fatores de risco
Agregação familiar
Predisposição genética (por exemplo, mutação do gene NOD2, associação HLA-B27)
Tabagismo ativo e passivo de tabaco
Retocolite Ulcerativa
A etiologia da retocolite ulcerativa continua desconhecida, mas acredita-se que a doença se desenvolva em pessoas geneticamente predispostas associadas a fatores provavelmente ambientais ou infecciosos.
A retocolite ulcerativa é 2 a 6 vezes mais frequente em não fumantes. Isso sugere que o tabagismo protegeria contra o desenvolvimento da doença.
Tratamento
Doença de Crohn
Tratamento inicialmente clinico
Farmacológico
Acido 5-aminossaliciatos orais (5-ASA), Mesalazina
Glicocorticoides, prednisona, budesonida
Imunimoduladores, azatioprina, metotrexato
Terapias Biológicas, infliximabe, adalimumabe
Não farmacológico
Evitar alimentos que piore os sintomas
Evitar o cigarro
Anti-inflamatórios
Muitos paciente acabam desenvolvendo intolerância a lactose.
Cirúrgico
No caso de fistulas, perfurações, obstruções,
Retirada do segmento acometido
Retocolite Ulcerativa
Farmacológico
Compreende o uso de aminossalicilatos orais e por via retal
Corticoides e imunossupressores
Cirúrgico
Colectomia
ALUNOS
Subgrupo 4
:
Moser Caldeira
Daniel Rodrigues Aguiar
Rosângela Martins
Patrícia Barros
Thomas Kenzo
João Felipe Souza
Acsa Abi Denadai
Lucas Pinheiro