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Alteração Urológicas :explode: - Coggle Diagram
Alteração Urológicas
:explode:
CRIPTORQUIDIA
:
Qualquer falha na descida do testículo. Outros termos como Distopia Testicular (DT) ou Testículos Não Descidos (TND) podem ser utilizados.
EPIDEMIOLOGIA
Neonatos a termo é de 2% a 8%
Prematuros, esta taxa pode ser de 33-45%
ETIOLOGIA
Hormonal
Toxinas ambientais ou maternas
Consumo: materno de bebidas
Diabetes gestacional e/ou a obesidade
Genético
Mecânicos
Neuromuscular
CLASSIFICAÇÃO
Posição
:
Palpáveis
Não palpáveis
Trajeto
:
Intra-abdominal (25%)
Canal inguinal (75%)
Outras condições:
ECTOPIA TESTICULAR:
TESTÍCULO RETRÁTIL
TESTÍCULO ASCENDENTE
MONORQUIA E ANORQUIA
FISIOPATOLOGIA
Acredita-se que a fisiopatologia subjacente seja a migração incompleta do testículo durante a embriogênese da posição retroperitoneal original próxima aos rins até sua posição final no escroto.
Isso ocorre em ambas as fases androgênio-dependente e androgênio-independente
.
Pode ser um testículo ausente ou um testículo gravemente atrófico (pequeno caroço), geralmente considerado secundário à malformação ou resultado de torção testicular.
CLÍNICA / DIAGNÓSTICO
Exame físico:
Ectoscopia
Avaliar a presença de qualquer hipotrofia da bolsa escrotal
Hemibolsa escrotal é hipotrofiada
Palpar a região inguinal, crural e perineal
Com dedos devem percorrer desde a espinha ilíaca anterossuperior e ir tateando ao longo do canal inguinal em direção à bolsa escrotal.
Leve pressão contra as estruturas subcutâneas, na tentativa de estimular a aparição do testículo na bolsa escrotal.
Leve pressão na região central do abdome, o que pode ajudar a empurrar o testículo para o canal inguinal.
Testículos
impalpáveis
bilateralmente
Realizar diagnóstico diferencial entre criptorquidia bilateral e anorquia.
Exames por imagem:
As evidências atuais não dão suporte ao uso de exames por imagem para criptorquidia.
Ultrassonografia
(sensibilidade de 45% e especificidade de 78%)
TC / RM
- não é recomendada em razão do custo.
São úteis na detecção de testículos na região inguinal.
Teste de estímulo com gonadotrofina coriônica humana (hCG):
Raramente necessária.
Cariotipagem:
Para pacientes afetados com criptorquidia e hipospádia
Verificar transtorno do desenvolvimento sexual.
TRATAMENTO
Padrão
é a correção cirúrgica. :star:
cirurgia aberta
videolaparoscópica
diminui o risco de torção, de infertilidade e evita questões psicológicas
Orquidopexia aberta
FIMOSE
:
FIMOSE FISIOLÓGICA: Aderência do prepúcio sobre a glande.
FIMOSE PATOLÓGICA: É o quadro no qual o orifício do prepúcio é muito estreito, impossibilitando que a glande seja descoberta
EPIDEMIOLOGIA
10% das crianças com 3 anos possuem fimose fisiológica
Entre homens não circuncisados, existe uma incidência de 2,4 a 14% de fimose durante a vida
96% dos menino s tem fimose fisiológica ao nascimento
FISIOPATOLOGIA
SINTOMAS
Dor peniana
Coceira peniana
Retração do prepúcio ausente ou completa
Dor ao urinar
CLASSIFICAÇÃO
Grau 4: pouca retração do prepúcio, não se observando o meato uretral(orifício urinário), e a glande continua encoberta
Grau 3: retração parcial, meato uretral descoberto, maior parte da glande encoberta
Grau 5: ausência de retração do prepúcio
Grau 2: retração completa, com anel estreito atrás da glande
Grau 1: retração completa, sem anel estreito atrás da glande, porém pode apresentar aderências à glande
DIAGNÓSTICO
Diagnóstico clínico-anamnese+exame físico. Evidencia-se uma impossibilidade de retrair o prepúcio.
COMPLICAÇÕES
Maior chance de desenvolver ITU
Maior chance de desenvolver DST
Balanopostite
Carcinoma de pênis
PARAFIMOSE
Definição
TRATAMENTO
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Acontece quando a pele do prepúcio retrai e não consegue voltar para cobrir novamente a glande do pênis. Pressionada, a glande incha e dificulta o retorno do prepúcio.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
Balanopostite
Hipospadia
Picada de inseto no pênis
Epispádia
Parafimose
TRATAMENTO
Pomadas à base de corticóides, que possuem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antibióticas facilitando que a pele deslize sobre a glande
Exercício de retração da fimose para meninos com mais de 5 anos, sem forçar ou causar dor
Cirúrgico
removendo completamente a camada de pele que recobre a glande do prepúcio ou realizando apenas um ou vários pequenos cortes na pele, que sejam suficientes para permitir que a pele impessa a retirada da glande
Postectomia
posteoplastia
PROGNÓSTICO
A fimose fisiológica melhora em 99% dos casos até os 17 anos. Fimoses decorrentes de infecção/trauma/fisiológica não resolvida com tratamento clínico, devem ser indicadas para cirurgias. Pacientes que se submetem a postectomia tem menor chance de trasmitirem HPV para suas parceiras sexuais, como consequência, diminui a chance de desenvolvimento de câncer de colo de ùtero.
O prepúcio é a cobertura de pele que recobre a glande do pênis, tendo como função a proteção da glande. Durante o desenvolvimento embrionário, o prepúcio fica "colado" à glande-refletindo o fato de que ao nascer 96% dos meninos apresentam aderência local(fimose fisiológica), com o passar do tempo há tendência do deslocamento.
Nas situações em que o orifício prepucial é muito estreito, não possibilitando a saída da glande, estamos diante de uma fimose patológica. Isso pode ser decorrente da ausência do "deslocamento" fisiológico da glande, ou mesmo secundário a outros processos que podem ocorrer na adultidade, com destaque para infecções e traumas locais-levando a um processo inflamatório e cicatricial local.
ETIOLOGIA
Infecções
Traumas locais
Congênita/fisiológica
TORÇÃO TESTICULAR
torção do testículo no cordão espermático causando uma constrição no suprimento vascular e isquemia tempo dependente
Se o tratamento for iniciado até 4 a 6 horas após o início dos sintomas, os testículos provavelmente permanecerão viáveis
Se os testículos continuarem torcidos por mais de 10 a 12 horas, provavelmente haverá isquemia e dano irreversível ao testículo.
FATORES DE RISCO
idade abaixo de 25 anos
neonatos
deformidade em badalo de sino
anomalia anatômica que permite que os testículos girem livremente dentro da túnica vaginal
CLASSIFICAÇÃO
Extravaginais
ocorre durante o período perinatal quando o testículo desce e gira em torno do cordão espermático antes de fixar-se à parede escrotal posterior
período intrauterino ou recém-nascidos
Intravaginais
ocorre por causa de uma fixação anormalmente alta da túnica vaginal ao cordão espermático, que permite a rotação do testículo dentro da bolsa
qualquer idade, com pico de incidência na puberdade
DIAGNÓSTICO
Exame físico
há sensibilidade exacerbada na palpação do testículo afetado
o testículo pode estar em uma posição transversal e mais alta que o testículo não afetado
Um reflexo cremastérico, obtido tocando-se a parte interna da coxa no lado afetado com elevação testicular subsequente, pode estar ausente nos casos de torção
Investigações
Ultrassonografia
Estudos de power Doppler e Doppler colorido
para estabelecer a presença ou ausência de fluxo sanguíneo
Exames adicionais para excluir outras causaa
hemograma completo, proteína C reativa ou urinálise
para sugerir a presença de epididimite ou orquite, gangrena de Fournier ou abscesso escrotal
História
história de dor escrotal grave de início súbito, frequentemente com náuseas e vômitos.
não há alívio da dor com a elevação do escroto
TRATAMENTO
Destorção manual
é uma medida provisória se a cirurgia não estiver disponível em 6 horas
A técnica envolve a rotação do testículo direito no sentido anti-horário e do esquerdo no sentido horário
A correção cirúrgica está indicada mesmo quando consegue destorcer manualmente
Orquipexia bilateral
Orquiectomia pode ser realizada em caso de comprometimento da vitalidade do testículo