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APG 14: CEFALEIA, Grupo 4
Prof: Marina
Barbara Sales
Gabriela Moreira
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APG 14: CEFALEIA
Classificação
Cefaleias primárias
Têm o sintoma da dor de cabeça sendo seu principal, sem demais sinais ou sintomas sistêmicos
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Não causa lesão estrutural, tende a não ser progressiva ou originar sequelas.
Cefaleias secundárias
Os sintomas são decorrentes de afecções sistêmicas subjacentes, sendo consequência de uma agressão causada pela doença de base
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Definição
Cefaléia: É o termo técnico para ''dor de cabeça''. Trata-se de uma sensação dolorosa de intensidade variável em qualquer parte da cabeça
Etiologia
Podem ser de etiologia:
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Secundária
Possui uma causa base
Trauma, tumores, encefalites, HIC, sinusite
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Epidemiologia
Nos ambulatórios de clínica médica, a cefaleia é a terceira queixa mais frequente (10,3%)
a cefaleia é responsável por 9,3% das consultas não agendadas
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Cefaleia tensional é mais comum que a migrânea, com prevalência ao longo da vida de 52%
3% da população geral têm cefaleia crônica, ou seja, cefaleia em ≥15 dias por mês
Migrânea
- predominante em mulheres (2 a 3 mulheres para cada homem)
- inicia na puberdade
- histórico familiar
- fortemente associada à ansiedade e distúrbios
do humor, alergias, dor crônica e epilepsia
- presença de redução funcional
- diminuição da qualidade de vida
Fisiopatologia
Primária
A sensibilidade dolorosa da cabeça é veiculada pelos aferentes trigeminais primários
que inervam vasos sanguíneos, mucosas, músculos e tecidos
Embora dores de cabeça secundárias estimulem a via nociceptiva por meio de processos como inflamação e compressão, as cefaleias primárias ocorrem espontaneamente e mediadores químicos estão envolvidos neste processo
A aura parece ocorrer quando a depressão alastrante cortical causa a despolarização das membranas neuronais
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Apesar de existirem ligações com muitos loci genéticos para as formas mais comuns de enxaqueca, provavelmente, ocorrem múltiplas interações de genes com fatores ambientais
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Tratamento
Migrânea/enxaqueca
Abortivo
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Uso de Analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidal- naproxeno, ibuprofeno
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Profilático
Crises frequentes ( 3 ou mais por mês), muito prolongadas ( 2 3 dias)
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Salvas
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Crises episódicas o tratamento profilático é mantido por 2 semanas depois de cessadas todas as crises, mesmo as mais fracas.
Na fase subcrônica, o paciente permanece continuamente sob profilaxia, bem como o uso das drogas para abortar as crises
Em casos refratários o tratamento cirúrgico é indicado, principalmente a estimulação hipotalâmica.
Para interromper as crises, triptanos parenterais, di-hidroergotamina ou oxigênio a 100%
Diagnóstico
Enxaqueca/Migrânea
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Com aura
1 ou mais sintomas de aura, reversíveis
(1) visual, (2) sensitivo, (3) linguagem ou fala, (4) motor, (5) tronco cerebral, (6) retiniano.
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Tensional
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2 das seguintes características
(1) bilateral, (2) em pressão ou aperto, (3) leve ou moderada, (4) não piora com atividade física
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Em salvas
Dor forte unilateral, orbitária, supraorbitária ou temporal, que persiste por 15 a 180 minutos com pelo menos um dos seguintes:
(1) hiperemia conjuntiva ipsilateral ou lacrimejamento, (2) congestão nasal ou rinorreia, (3) edema palpebral, (4) transpiração facial e na testa, (5) miose com ou sem semiptose, (6) inquietação ou agitação.
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Quadro clínico
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Cefaléia tensional
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Podem durar minutos, horas ou dias
Localizada normalmente em toda a cabeça, e nuca
Cefaléias em salvas
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Frequencia de 8 a 10 vezes por dia com a qualificação de ser em punhaladas, (excruciante)
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Grupo 4
Prof: Marina
Barbara Sales
Gabriela Moreira
Géssica Adorno
Livia Araújo
Lucas de Lima
Marcio Trevisan
Maria Fernanda