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Reação de hipersensibilidade tipo 1 - Coggle Diagram
Reação de hipersensibilidade tipo 1
Fatores de risco
- Dieta
: exposição aos aeroalérgenos, entre outros, têm sido alguns dos fatores ambientais investigado.
- Comorbidades alérgicas
: alergia alimentar possa predispor à asma e da mesma forma a asma pode predispor a alergia alimentar.
- Herança genética
: exerçam papel fundamental na expressão de doença alérgica.
- Idade
: mais comuns em crianças e bebês.
- Fatores comportamente e culturais
: associado ao risco de alergia alimentar e podem ser modificáveis. Filhos de gestantes que fumaram e/ou consumiram álcool na gravidez também são fatores de risco, fazendo com que tenha níveis elevados de IgE.
Reação anafilática
Anafilaxia é uma reação imediata muito grave e que pode levar ao choque.
Principais consequências:
broncoconstrição intensa (impede a oxigenação)
por meio de um edema de glote e o colapso cardiovascular
que acontece por meio do aumento extremo de vasodilatação e permeabilidade
que faz com que o coração não consiga mais bombear.
A anafilaxia induzida por alimentos refere-se a uma reação alérgica grave após a ingestão de um alimento, tem início rápido e pode evoluir para a morte.
Anafilaxia mediada por IgE
causada pela ingestão de um alimento ao qual o paciente tem alergia mediada por imunoglobulina E (IgE)
Os sintomas aparecem dentro de segundos a duas horas após a ingestão de alimentos
surgem da liberação maciça de mediadores de mastócitos e basófilos.
é responsável pela grande maioria das reações em crianças mais velhas e adultos.
Quadro clínico
Coceira e vermelhidão na pele;
Placas avermelhadas e inchadas na pele;
Inchaço nos lábios, língua, orelhas ou olhos;
Aftas;
Nariz entupido e escorrendo;
Sensação de desconforto na garganta;
Diarreia ou prisão de ventre;
A reação inflamatória pode afetar o sistema gastrointestinal, causando náuseas, vômitos e desconforto abdominal.
ou
atacar o sistema respiratório, causando dificuldade para respirar, falta de ar e um possível fechamento da glote.
Mecanismo geral de hipersensibilidade tipo 1
A hipersensibilidade é definida como reações imunes prejudiciais ou patológicas.
Antígeno próprio ou do meio externo desencadeia uma resposta imune (“sensibilização”) e essa resposta é excessiva ou aberrante (“hiper”), o que causa danos teciduais.
Podem acontecer em 2 situações:
Pode acontecer uma resposta contra antígenos estranhos, como microrganismos ou antígenos ambientais não infecciosos.
À se essa resposta é desregulada e excessiva, tem-se lesões teciduais, podendo levar até a óbito.
Resposta contra antígenos próprios por falha nos mecanismos de auto tolerância à doenças autoimunes.
Hipersensibilidade do tipo 1
Tipo de reação imunopatológica causada pela liberação de mediadores de mastócitos
Muitas vezes é desencadeada pelos IgE contra antígenos ambientais que vão ativar os mastócitos.
Pode ser chamada de alergia ou de hipersensibilidade imediata.
Os principais componentes celulares envolvidos são: células TH2, anticorpos IgE, mastócitos e eosinófilos.
O indivíduo faz contato com um alimento ao qual seja alérgico.
O tempo para o indivíduo apresentar os primeiros sintomas será maior, entretanto, apenas neste primeiro contato.
Após a sensibilização, essa reação é exacerbada, pois já existem anticorpos IgE que se ligam aos mastócitos.
Envolve células TH2, que produzem IL-4, Il-5, IL-10, Interferon Gama.
A IL-4 faz a troca de classe para IgE, IL-5 ativa eosinófilo.
A resposta TH2 também está envolvida em infecções por helmintos.
O mastócito tem receptores para região FC de IgE.
O alérgeno interage com esse anticorpo, isto dá uma sinalização para o receptor FC, que estimula esse mastócito e, com isso, ele vai degranular.
O mastócito pode liberar histamina, que causa vasoconstrição, broncoconstrição e prurido.
Fisiopatologia das alergias alimentares
Doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após ingestão ou contato com determinados alimentos
Qualquer alimento é capaz de induzir a reação em pessoas propensas, porém os mais comuns são amendoim, nozes e frutos do mar. Leite é frequentemente implicado em casos envolvendo crianças
Hidrocarbonetos, lipídios, proteínas ou aditivos alimentares, como conservantes, corantes e aromas, podem servir como potenciais alergênios
Mediadas por IgE
Após uma sensibilização por alérgeno alimentar, anticorpos específicos IgE são formados e fixados a receptores de mastócitos e basófilos
Contatos subsequentes com este mesmo alimento e sua ligação a duas moléculas de IgE próxima determinam liberação de mediadores vasoativos e citocinas TH2, que induzem manifestações de hipersensibilidade imediata
Reações mistas
Ocorrem mecanismos mediados por IgE associados a participação de linfócitos T e de citocinas pró-inflamatórias
Reações não mediadas por IgE
Não apresentam manifestações imediatas e caracterizam-se pela hipersensibilidade mediada por células, parecendo serem mediadas por linfócitos T (ainda faltam estudos)
Etiologia
histórico familiar de alergia
Anafilaxia: disseminação sistêmica do antígeno
Reações anafilactóides: o estímulo inicial aos mastócitos não depende da interação
com o IgE ligado ao antígeno. Ao invés disto, os mastócitos são estimulados diretamente por certas substâncias.
Atopia: alteração no balanço de células T helper e predomínio da resposta Th2. Isto leva a uma tendência intrínseca a produção de IgE a antígenos externos comuns
Fatores genéticos
Fatores ambientais
Fatores específicos do local incluem moléculas de adesão no epitélio brônquico e pele e moléculas no trato gastrintestinal que direcionam os linfócitos TH2 aos tecidos alvo
Alérgenos