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SOFRIMENTO FETAL/FÓRCIPE/ PUERPÉRIO - Coggle Diagram
SOFRIMENTO FETAL/FÓRCIPE/
PUERPÉRIO
SOFRIMENTO FETAL
TEMPO
CRÔNICO
Queda progressiva de O2
Pré-natal de alto risco: Restrição de crescimento intrauterino, alteração no Doppler, olidramnia
AGUDO
Queda abrupta de O2
Durante o trabalho de parto/ emergencial: Alteração de BCF, no perfil biofísico fetal, na cardiotocografia :
CIUR (Restrição de
crescimento intra-uterino)
DIAGNÓSTICO
1º PASSO: :warning: Cuidado pra não
confundir CIUR com erro de
calculo de IG. ou ver (rastreio de CIUR)
Recalcular a IG na emergencia pela
ultrassom de 1º trimestre
RASTREIO DE CIUR
em pop. de baixo risco
fundo uterino
que concorda com a IG entre
18-30 sem.
Se
FU < em 3cm
nessa IG = desconfiar de CIUR e oligodramnia e encaminhar para a USG
USG.
Índice de líquido amniótico
(ILA) <5cm = Oligodramnia
. (Normal: 8-18)
Se
peso inferior < percentil 10
para a IG=
CIUR
:fire: INDICADOR MAIS
SENSÍVEL DE CIUR: Diminuição da circunferência abdominal= Insuficiência placentária, sofrimento fetal crônico
DOPPLERFLUXOMETRIA
ARTÉRIA UTERINA:
Estuda os fenomenos adaptativos maternos. Sucesso ou não das Invasões trofoblasticas
Persistencia da insisura diastólica bilateral de A. uterina > 26 sem. = risco de CIUR e pré-eclampsia
devido a alta resistência do vaso e diminuição do fluxo para placenta.
ARTÉRIA UMBILICAL:
Circulação placentária
Normal: Queda da resistencia da A. umbilical semana à semana - aumento do fluxo
Alterada:
Aumento da resistencia da A. umbilical, diástole 0 ou reversa (sangue refluindo para mãe)
. Pode aparecer uma imagem de ondas de Doppler na prova. Se pico (sístole) e vale (diástole) sempre tiverem sua relação cada vez menor é normal. Se o vale colar na linha inferior, representa diástole 0; se ultrapassar a linha inferior é diástole reversa
Pacientes de alto risco (HAS, DM, lúpus, vasculopatias) devem fazer o Doppler
CEREBRAL MÉDIA
Estuda Circulação fetal
Normal: Alta resistencia
Alterado: Dilatação do vaso. Avaliar centralização fetal
Centralização fetal
: Priorização de fluxo sanguíneo para CORAÇÃO - CÉREBRO- ADRENAL. Vai pouco sangue para osso e músculo fazendo o feto crescer menos. S/D Umbilical/ S/D cerebal > ou 1
DUCTO VENOSO
Indicado para fetos <32 sem. já centralizados
NORMAL: Onda A (contração atrial) sempre acima da linha zero
ALTERADO: Onda A negativa, com sangue não chegando no bebe. Risco iminente de óbito :skull_and_crossbones:
Comunicação entre a Veia umbilical e cava inferior, levando sangue oxigenado da veia umbical para o atrio direito
TIPOS
SIMÉTRICO
ou CIUR TIPO I
Agressão no
início da gravidez
(1º trimestre) que compromete o crescimento em toda gestação.
5-10% dos casos
A curva de Altura uterina e IG desde o início está marcando abaixo do percentil 10. :warning: Cuidado para não confundir com o pequeno constitucional
Ex: Trissomias, drogas, infecções de 1º trimestre
:fire: ASSIMETRICO
ou CIUR TIPO II
Queda do crescimento fetal ou velocidade inferior comparado ao que crescia antes levando a
assimetria fetal e diminuição a circunferência abdominal
. Ocorre no
2º-3º trimestre
Ex: Insuficiencia placentária (HAS, DM, lupus)
80% dos casos
MISTO ou TIPO III
Assimétrico e precoce
Raro
SOFRIMENTO
FETAL AGUDO
Agudização do crônico ou abertura do quadro agudo
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
MOVIMENTAÇÃO: Anormal <5 movimentos/h = Investigar. Pode ser sono, drogas, hipóxia? Não tem muita evidencia cientifica
MICROANÁLISE DO SANGUE FETAL: pH <7,2 na dilatação > HIPÓXIA.
AUSCULTA CARDIACA
INTERMITENTE
ALTO RISCO: 15/15min. dilatação/ 5/5min. na expulsão
BAIXO RISCO: 30/30min. na dilatação/ 15/15min. período expulsivo
CONTÍNUA
CARDIOTOCOGRAFIA:
BCF X Contração uterina X Mov. fetal
Não é rotina em baixo risco!!!
Alto risco: Cardiotoco desde o pré-natal
COMO FUNCIONA?
Posicionar o transdutor CARDIO na direção do dorso do feto e o transdutor TOCOGRAFIA no fundo uterino e a paciente tem q estar em posição semi-sentada
GRÁFICO:
LINHA DE BASE: BCF médio em 10 min. A linha tem que estar entre 160-110bpm. Se >160= Taquicardia; se <110= Bradicardia
VARIABILIDADE: Diferenças do
maior pelo menor batimento
Aumentada: >25 batimentos
MODERADA (Normal): 6-25
Mínima: <5 (linha de base achatada)
Ausente (padrão terminal, liso): 0
:warning: Quando há somente variabilidade mínima pode ser que feto esteja só dormindo. Estimular e fazer nova cardiotoco
ACELERAÇÕES:
15 batimento durando pelo menos 15 min
. (>32 sem.) = NORMAL ou
2 ondas de aceleração em 20 min.
Se deu esse ultimo resultado já pode interromper o exame pois significa bem estar fetal.
DESACELERAÇÕES
DIP I ou precoce: DIP desacelera com a contração. É só reflexo vagal devido a contração do colo, normal
DIP II ou tardio: DIP após a contração uterina de repetição. O feto descompensa com a contração :
Sofrimento fetal e asfixia
. Conduta: O2, diminui a ocitocina, colocar em DLE, corrigir PA. Se não melhorar com isso: PARTO!
DIP III ou variável ou umbilical: Dip variavel com a contração. Geralmente causada por
compressão de cordão
. Se linha tem recuperação lenta, não volta pra linha de base ou bifásica em "W" = DIP III desfavorável (hipóxia)
CLASSIFICAÇÃO
Categoria I: 110-160bpm; variabiidade normal; sem DIP I e DIP II; acelerações presentes/ausentes
Categoria II: Não é I e não III. Tabela muito grande para decorar
Categoria III: Sem variabilidade + DIP II recorrent ou DIP III recorrente ou Bradicardia mantida
PERFIL BIOFÍSICO FETAL
CTG + 4 parâmetros da USG
USG:
Líquido amniótico:
Movimento fetal
Movimento resp. fetal
Tônus fetal
Quando a CTG altera fazemos a USG pois ela dá muito falso-positivo. A CTG é o 1º parametro a alterar!
Último a alterar: Volume do líquido aminiótico. Característica de sofrimento fetal crônico
FÓRCIPES
TIPOS
1) SIMPSON: Usado em qualquer variedade de posição exceto posições transversas
2) PIPER: Usado para retirar cabeça derradeira em parto pélvico. Bem longo
3) KIELLAND: Usado nas variedades transversas com necessidade de grandes rotações
Pegada ideal: BIPARIETOMALOMENTONIANO. Região no rostinho antes das orelhas
CONDIÇÕES P/ APLICAR
Ausencia de colo
Pelve proporcional
Livre canal de parto
Insinuação
Conhecer variedade de posição
Aminiotomia
Reto e bexiga vazia
PUERPÉRIO
FISIOLÓGICO
MAMA:
1º DIA: Colostro
A partir do 3º dia: Apojadura. Pode dar até uma febre
OVÁRIO: Volta a ovular em 6-8 sem. Orientar anticoncepcional
ÚTERO
Altura na cicatriz umbiical
Intrapélvico em 2 semanas
COLO: Fechado na 2º semana
VAGINA: "Crise vaginal": Atrofia e ressecamento.
LÓQUIOS (Conteúdo vaginal)
Até o 4º dia: avermelhado. Vermelho após a 2ª semana= restos!
Além do 10º dia: Esbranquiçados
Odor fétido, pus, febre= Infecção?
PATOLÓGICO
INFECÇÕES PUERPERAIS
Febre >48hrs no 2º-10º pós-parto
:fire: ENDOMETRITE
FATORES DE RISCO: Anemia, desnutrição, bolsa rota, CESARIANA
ETIOLOGIA: Polimicrobiana
DIAGNÓSTICO: Febre, dor abdominal, útero amolecido, não involuido, colo abertos, lóquios fétido
TRATAMENTO: Clinda + Genta EV até 72hrs depois de paciente ficar afebril e assintomática
HEMORRAGIAS
CAUSAS (4T)
Tonus: Atonia uterina é a maior causa
de hemorragia puerperal
Trauma: Procurar por laceração de canal
Tecido: Restos placentários
Trombo: Coagulopatia
ATONIA UTERINA
FATORES DE RISCO: Gemelar, polidramnia, corioaminonite, trabaho de parto muito rapido ou muito lento
PREVENÇÃO: 10UI Ocitocina IM no 3º período
TRATAMENTO:
Massagem uterina (Manobra de Hamilton): Fisting na vagina empurrando e massageando pelo abdome
Drogas: Ocitocina, metilergonovina, misoprostol, transamin
Balão intrauterino por 24hrs
Rafia de B-Lynch
Embolização da artéria uterina ou ligadura de A. uterina
Histerectomia