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DOENÇAS DO INTESTINO - Coggle Diagram

- - - - Únicos ou múltiplos, pedunculados ou sésseis, encontrados isoladamente ou fazendo parte das síndromes de polipose
  - - - Estágio I: T1/2 N0 M0
        
        Estágio II: T3/4 N0 M0
        
        Estágio III: qualquer T/N + M0
        
        Estágio IV: qualquer T/N + M1
    - - Cólon
        
        Cirugia:
        
        Tumores no ceco e cólon ascendente: hemicolectomia direita;
        
        Tumores no cólon transverso: transversectomia;
        
        Tumores na flexura esplênica e cólon descendente: hemicolectomia esquerda;
        
        Tumores no sigmoide: sigmoidectomia;
        *As margens devem ser de pelo menos 5 cm;
        
        QT adjuvante no estágio II em casos selecionados (tumores de alto risco);
        
        QT adjuvante no estágio III sempre;
        
        Geralmente não se indica RT;
      - Reto
        
        QT + RT neoadjuvantes em tumores T3, T4, N+, de reto baixo* ou com invasão de mesorreto;
        
        Cirurgia:
        
        Tumores de reto alto e médio (≥ 6 cm da margem anal): Ressecção Abdominal Baixa com anastomose colorretal ou coloanal (RAB), preservando-se o reto distal;
        
        Tumores de reto baixo (até 5 cm da margem anal): excisão local transanal (só para tumores pequenos, T1/T2) ou ressecção abdominoperineal + colostomia definitiva (RAP ou cirurgia de Miles);
        *As margens de segurança usadas são de 5 cm proximal e 2 cm distal;
        *A ressecção total do mesorreto é um importante fator prognóstico para o sucesso da cirurgia;
        
        QT adjuvante para todos que receberam tratamento neoadjuvante;
        
        QT + RT adjuvantes para tumores em estágio II/III que não receberam tratamento neoadjuvante;
        *Neste caso o objetivo é reduzir o tumor, tentando preservar o esfíncter anal;
- - - - Duas complicações clássicas da doença diverticular do cólon podem ocorrer: diverticulite e hemorragia digestiva baixa.
    - - Forma hipertônica - fenômeno de pulsão, aumento da pressão intracolônica força as camadas mucosa e submucosa provocando sua herniação;
      - Forma simples em massa - divertículos distribuídos por todo o cólon se devem à fraqueza da camada muscular por uma alteração na composição das fibras colágenas.
      - Dieta pobre em fibras vegetais é o principal fator de risco
  - - - Esses divertículos se manifestam com anemia ferropriva inexplicada ou com hemorragia digestiva baixa, ocorrendo quase sempre até os 10-30 anos de idade.
        
        A diverticulite do divertículo de Meckel, cujo quadro clínico é idêntico ao da apendicite aguda.
        
        A obstrução intestinal por intussuscepção ou volvo ileal em volta do divertículo.
    - - Para os casos sintomáticos e quando o divertículo é achado numa laparotomia ou laparoscopia
- - - - Doença EXCLUSIVA do cólon e mucosa
      - Apresenta lesões inflamatórias ascendentes e uniforme (homogênea) a partir do reto pela mucosa do cólon
    - - mucosa retal 15 cm da linha denteada (proctite)
      - Quando atinge o sigmoide até 30 cm da linha denteada (Proctossigmoidite)
      - Quando atinge até a flexura esplenica(colite esquerda )
      - Vai além da flexura esplenica (pancolite) Há lesões tambem além da flexura hepática
      - Cólon transverso (colite extensa)
    - - Perda de haustrações
      - Espessamento da musculatura lisa , aspecto de ''cano de chumbo''
    - - Diarreia invasiva com presença de sangue, muco, pús, intercalados por periodos assintomaticos. o principal sintoma é Diarreia sanguinolenta dor abdminal, febre
        
        Urgencia para defecar(Reto inflamado)
        
        Colicas abdominais
    - - Retossigmoideoscopia com biopsias (Exame de escolha)
      - Coloscopia com biópsias(suspeita de doença grave) mais de 6 evacuações diarias
    - - pode ser feito proctolectomia total, em casos de doença refrataria ou em casos graves
      - Indicações cirúrgicas
        
        Colite fulminante ou megacolon toxico que não melhora com 48 h - 72 h de tratamento clinico
        
        Hemorragia grave
        
        Perfuração
        
        Displasia de alto grau
        
        Cancer
        
        Refratariedade ao tratamento clinico
        
        Retardo do crescimento em crianças
    - - LEVE
        
        menos de 4 evacuações /dia , sem sinais de inflamação sistemica,VHS Normal . colicas abdominais leves, tenesmo e periodos de constipação (ex colite distal)
      - MODERADA
        
        Mais de 4 evacuações /dia, anemia leve e dor abdominal moderada,calguns sinais de inflamação sistemica (febre baixa) (desnutrição, apetite preservado, peso mantido)
      - GRAVE
        
        Mais de 6 evacuações ao dia , dor abdominal intensa, inflamação sistemica exuberante (febre > 37,5C ,( fc >90 bpm) , anemia moderada/grave (Hb < 10,5 g/dl) e VHS alta(> 30 mm/h) Em geral há desnutrição (e a perda ponderal
- - - - AGUDA
        
        Rara, porém tem alta taxa de mortalidade chegando a 70%.Os sobreviventes, muitas vezes, constituem um grupo de mutilados ou inválidos intestinais.
        
        As alterações súbitas do fluxo sanguíneo
        ao intestino são provocadas pela obstrução da
        Artéria Mesentérica Superior, e, em raros casos, da Artéria Mesentérica Inferior.
        
        Causas: embolia arterial, trombose arterial aguda ou trombose venosa mesentérica
        
        Quadro Clínico
        
        Dor intensa localizada em epigástrio ou periumbilizal sendo desproporcional aos achados no exame físico (vasoespasmo causado pela isquemia)
        
        Vômitos e náuseas
        
        Diarreia e sangue oculto retal ou gástrico
        
        Exame Físico: . No início, o exame físico é relativamente pobre, com abdome inocente. Nas primeiras horas, não há sinais de irritação peritoneal, distensão ou febre.
        
        Exames de Imagem
        
        Radiografia: nas fases avançadas pode mostrar presença de gás nas paredes do intestino (pneumatose intestinal), ou no sistema porta e na dilatação das alças de delgado, indicando necrose.
        
        Arteriografia: padrão ouro
        
        Eco-doppler
        
        Angioressonância
        
        Tratamento: A revascularização do intestino deve ser realizada até 6 a 8 horas após o início dos sintomas, quando a isquemia é reversível. Quando há segmentos intestinais comprometidos, , além da ressecção das alças viáveis, a revascularização é importante no sentido de evitar a progressão da necrose. Nas fases tardias do infarto maciço, a revascularização não é indicada
      - CRÔNICA
        
        A isquemia mesentérica crônica representa muito mais um dilema diagnóstico do que uma emergência cirúrgica.
        
        A oclusão por ateroesclerose é a causa mais
        comum de obstrução das artérias viscerais, com
        mais de 95% dos casos.
        
        Quadro Clínico: tríade - dor abdominal pós-prandial, perda de peso e aversão à comida. Síndrome de má absorção (reversível após a revascularização).
        
        Exame Físico: perda ponderal, sopro
        sistólico na região epigástrica ou periumbilical, sinais de doença arterial obstrutiva periférica e doença coronariana
        
        Exames de Imagem: Arteriorgrafia (realiza o diagnóstico definitivo), Eco-Doppler, Angiotomografia e Angiorresonância
        
        Tratamento
        
        Clínico: dieta alimentar adequada,
        pouco volumosa e fracionada, associada à medicação antiespasmódica e vasodilatadora - ara casos pouco sintomáticos
        
        Cirúrgico: pode ser feita a Endarterectomia transaórtica ou Derivação
        
        Endovascular: angioplastia por balão para revascularização do intestino
  - - - TC: Com contraste intravenoso e oral se tolerado pelo paciente, pode ser visto espessamento da parede e líquido peritoneal, embora seja inespecífico, ajuda a diferenciar de causa não isquêmicas ou afecções irreversíveis
      - Colonoscopia: Deve ser realizado com mínima insuflação devido a distensão que pode levar a perfuração do cólon e não deve ser feito em pacientes com peritonite e necrose do cólon, permite observar a lesão de mucosas.
    - - A intervenção cirúrgica é melhor realizada antes do início da instabilidade hemodinâmica, perfuração do cólon ou necrose franca do cólon.
        
        A terapia anticoagulante é indicada para pacientes que desenvolvem isquemia colônica devido a trombose venosa mesentérica ou relacionada a tromboembolismo mesentérico
- - - - Sala de emergência, monitorização, oxigenio, dois acessos venosos calibrosos, reanimação volemica - 2L de critalóide
      - Após estabilizar: EDA (afastar HDA maciça)
        
        Se EDA normal seguir com preparo do colón e colonoscopia diagnóstica
  - - - Doença de Crohn (Doença inflamatória intestinal que pode acometer todo TGI cursar com inflamado e sangramento) Úlceras pepticas (pode ser grave ao ponto de se localizarem até no início do jejuno, o que corresponde um sinal de alarme - abuso de dorgas, AINEs, gastrinoma)
    - - Doença de Crohn (Doença inflamatória intestinal que pode acometer todo TGI cursar com inflamado e sangramento) Enterite actínia (sequela de irradiação oncológica cursa com mucosite+endartite podendo evoluir com sangramento) Divertículo de Meckel (divertículo verdadeiro do íleo distal que pode abranger músicas gástrica com secreção de ácido e formação de úlcera que tem risco de sangramento)
    - - Doença diverticular do cólon (divertículos cólicos nos locais das artérias cólicas com enfraquecimento das camadas e lesão da artéria, principal causa de HDB, é mais comum no lado direito) Angiodisplasia (é uma ectasia vascular patológica, mais comum em idosos e pode ocorrer em todo TGI, mais comum do lado direito, é também uma das principais causas de HDB) Tumor de cólon (o tumor pode sangrar, mais comum no lado direito, o mais típico é o sangramento crônico)
    - - Retite actínia (sequela de irradiação oncológica, mucosite + endartite, pode cursar com HDB) retocolite ulcerativa (é uma doença inflamtória intestinal, com exposição e sangramento das artérias da submucosa) Tumor de reto(é mais comum obstruir que sangrar)
    - - Doenças orificiais (fissura anal e hemorroida) Tumor de canal anal (carcinoma escamocelular, relação com HPV, tumor friável passível de sangramento, pode cursar com HDB)
        
        Uma doença orificial nunca deve contentar a investigação médica de uma HDB (excluir diagnósticos diferenciais)
- - - - Colocar uma sonda nasogástrica (NG) para obter
        amostra de conteúdo do trato GI superior.
        
        Sangramento gástrico é descartado se for obtido material não sanguinolento bilioso
      - Esofagogastroduodenoscopia (EGD) é o melhor método para excluir uma fonte duodenal de
        sangramento.
      - Pode haver eliminação de coágulos sanguíneos quando a fonte do sangramento está no trato GI superior.
        
        EDA
      - A primeira etapa do tratamento é a localização do ponto de sangramento.
        
        Colonoscopia, angiografia mesentérica e/ou uma cintilografia de hemácias marcadas com isótopo
    - - Sangramento do trato GI inferior na presença de dor abdominal: possibilidade de isquemia intestinal, doença intestinal inflamatória, intussuscepção e ruptura de um aneurisma abdominal.
- - - - Idade - geralmente a doença de Crohn se desenvolve antes dos 30 anos, mas pode aparecer em qualquer idade
      - Histórico familiar - os riscos de desenvolver a doença aumentam se você tiver parentes próximos com esse problema de saúde, como um pai ou irmão
      - Uso de tabaco - é associado ao aumento do risco de desenvolver a forma mais grave da doença e é um fator de risco controlável
      - Lugar onde mora - a doença é mais comum em pessoas que vivem na área urbana, por conta da dieta rica em gordura e alimentos industrializados
  - - - Proctológico positivo
        
        Diagnosticado por uma ou mais fissuras anais
        
        Plicomas anais edemaciados
        
        Fístulas e celulite ou abscesso podem ocorrer inicialmente de forma isolada
        
        Dilatação aguda e tóxica do cólon (megacólon tóxico)
  - - - Corticosteroides
        
        Sulfassalazina
        
        3-6 g/dia (sulfassalazina 500 mg/dia por via oral, elevando-se a dose, gradualmente
        
        Pacientes com doença ileal devem ser tratados com corticosteroide (qualquer representante e via, de acordo com a situação clínica), uma vez que foi demonstrado que mesalazina, o aminossalicilato com níveis terapêuticos nessa região
        
        Pacientes com doença colônica ou ileocolônica que se tornem intolerantes ao uso da sulfassalazina pelo desenvolvimento de reações alérgicas, discrasias sanguíneas, hepatite, pancreatite, dor abdominal de forte intensidade ou algum outro efeito adverso grave podem utilizar mesalazina (4 g/dia, por via oral).
    - - Pacientes com doença moderada a grave devem ser tratados com prednisona, na dose de 40- 60 mg/dia, até a resolução dos sintomas e a cessação da perda de peso
      - Altas doses de corticosteroide (1 mg/kg de prednisona ou de metilprednisolona) têm taxas de resposta de 80%- 90% (1). Não há benefício em associar aminossalicilatos ao esquema com corticosteroide
      - Azatioprina (2-2,5 mg/kg/dia, em dose única diária) também é eficaz em induzir a remissão da DC, principalmente após a décima sétima semana de uso, sugerindo um período de latência no efeito
    - - Pacientes nessa situação serão tratados preferencialmente em hospitais terciários.
      - Devem receber reidratação, transfusões e suporte nutricional, se clinicamente indicado. Os casos com infecções ou abscessos devem ser submetidos a antibioticoterapia com drenagem cirúrgica ou percutânea, conforme o mais apropriado considerando as condições assistenciais do local de atendimento. A avaliação cirúrgica será solicitada se houver suspeita de obstrução.
      - Inicia-se o tratamento com hidrocortisona, por via intravenosa, na dose de 100 mg, de 8/8 h, se não houver contraindicação
      - pode-se substituir o corticosteroide parenteral por 40-60 mg de prednisona, por via oral, passando, então, os pacientes a ser tratados da mesma forma que os com doença moderada a grave.
    - - Complicações supurativas requerem drenagem cirúrgica, assim como abscessos perianais e perirretais.
    - - Sulfassalazina: comprimido de 500 mg
      - Mesalazina: comprimido de 400, 500 e 800 mg
      - Hidrocortisona: solução injetável de 100 e 500 mg
      - Prednisona: comprimido de 5 e 20 mg
      - Metilprednisolona: solução injetável 500 mg
      - Metronidazol: comprimido de 250 e 400 mg
      - Ciprofloxacino: comprimido de 500 mg
  - - - Diarreia crônica invasiva associada à dor
        abdominal
      - Sintomas gerais como febre, anorexia e
        perda de peso
      - Massa palpável no quadrante inferior
        direito
      - Doença perianal
      - Os sintomas da DC variam em
        função de sua localização no trato gastrointestinal
        
        Manifestações de uma colite de Crohn são muito semelhantes às da colite ulcerativa (RCU)
        
        Acometimento extenso e crônico do intestino delgado geralmente cursa com síndrome disabsortiva grave, seguida por desnutrição e debilidade crônica.
        
        Fístulas transmurais são típicas da DC e podem resultar em massas inﬂamatórias e abscessos
      - A pesquisa de sangue oculto é geralmente positiva em pacientes com DC, mas sangramentos macroscópicos (hematoquezia) são muito mais frequentes na RCU do que na DC
- - - - Polipose colorretal associada a osteomas e tumores de tecidos moles.
    - - Polipose colorretal associada a tumores do SNC, do tipo meduloblastoma e gliobastoma
  - - - Com sintomas do tipo hematoquezia e anemia ferropriva. As complicações mais comuns decorrem de sangramento, intussuscepção e obstrução.
  - - - Colectomia total (proctocolectomia) + ileostomia
      - Colectomia total + anastomose ileoanal, com bolsa ileal
      - Colectomia subtotal + anastomose ileorretal
  - - - Tratamento cirúrgico
        
        Obstrução
        
        Sangramento
        
        Intussuscepção
        
        Polipectomias ou ressecções segmentares
    - - Associação de pigmentação melanótica cutâneo-mucosa com pólipos hamartomatosos encontrados no trato digestivo (principalmente no intestino delgado)
      - As manchas aparecem freqüentemente na cavidade oral, regiões perioral e periorbitária, dedos das mãos e pés ou genitália, podendo variar em coloração
      - Os sintomas da SPJ aparecem logo na primeira década de vida.
        
        Sangramento intestinal inexplicado
        
        Prolapso de pólipo retal, irregularidades menstruais e puberdade precoce (devido ao hiperestrogenismo de tumores de cordões sexuais)
        
        Episódios repetidos de dor abdominal
        
        Ginecomastia
        
        Massa testicular
        
        Crescimento acelerado (tumores de células de Sertoli)