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INFLAMAÇÃO CRÔNICA - Coggle Diagram
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA
A inflamação granulomatosa, ou inflamação crônica específica, é uma apresentação distinta de inflamação crônica, apresentada em casos de agentes agressores difíceis de serem erradicados
Ela é caracterizada pela formação de granulomas, que nada mais são do que uma aglomeração de células de defesa na tentativa de conter o agente agressor.
Morfologia do granuloma
Os granulomas se caracterizam pela presença de uma agregação de macrófagos morfologicamente alterados, eosinofílicos, adquirindo formato achatado e com os limites intercelulares pouco evidentes, sendo assim chamados de celulas epitelioides.
Nos casos de granulomas mais velhos, evidencia-se a formação de uma camada fibrosa mais externa, composta por fibroblastos e tecido conjuntivo.
Tipos de granuloma
O granuloma de corpo estranho ocorre na presença de corpos estranhos relativamente inertes de difícil fagocitose, como fios de sutura. As células epitelioides e as de corpo estranho se acumulam ao redor do material estranho
O granuloma imune ocorre em alguns casos específicos, geralmente infecciosos. Geralmente o agente indutor do granuloma é dificilmente eliminável, ativando uma resposta imunológica mediada por linfócitos T CD4, principalmente TH1. Essa resposta imunológica recebe o nome de Hipersensibilidade do Tipo Tardia, ou inflamação imune.
Doença granulomatosa
Tuberculose
Sarcoidose
Blastomicose
Brucelose
Sífilis
Lepra
Tipos de inflamações crônicas
Específica: Granuloma; caracterizada pelo acúmulo de células mononucleares (linfócitos, plasmócitos e macrófagos,) e/ou macrófagos modificados
Células epilelioides (ao achatar a célula, o macrófago deixa de ser uma célula fagocítica e passa a ser secretora).
É caracterizado também pela formação de halo-linfocitário e células gigantes (macrófagos que se fundiram, chamados cistos)
Não-Específica: Formação de tecido de granulação. (indicador do processo de cicatrização)
Caracterizada pelos fenômenos proliferativos das células de defesa, principalmente os macrófagos
Quando o agente agressor não é destruído ou o material necrótico não é reabsorvido ou eliminado (abscessos)
Costuma ter duração de semanas, meses e até anos.
Ocorre nas seguintes situações: Infecção persistente (bactérias, como o bacilo da Tuberculose), exposição prolongada a determinadas substâncias irritantes e reações auto-imunes.
Formação de fibrose (cicatriz).
Exemplos: artrite, asma, processos alérgicos, alguns casos de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca, diabetes, tuberculose, sífilis dentre outros
Sinais: rubor (vermelhidão), edema (inchaço), dor, calor e perda de função.
Reação de defesa do organismo frente à lesões ou infecção.
Causas: física (cortes, contusões e queimaduras), químicas (agentes irritantes, corrosivos e radiação), infecção (vírus e bactérias) e biológicas (doenças autoimunes, isquemia e necrose).