Alergia e intolerância alimentar
Diferença entre alergia e intolerância
Epidemiologia
Etiologia
Anatomia
Diagnóstico
Histologia
Fisiologia
Fisiopatologia
1 A fase intestinal se inicia com a saída do quimo do estômago, caracterizando um bolo alimentar mais triturado e aquoso
A presença de acidez, gordura, aminoácidos e enterogastronas no duodeno sinalizam para que o estômago reduza suas taxas de esvaziamento, permitindo que o quimo permaneça um período no duodeno e receba as secreções intestinais e hepatopancreáticas.
2 pancreas
possui uma porção exócrina, onde tem-se células acinares responsáveis pela produção de enzimas digestórias e bicarbonato para todas as classes de nutrientes – como amilase, lipases, RNAase, DNAase e proteases, sendo lançadas no duodeno pelo ducto pancreático principal, que desemboca na papila maior (ampola de Vater).
3 figado
produz bile, que será armazenada na vesícula biliar e possibilitará a emulsificação das gorduras ingeridas. O ducto cístico e o hepático comum se unem e formam o ducto colédoco, que desembocará no duodeno juntamente como ducto pancreático principal.
A secretina e a colecistoquinina são substâncias produzidas pelo intestino delgado e estimulam a liberação de bile.
O diagnóstico correto da alergia alimentar é fundamental para o tratamento adequado e para que não se instituam dietas desnecessárias.
Depende da história clínica e do exame físico
Na história clínica, forneça os ingeridos rotineiramente ou eventualmente, correlacionar o surgimento dos sintomas com a ingestão de determinado alimento.
Teste alérgico
Esta reação indica presença de IgE específica ao alimento testado.
Provas de provocação alimentar
Alergia
Intolerância
Ocorre uma reação anormal do sistema imunológico, que detectada o alimento como um corpo estranho e produz anticorpos.
É a dificuldade do corpo em ingerir ou absorver algum nutriente
Os sintomas incluem febre, vômitos, diarréia, falta de ar e inchaço em algumas partes do corpo.
Sintomas: desconfortos e dores abdominais.
A mucosa gastrointestinal apresenta uma barreira física
antígenos da dieta podem entrar na mucosa intestinal através das células M situadas na placa de Peyer
macrófagos residentes nessa placa fagocitam, processam e apresentam peptídeos unidos ao Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC) Classe II para os linfócitos Th
Receptor de célula T (TCR)
proliferação dos linfócitos T e síntese de citocinas
promove uma resposta TH2. Os linfócitos TH2 liberam interleucina 4 (IL-4), Il-5, IL-6, IL-9, IL-10 e IL-13
ativação e a diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos
síntese do anticorpo IgE antígeno específico
Reação de hipersensibilidade desencadeada por mecanismos imunológicos específicos
classificação
anafilática
citotóxica
complexos antígeno-anticorpo
reação de imunidade celular
Série de interações moleculares e celulares envolvendo as células apresentadoras de antígeno, linfócito T e linfócitos B
desenvolvimento da resposta mediada por IgE a um alergeno
reatividade cruzada entre alérgenos alimentares e não alimentares
alergias alimentares são mais comuns entre as crianças cujos pais têm:
gatilhos mais comuns
mediação da alergia alimentar
em recém nascidos e crianças jovens
em crianças mais velhas e adultos
leite, soja, ovos, amendoim e trigo
oleaginosas e frutos do mar
sensibilização pode ocorrer de modo não enteral
alergias alimentares
rinite alérgica
asma alérgica
a alergia mediada pela IgE
a alergia mediada por linfócitos T
IgE e linfócitos T
início agudo
durante a infância
frequentemente em pessoas com forte história familiar de atopia
manifestação gradual
comum em lactentes e crianças
crônica
início tardio ou crônicas
O intestino delgado começa no músculo esfíncter do piloro do estômago e se abre no intestino grosso
- 2,5 cm de diâmetro;
- Comprimento: 3 m na pessoa viva e cerca de 6,5 m no cadáver, pela perda do tônus muscular após a morte
- Área de superfície ampliada por pregas circulares (pregas da túnica mucosa e tela submucosa), vilosidades (projeções digitiformes da túnica mucosa) e microvilosidades (projeções da membrana apical das células absortivas).
3 Regiões: duodeno (retroperitoneal; 25cm), jejuno (1m) e íleo (2m).
4 camadas: túnica mucosa, tela submucosa, túnica muscular e túnica serosa
- Variada de acordo com a idade e a prevalência de hábitos locais, como tipo de alimentação, regiões geográficas e também influenciado pelo tipo de mecanismo imunológico envolvido;
- Têm maior incidência em crianças (6%) e em adultos a incidência é menor (3,5%)
- Principais alergenos em adultos: frutos do mar (0,9%), frutas e vejetais (0,5%), leite e derivados (0,5%) e amendoim (0,5%)
- Princiapis alergenos em crianças são: ovo, leite de vaca, trigo e soja)
Fatores de risco para alergia alimentar
- Histórico familiar de alergia alimentar
- Alergia alimentar a um alimento aumenta a chance de desenvolver alergia a outros alimentos
- Idade, são mais comuns em bebês
- Privação do aleitamento materno
- Uso de formas lácteas
Túnica mucosa
Lâmina própria
Lâmina muscular da mucosa
Camada epitelial (epitélio colunar simples)
Tratamento
- Células absortivas: liberam enzimas e contêm microvilosidades.
- Células caliciformes: secretam muco
- Glândulas intestinais ou criptas de lieberkuhn (fendas profundas): secretam suco intestinal. Células absortivas ; Células caliciformes; Células de Paneth (secretam lisozima e fazem fagocitose); Células enteroendócrinas: células S (secretina), CCK (colecistocinina (CCK)) e K ( polipeptídio inibidor gástrico (PIG)).
Quadro Clínico
- Dependem da quantidade de alimento ingerido, há quanto tempo não comia, doença e medicações;
- As reações são variáveis, mas os principais sintomas são observados na pele, no sistema digestório e no respiratório.
- Manifestações cutaneas agudas: urtificaria- presença de pápulas eritematosas bem delimitadas na pele intensamente pruriginosas
angioedema- processo com acometimento de porções mais profundas da pele. - Manifestaçoes gastrointestinais: sindrome da alergia oral; esofagite; gastrite e duodenite eosinofílica; refluxo gastrointestinal por alegia alimentar e constipação intestinal.
- Manifestações respiratórias: rinite alergica; asma persistente e reações respiratórias a alimentos com anafilaxia.
Na urgência e emergência.
A história de ingestão de alimento suspeito, em paciente com antecedentes de reações clínicas anteriores desencadeadas pelo o mesmo alimento, deve orientar a interrupção imediata da ingestão ou do contato com o alimento envolvido
O tratamento deve estar voltado para o alívio dos sintomas desencadeados
Tecido conjuntivo areolar e tecido linfoide associado à mucosa (MALT)
Casos mais graves ou com história prévia de anafilaxia deverão ser mantidos em observação continuas, até o alívio dos sintomas, ou mesmo deverão ser hospitalizados
Músculo liso
Nesta fase, é importante que se identifique o paciente que está evoluindo para reação mais grave: edema de glote e/ou choque anafilático, e se observem os critérios de definição para anafilaxia para o imediato uso de epinefrina intramuscular.
Tela submucosa
Túnica serosa
Túnica muscular
Quadro cutâneo isolado, urticária e/ou angioedema, raramente é necessária a administração de epinefrina intramuscular
Em geral, os pacientes devem ser liberados com a prescrição de anti-histamínico oral por prazo recomendável de no mínimo 7 dias. Em casos mais extensos, um curso rápido de corticosteroides orais pode ser necessário.
sintomas respiratórios isolados, o tratamento deve ser iniciado com a nebulização de agente broncodilatador, que deverá ser mantido, sobretudo nos pacientes com antecedentes de asma, por no mínimo 5 dias
Os pacientes com manifestações gastrintestinais isoladas, além da suspensão do alimento da dieta, deverão receber tratamento sintomático (antieméticos e/ou antiespasmódicos) e soluções hidratantes. A atenção deve ser dada para os pacientes que apresentem pelo menos dois órgãos ou sistemas envolvidos, para que não se retarde o diagnóstico e o pronto tratamento da anafilaxia.
Imunoterapia
Glândulas duodenais (secretam muco alcalino que ajuda a neutralizar o ácido gástrico no quimo)
2 camadas de músculo liso: Camada externa (mais fina e contém fibras longitudinais) e camada interna (mais espessa e contém fibras circulares)
. A administração de doses mínimas do alimento é progressivamente aumentada até atingir-se a dose alvo esperada capaz de não causar reação, ou interrompe-se na dose anterior à de aparecimento de sintomas.
imunoterapia oral e a sublingual para o tratamento de alergia alimentar é uma área de investigação ativa. Apesar da eficácia em certos casos, limitações emergentes devem ser consideradas
Com exceção do duodeno a túnica serosa (ou peritônio visceral) envolve completamente o intestino delgado.
Tratamento dietético
Incorporados ao tec. conjuntivo da lâmina própria tem uma arteríola, uma vênula, uma rede capilar e um capilar linfático. Os nutrientes absorvidos atravessam a parede de um vaso para entrar no sangue ou na linfa.
base do tratamento da alergia alimentar é essencialmente nutricional e está apoiada sob dois grandes pilares: a exclusão dos alérgenos alimentares responsáveis pela reação alérgica com substituição apropriada, a utilização de fórmulas.