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DOENÇA DE PARKINSON E SÍNDROMES PIRAMIDAIS - Coggle Diagram
DOENÇA DE PARKINSON
E SÍNDROMES PIRAMIDAIS
Fisiopatologia
Se a dopamina tem a capacidade de estimular o receptor D1 e bloquear a resposta via receptor D2
Na falta de dopamina, não iremos ativar os neurônios da via eferente direta por causa dos receptores D1
Mas serão ativados os neurônios da via indireta, porque a falta de dopamina não estimulou os receptores D2 que iria bloquear esses neurônios
Com os neurônios da via indireta ativados, eles vão desencadear uma resposta inibitória no globo pálido externo
Essa resposta faz com que o núcleo subtalâmico fique ativado
Com o núcleo subtalâmico ativado, ele vai sinalizar a via glutamato para o globo pálido interno e substância negra parte reticulada
Esses neurônios presente nessa região estimulados pelo glutamato vão desencadear uma resposta inibitória no tálamo
Bloqueando uma resposta no tálamo, será bloqueado também uma resposta no córtex cerebral
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Definição
Doença
degenerativa do sistema nervoso central
, crônica e progressiva.
Manifesta- se
com caráter predominantemente motor
E progressiva
Tratamento
Manejo da fase inicial
Associação de levodopa com inibidores da DDV é bem sucedida na maioria das vezes, porém ela tem meia vida curta (90min)
2-4 doses diárias de 50 ou 100 mg de levadopa permite efeito homogêneo e stável por 24h
Outras medicações com maior meia vida e menor eficaz no tratamento
Drogas com ação no sistema dopaminérgico
Inibidores de MAO
Selegina e rasagilina
Inibidores da COMT
Entacapona e tolcapona
Agonistas dopaminérgicos
Rotigotina e pramipexol
Drogas com ação fora do sistema dopaminérgico
Anticolinérgicos
Biperideno e triexifenidila
Cada vez mais desuso
Antiglutamatérgicos
Amantina
Tem menor capacidade de reverter a sintomatologia parkinsoniana
Manejo da fase avançada
Individualizar cada estratégia de acordo com o tipo de complicação
Levadopa é a principal forma de tratamento
1° Considerar o grau de incapacidade do paciente
Sintomas que incomodam, não incapacitam ( ou de forma mais branda): agonista dopaminérgico ou levodopa)
Sintomas que incomodam e há razoável incapacitação: levodopa
Presença de sintomas, pouco incômodo e ausência de incapacitação: rasagilina, selegilina ou anticolinérgicos ou amantadina
2° Considerar idade do paciente
Idade >70/75 anos podem não tolerar outras medicações: optar pela levodopa
Tratamento dos sintomas não motores
Demência, sintomas psicóticos, constipação intestinal etc
Tratamento cirurgico
Principal indicação: casos em que ocorrem complicações motoras de longo prazo apesar da melhor combinação de drogas antiparkinsonianas
Cirurgia ablativa
Talamotomia, polidotomia e subtalatomia
Estimulação cerebral profunda através da implantação de eletrodos nos núcleos sublatâmicos ou pálidos
Manejo não farmacológico
Fisioterapia, fonoterapia, psicoterapia etc
Quadro Clínico
Não motor
Depressão
Disfunção erétil
Ansiedade
Cansaço
Anormalidades do sono
Transtornos cognitivos
Problemas
disautonômicos
Distúrbios sensitivos
Tontura ortostática
Obstipação intestinal
Motores
Bradicinesia
Tremor de repouso
Rigidez
Instabilidade postural
Epidemiologia
Segunda doença degenerativa mais prevalente.
Mais comum em > 50 anos e homens.
Afeta 1% da população acima dos 65 anos.
Prevalência aumenta com a idade.
Fatores de Risco
Principal grupo de risco são os idosos. Pessoas na terceira idade, especificamente a partir dos 50 anos.
A porcentagem de idosos que apresentam esse distúrbio é de 2% a 4%, o dobro de risco da população geral.
Genético
Produtos tóxicos, químicos, pesticidas ou metais pesado.
Diagnostico
O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, sendo embasado nos critérios criados pelo Banco de Cérebros da Sociedade de Parkinson do Reino Unido, que serão descritos abaixo.
Em suma é necessário que o paciente apresente bradicinesia associado a pelo
menos 1 critério necessário e no mínimo 3 critérios de suporte positivo.
Critérios necessários para diagnóstico de DP
Bradicinesia +
Rigidez muscular
Tremor de repouso
Instabilidade postural
Critérios de suporte positivo (3 ou mais)
Início unilateral
Doença progressiva
Persistência da assimetria dos sintomas
Boa resposta a levodopa
Presença de discinesias induzidas por levodopa
Resposta a levodopa por 5 anos ou mais
Evolução clínica de 10 anos ou mais
Diagnósticos Diferenciais
Demência com corpos de Levy
Tremor essencial
Degeneração corticobasal
Paralisia supranuclear progressiva
Síndromes Extrapiramidais
São os sintomas causados por
distúrbios nas vias nervosas
que são utilizadas para controlar os movimentos voluntários
Distúrbios motores
Hipercinéticos
Uma
série de lesões e desordens cerebrais que criarão no indivíduo respostas motoras aceleradas e diferentes
. Podendo ser, inclusive, movimentações involuntárias.
Parkinsonismos
Hemibalismo
Movimentos involuntários abruptos, de grande amplitude e forte intensidade, homolateral à lesão, que se assemelham ao movimento de uma pessoa arremessando um objeto.
Mioclonia
Movimento involuntário súbito, breve, tipo “choque”, decorrente de contrações musculares ou inibições musculares.
Distonia
Movimento em que há contrações musculares mantidas e simultâneas de grupos agonistas e antagonistas. Causa torção e movimentos repetitivos e/ ou posturas anormais.
Coreia
Movimentos involuntários arrítmicos, rápidos, abruptos, não repetitivos no tempo e com distribuição variável, preferentemente distal.
Hipocinéticos
Alterações na estrutura cerebral que tornará diminuído, bagunçado
ou ainda dificultado os movimentos voluntários do indivíduo.
Bradicinesia
Lentidão anormal dos movimentos voluntários
Acinesia
Ausência ou perda do movimento involuntário.
Núcleos da base
Substância cinzenta na base do telencéfalo
Predominantemente motoras
Funções não motoras: cognição, emocional e motivacional
Sistema extrapiramidal - relacionado com o controle motor
Motricidade -- executada por dois sistemas descendentes eferentes
Sistema piramidal - fibras do trato corticoespinhal (movimento voluntário)
Passagem: pirâmides
bulbares, sistema extrapiramidal
As fibras não passam por essas
estruturas - modulação e coordenação do movimento
Sistema extrapiramidal - planejamento motor, controle motor, execução do movimento
córtex pré-motor + área motora suplementar + córtex motor + gânglios da base + cerebelo + tronco encefálico + medula espinhal
Núcleo caudado
Putâmen
Globo pálido
Substância negra
Núcleo subtalâmico
Etiologia
Influências ambientais
Genética
Autossômica dominante
Mutação da a-sinucleina (cromossomo 4q21
Duplicações
Triplicações
Mutação da LRRK2
Autossômica recessiva
Parkin
DJ-1
Pink 1