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ALERGIAS GASTROINTESTINAIS - Coggle Diagram
ALERGIAS GASTROINTESTINAIS
HISTOLOGIA INTESTINO DELGADO
PRINCIPAIS CÉLULAS ENTEROENDÓCRINAS DO INTESTINO
CÉLULAS S
PRODUZ SECRETINA
SECREÇÃO RICA EM BICARBONATO E EM AGUA
CELULA K
PRODUZ POLIPEPTDIO INIBIDOR GASTRICO GIP
INIBE A SECREÇÃO DE HCL PELO ESTOMAGO ESTIMULA A SECREÇÃO DE INSULINA
CÉLULAS L
GLICENTINA SIMILAR AO GLUCAGON GLP1
INIBE A SECREÇÃO DE HCL E ESTIMULA A SECREÇÃO DE INSULINA
CÉLULA I
COLECISTOQUININA
SECREÇÃO DE ENZIMAS PANCREATICAS E CONTRAÇÃO DA VESICULA BILIAR
CÉLULA D
SOMATOSTATINA
INIBIÇÃO DE CÉLULAS E SECREÇÃO CELULAR GASTRICA
CÉLULA EC
SEROTONINA
AUMENTA A MOTILIDADE INTESTINAL
CÉLULA D1
POLIPEPTIDIO INTESTINAL VASOATIVO (VIP)
AUMENTA A MOTILIDADE INTESTINAL E A ELIMINAÇÃO DE AGUA E IONS
CAMADAS
CAMADA MUCOSA
VILOSIDADES INTESTINAIS SÃO PROJEÇÕES FORMADAS POR EPITÉLIO E LÂMINA PROPRIA COM TAMANHO DE 0,5 A 1,5 MM DE COMPRIMENTO
CRIPTAS INTESTINAIS SÃO INVAGINAÇÕES
ESSAS ESTRUTURAS VILOSIDADES, MICROVILOSIDADES AUMENTAM EM 600 AS AREAS DE ABSORÇÃO
LAMINA PROPRIA
CONTÊM VASOS SANGUINEOS VASOS LINFATICOS, FIBRAS NERVOSAS, E FIBRAS MUSCULARES E TECIDO CONJUNTIVO FROUXO
MUSCULAR DA MUCOSA
SUBMUCOSA
POSSUE GLANDULAS TUBULARES ENOVELADAS
CONTEM PLEXO NERVOSO SUBMUCOSO
MUSCULAR
TUNICA MUSCULAR INTERNA E EXTERNA, CONTEM O PLEXO NERVOSO MIOENTERICO
SEROSA
TECIDO CONJUNTIVO
DEMAIS CÉLULAS
C. ABSORTIVAS
C. TRONCO
C.CALCIFORMES
C.MUSCULARES LISA
CÉLULAS DE PANETH
Manifestações Clínicas
Grande parte das crianças com dermatite atópica sofrem de alergias alimentares;
Urticária aguda e angioedema são manifestações clássicas, porém urticária crônica não costuma ser relacionada aos alimentos;
Algumas manifestações no sistema respiratório estão presentes, como a rinoconjuntivite e broncoespasmo, porém, sintomas respiratórios apresentando-se de modo isolado são raros nas AA;
Mediadas por IgE ou imediatas,
ocorrem dentro de minutos até 2 horas após a ingestão do alimento. As manifestações incluem urticária e angioedema, hipersensibilidade gastrointestinal imediata, síndrome oral alérgica e anafilaxia. São as formas mais comuns de alergia alimentar.
. Não-mediadas por IgE ou tardias
surgem horas após ingerir o alimento. As
manifestações são doença celíaca, enteropatia induzida por proteína,dermatite herpetiforme e síndrome de Heiner.
Mistas
as manifestações são dermatite atópica, esofagite eosinofílica, gastrite e enterocolite eosinofílicas e asma.
As manifestações cutâneas e gastrointestinais são as mais freqüentes
FISIOPATOLOGIA ALERGIA ALMENTAR
De acordo com os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, as reações adversas a alimentos podem ser classificadas em imunológicas ou não-imunológicas
As reações não-imunológicas dependem principalmente da substância ingerida (p. ex: toxinas bacterianas presentes em alimentos contaminados) ou das propriedades farmacológicas de determinadas substâncias presentes em alimentos (p. ex: cafeína no café, tiramina em queijos maturados)1.
As reações adversas não munológicas podem ser desencadeadas também pela fermentação e efeito osmótico de carboidratos ingeridos e não absorvidos. O exemplo clássico é a intolerância por má absorção de lactose
As reações imunológicas dependem de susceptibilidade individual e podem ser classificadas segundo o mecanismo imunológico envolvido
Reações mistas (mediadas por IgE e hipersensibilidade celular)
Neste grupo estão incluídas as manifestações decorrentes de mecanismos mediados por IgE associados à participação de linfócitos T e de citocinas pró-inflamatórias.
NÃO MEDIADAS POR IGE
Não são reações imediatas;
Hipersensibilidade mediada por células
Reação de Hipersensibilidade do tipo I; IMEDIATAS;
Ocorre uma sensibilização ao alérgeno alimentar e formação de anticorpos específicos da classe IgE que se fixam a receptores de mastócitos e basófilos que são células granulares
Contatos posteriores com esse mesmo patógeno/alimento e sua ligação com as moléculas de IgE determinam a liberação de mediadores vasoativos
CONCEITO- ALERGIA ALIMENTAR
A alergia alimentar é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com determinado(s) alimento(s
ANATOMIA
É formado pelo: duodeno, jejuno e íleo.
É o principal local de absorção de nutrientes fornecidos pela dieta oral.
Se estende do orifício pilórico do estômago ate a junção ileocecal do intestino grosso.
O duodeno é a parte mais curta do intestino delgado com cerca de 25 cm. Sendo também a mais larga e fixa.
Se estendendo do piloro até a flexura duodenojejunal, possui trajeto em forma de C ao redor da cabeça do pâncreas.
E esta fixada pelo peritôneo a estruturas na parede posterior do abdome,sendo considerada parcialmente retroperitoneal.
O duodeno é dividido em quatros partes: parte superior, descendente, inferior e ascendente.
O jejuno compõe a segunda parte do ID, se estende da flexura duodenojejunal, onde o sistema digestório volta a ser intraperitoneal.
Já o íleo, termina na junção ileocecal, a união da parte terminal do íleo e o ceco.
Juntos, o jejuno e o íleo têm 6 a 7 m de comprimento. O jejuno representa cerca de dois quintos e o íleo cerca de três quintos da parte intraperitoneal do intestino delgado.
A maior parte do jejuno esta situada no quadrante superior esquerdo do compartimento infracólico,ao passo que a maior parte do íleo esta no quadrante inferior direito. A parte terminal do íleo geralmente esta na pelve, de onde ascende, terminando na face medial do ceco.
Embora não haja uma linha de demarcação nítida entre o jejuno e íleo, eles possuem características distintas que são muito importantes.
Jejuno
: coloração vermelho forte, calibre de 2 a 4 cm, parede espessa e grossa, rica vascularização, vasos retos longos, alças longas, poucos nódulos linfóides( placa de pyper).
ÍLEO
: coloração rosa pálido, calibre de 2 a 3 cm, parede fina e leve, pouca vascularização, vasos retos curtos,alças curtas, muitos nódulos linfoides
(placa de pyper)
EMBRIOLOGIA DO INTESTINO
O intestino delgado é dividido anatomicamente em três diferentes partes, conhecidas como, duodeno, jejuno e íleo
O início do desenvolvimento do sistema digestório ocorre por volta da 4 semana de gestação, como consequência dos dobramentos laterais e longitudinais. Formando o intestino primitivo.
A primeira porção do intestino delgado (duodeno) se desenvolve a partir do intestino anterior.
As três partes anatômicas do intestino delgado tem origem na endoderme.
A segunda e terceira porções do intestino delgado (jejuno e íleo) se desenvolvem a partir do intestino médio
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico correto da alergia alimentar é fundamental para o tratamento adequado e para que não se instituam dietas desnecessárias. O diagnóstico depende de história clínica minuciosa associada aos dados de exame físico que podem ser complementados por testes alérgicos.
Diagnóstico clínico
Na história clínica, é fundamental que o paciente ou seus pais, no caso das crianças, auxilie e forneça informações acerca dos alimentos ingeridos rotineiramente ou eventualmente.
Em algumas situações, é possível correlacionar o surgimento dos sintomas com a ingestão de determinado alimento. Em outras ocasiões, o quadro não é tão evidente, necessitando de história mais detalhada. Isso ocorre principalmente quando as reações ocorrem horas após a ingestão do alimento.
Diagnóstico laboratorial
Dependendo dos mecanismos imunológicos envolvidos na gênese das manifestações clínicas da alergia alimentar (hipersensibilidade IgE mediada ou tipo I e a hipersensibilidade celular ou tipo IV), a abordagem laboratorial será distinta.
Hemograma
Embora não seja um exame diagnóstico para alergia alimentar, auxilia na detecção de complicações a ela associadas, como a anemia. As reservas corporais de ferro devem ser avaliadas. Teoricamente, na alergia alimentar pode ocorrer deficiência de ferro em função de perdas fecais ou de má absorção secundária à lesão do intestino delgado, ou da inflamação sistêmica.
Investigação de sensibilização por IgE específica
A determinação da IgE específica auxilia apenas na identificação das alergias alimentares medadas por IgE e nas reações mistas, e este é um dado fundamental. A pesquisa de IgE específica ao alimento suspeito pode ser realizada tanto in vivo, por meio dos testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (TC), como in vitro, pela dosagem da IgE específica no sangue.
Dosagem de IgE sérica específica
Nestes testes, os resultados divergiram entre os estudos, de acordo com o fenótipo da doença, idade e características regionais de cada população. Desta forma, não é possível predizer valores universais de IgE específica, a partir dos quais a chance de reação clínica seria maior.
ETIOLOGIA
Os dados sobre a prevalência de alergia alimentar, ao redor do mundo, variam a depender da:
Idade
Características da população (cultura, hábitos alimentares,clima)
Mecanismo imunológico envolvido
Método de diagnóstico
Tipo de alimento
Região geográfica
No Brasil,a incidência de alergia na população pediátrica: proteina do leite de vaca, ovo, trigo, soja
Adultos: Amendoim, castanha, peixe e frutos do mar
Mecanismo de desefa do TGI
Fatores dietéticos
Herança genética
Disbiose intestinal
Fatores comportamentais e culturais
Comorbidades alérgicas