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CRONOLOGIA DA HISTÓRIA DA SURDEZ, O “surgimento” do surdo brasileiro -…
CRONOLOGIA DA HISTÓRIA DA SURDEZ
Séc. XVI
Primeiros registros a cerca de educadores para surdos
1501 – 1576
O médico Girolano Cardano (1501 – 1576) é considerado o primeiro a
defender o direito à educação dos surdos.
1520 – 1584
Beneditino Pedro Ponce de Leon, que se encontrou a primeira metodologia sistematizada para a educação de surdos, que baseava-se na datilologia, na escrita e na oralização. Ensinava latim, grego, italiano e conceitos de física e astronomia a surdos filhos de famílias nobres espanholas
1760
Apenas surdos provenientes de famílias abastadas tinham acesso à educação. Cada tutor desenvolvia sua própria práxis pedagógica e a guardava em absoluto segredo. Um segredo que, quando convertido em sucesso, conferia fama e muito dinheiro a quem o dominasse. Sucesso, por sua vez, que trazia em conseguir que o surdo escrevesse e lesse mais do que fazê-lo falar
1712-1789
Abade francês Charles Michel de L’Épee pesquisou os sinais utilizados entre os surdos para comunicar-se, combinando-os com a gramática francesa, dando origem aos sinais metódicos, o que não significa que ele tenha sido o criador da língua de sinais francesa, os surdos a desenvolveram, mas é através da defesa do abade que ela passa a ter credibilidade.
1771
L’Épee fundou uma escola pública para surdos em sua própria casa, onde ensinava surdos pobres e ricos.
1785
O Instituto para Jovens Surdos e Mudos de Paris, já atendia 75 alunos, um número expressivo para a época. A escola é responsável ainda pela formação de inúmeros professores surdos.
1750
Surge na Alemanha Samuel Heinick, fundador da primeira escola pública utilizadora da metodologia oralista, que acreditava ser o ensino da língua oral o único meio de incluir o surdo na comunidade geral.
Séc. XVIII
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O “surgimento” do surdo brasileiro
1855
Início oficial da história com a vinda do professor surdo Hernest Huet, francês que, a convite do imperador D. Pedro II, inicia um trabalho, custeado pelo governo, com duas crianças surdas.
1857
É fundado o Instituto Nacional de Surdos Mudos, posteriormente passou a chamar-se de Instituo Nacional de Educação dos Surdos - INES.
1911
Inicialmente, esse instituto utiliza a língua de sinais como língua oficial, mas seguindo a tendência mundial referente a decisão do Congresso de Milão, em 1911 opta pelo oralismo em toda a sua grade curricular.
1957
Nessa data a língua de sinais permaneceu em sala de aula quando é proibida oficialmente pela diretora Ana Rímola de Faria Doria. Num ato de revolta os alunos continuavam a se comunicar em sinais pelo pátio e corredores da escola.
Década de 70
A Comunicação Total chegou ao Brasil no fim da década, através de Ivete Vasconcelos, educadora da Universidade Gallaudet.
Década de 80
O bilinguismo chega através das pesquisas da professora linguista Lucinda Ferreira Brito, sobre a língua de sinais utilizada em uma aldeia indígena da Amazônia e a língua de sinais utilizada pelos surdos dos centros urbanos.
1988
A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos – FENEIS foi fundada, sob a presidência de uma mulher, Ana Regina e Souza Campello
26 de set.
O dia do surdo
2002
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