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Historiografia Tradicional de Joinville - Coggle Diagram
Historiografia Tradicional de Joinville
INTRODUÇÃO
criação do Curso de História da Univille
1968
Apolinário Ternes - um dos primeiros alunos
formou muitos professores de história
Peter Burke afirma
história tradicional faz uma narrativa linear dos acontecimentos
nova história propõe-se a fazer análises das narrativas e interessa-se por toda a atividade humana
Historiografia catarinense
por Walter Manoel Gomes
1- Da Descoberta (século XVI) ao início do Século XIX
2- Da Independência à Idéia Nova
3- Da ideia nova à Geração Acadêmica
4- Da Geração Acadêmica ao Grupo Sul
5- Do Grupo Sul aos dias atuais
por Cristina Scheibe Wolff
as obras estaduais tradicionais
a abordagem local tradicional
trabalhos temáticos
CAP l - 1.1 O interesse “antigo” pelo cotidiano e o que deve ser lembrado
Der Beobachterr am
Mathiasstrom
jornal manuscrito, irônico e bastante disputado
trazia anedotas, piadas e artigos que “mostravam o sentimento dos imigrantes no início da colônia”
"O Observador às Margens do Rio Mathias"
textos jornalísticos
são funções tanto de jornalistas quanto de historiadores a seleção, relação, valorização e a construção de sentido
a limitação física das páginas não comporta todos os fatos interessantes a serem publicados
fundamental abordar “os principais fatos do dia” a cada edição
jornalismo
reflete os eventos do tempo presente - é um fenômeno social
o reforça as formas de a sociedade vivenciar o tempo presente
escrita sobre eventos, temas e situações do presente que estejam fora do alcance direto das pessoas
CAP l - 1.2 Critérios da seleção da notícia para historiografia
no jornal é preciso observar...
definição das linhas editoriais dos periódicos
valor dos colunistas
páginas tidas como “sociais”
anúncios
o que não entrou como notícia e conseguiu ser elevado à categoria de fato histórico pela sua repercussão
seu valor não está só no que é ou não notícia em cada dia, mas o seu conjunto
a verdade histórica
representação que um presente faz do passado
atende mais aos interesses deste presente do que ao conhecimento daquele passado
essa representação do passado é afetada pelo tempo
o passado é delimitado, selecionado e reconstruído criticamente em cada presente
CAP ll - 2.1 Rodowicz-Oswiecimsky: o relato de um viajante
OBRA: A colônia Dona Francisca no Sul do Brasil (1853)
preocupação em narrar “a verdade”, que
apenas descreve o que vê
trata-se do “primeiro grande documento
bibliográfico” da cidade
há gravuras de vários aspectos da colônia: residências, mata, animais, instrumentos de trabalho agrícola
considerada como o primeiro texto historiográfico local
primeiros tempos da implantação da Colônia Dona Francisca
alertar os demais possíveis
imigrantes do que poderiam encontrar na América
Opta em primeiro descrever a situação dos “descontentes” com sua pátria e por isso decidem pela emigração
Rodowicz-Oswiecimsky reforça que a emigração é sim proveitosa para aqueles que se submeterem a toda forma de trabalho
aborda os sacrifícios que certamente serão vividos por quem optar pela emigração
descreve as doenças típicas de um país tropical, como os bichos-do-pé, o trabalho e as iniciativas dos núcleos
se percebe a existência de conflitos sociais, para além das diferenças étnicas
avalia a importância crucial da orientação religiosa e da educação
CAP ll - 2.2 - Carlos Ficker - a primeira grande obra da história local
O primeiro livro que aborda a História de Joinville de forma densa, minuciosa, fruto de um concurso promovido pela Fundição Tupy.
Ele buscou em Joinville, no Rio de Janeiro, na Alemanha, documentos de arquivos públicos, de famílias, oficiais da Prefeitura, da Câmara de Vereadores, enfim, fez um difícil e detalhado trabalho de pesquisa histórica para o seu tempo.
A Tupy tornara-se uma das mais importantes empresas de Joinville e responsável direta por grandes alterações econômicas, políticas, sociais e ambientais.
Algumas contradições são vistas no livro e se é questionado sobre as fontes.
CAP ll - 2.3 Elly Herkenhoff – a principal tradutora das obras em alemão
Trabalho de tradução no Arquivo Histórico de Joinville.
Dedicou sua vida ao fortalecimento da história do município, sobretudo a história dos descendentes dos colonizadores.
Fez parte da primeira geração de historiadores joinvilense
Possui diversos livros de conto/romance/crônica de Joinville publicados.
CAP II - 2.4 Adolpho Bernardo Schneider. O descendente orgulhoso
Natural de Joinville, da segunda geração de imigrantes, Adolpho Schneider publicou alguns livros considerados importantes para a história local.
A crônica lamenta a destruição da selva nativa, com o desaparecimento das flores, das frutas, dos pássaros, mas justifica a importância disso, de que era preciso encerrar uma época para iniciar outra, a da civilização.
CAP II - 2.5 Carlos Gomes de Oliveira e a valorização do luso-brasileiro
A primeira e mais importante tentativa de mostrar o valor de outra etnia para o município: a luso-brasileira.
Seu principal livro escreveu próximo do seu centenário de vida, e denominou “Integração” por tentar integrar os temas nacionais, estaduais e locais em blocos temáticos, sobretudo destacando um tema a que, na vida pública, dedicou-se com afinco: a educação
CRÍTICA AO GERMANISMO, DEFESA DA NACIONALIZAÇÃO
CAP II - 2.6 Apolinário Ternes – jornalista e historiador de prestígio
Traz uma abordagem crítica da história de Joinville
Ênfase na colonização alemã
De 1977 a 1979 foi diretor do Arquivo Histórico de Joinville e em 1978 fundou o jornal semanário EXTRA, cuja existência foi efêmera.
O historiador mais aclamado e respeitado
Usa de outros autores para embasar sua pesquisa como Carlos Ficker por exemplo