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11ª APG
PERICARDITE, OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
Estudar a…
11ª APG
PERICARDITE
Tratamento
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Urêmica
Diálise intensiva
Drenagem por cateter, drenagem cirúgica
Viral
AINEs, para o alívio dos sintomas
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Fisiopatologia
Aproximadamente 85% dos casos isolados de pericardite são idiopáticos ou virais e o restante pode apresentar diversas causas.
Normalmente é secundaria infarto agudo do miocárdio, a cirurgia cardíaca ou doenças que envolvem outras estruturas torácicas
É uma inflamação aguda do pericárdio, pode ser decorrente de um derrame pericárdico ou não, há casos em que ela acontece isoladamente e em outros associada com alguma manifestação de doenças sistêmicas.
Morfologia
Pericardite aguda viral
Exsudato, fibronoso, possui um aspecto irregular, felpudo a superfície do pericárdio fica parecida com um pão com manteiga
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Pericardite
fibrosa aguda
Não deixa sequelas, mas pode causar caseificação e a cicatriz pode levar a uma pericardite crônica
Pericardite crônica
Aderência delicada ou a cicatrizes fibróticas. Pode fazer com que o coração fique totalmente envolvido por fibrose não permitindo que ele se expanda, causando pericardite constritiva
Causas
Pericardite infecciosa
Bacteriana: causada por tuberculose e coxiella burnitti, são as causas mais comum, porém possui outras como, estafilococos, clamídia, gonococos, meningococos e etc.
Fungica: é mais rara. Histoplasmose em pacientes imunocompetentes e blastomicose em paciente imunossuprimidos.
Viral: é a mais comum, causada por adenorírus, caxumba, herpes-vírus humano, varicela, entre diversos outros vírus.
Parasítica: é muito rara, causada por toxoplasma e exhinococcus
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Características clínicas
Fator de melhora: quando se inclina o corpo para frente.
Fator de piora, quando o paciente está deitado em decúbito dorsal e durante e inspiração
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Dor pericárdica é denominada de crista escapular, por causa da irritação do nervo frênico que passa ao lado do pericárdio
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM:
- Estudar a fisiopatologia da pericardite e suas manifestações clínicas no sistema cardiovascular;
- Entender quais os métodos clínicos e laboratoriais utilizados no diagnóstico da pericardite;
- Elucidar qual a conduta terapêutica utilizada para o paciente com inflamação no pericárdio;
- Pesquisar quais outras alterações fisiológicas e não fisiológicas podem causar inflamação no pericárdio.
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Referências:
- KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia –
Bases Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010;
- BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia Geral. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
- Goodman, Lee. Cecil Tratado de Medicina Interna. 24.ed. Rio de Janeiro: guanabara koogan, 2014. Volume 1
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