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ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO, GRUPO 1 - SUBGRUPO 3 Tutora NIEDJA -…
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO
TRATAMENTO
Cirurgia (piloromiotomia)
O tratamento definitivo é a pilorotomia longitudinal, que deixa a mucosa intacta e separa as fibras musculares incisadas.
O tratamento cirúrgico nos casos de EHP não é considerado uma emergência e deve ser realizado somente quando a criança estiver com os eletrólitos e equilíbrio ácido-básico dentro dos valores normais
A técnica de Ramstedt (introduzida em 1912), consiste na extração longitudinal extramucosa do músculo pilórico sem a necessidade de posterior sutura.
Essa técnica pode ser realizada por meio da incisão abdominal ou por via laparoscópica. A técnica apresenta como vantagem a manutenção da integridade da mucosa, além de evitar a contaminação intestinal
O tratamento inicial da estenose hipertrófica do piloro deve ser direcionado para a correção do distúrbio hidreletrolítico.
consiste na reposição de líquidos e eletrólitos
Deve começar com bólus repetidos de 20 ml/kg de solução salina normal, conforme necessário, para tratar a desidratação e o choque hipovolêmico.
A suplementação de potássio (KCl, 0,5 a 1 mEq/kg durante 1 a 2 horas) é frequentemente necessária
Diagnóstico
Deve-se suspeitar de estenose hipertrófica pilórica em todos os recém-nascidos nos primeiros meses de vida com vômito em jato
A
ultrassonografia abdominal
pode levar ao diagnóstico
Revelando:
Aumento do espessamento tipicamente (≥ 4 mm; normal, < 2 mm)
Alongamento do piloro (> 16 mm)
Se não houver certeza do diagnóstico, repetir a ultrassonografia seriada ou fazer seriografia do trato gastrointestinal superior, que pode revelar o
retardo do esvaziamento gástrico
e um “sinal do cordão” ou de “trilho de trem” do alongamento e estreitamento da luz do piloro.
Em casos mais raros, é preciso confirmação diagnóstica com
endoscopia superior
.
Fisiologia do esvaziamento gástrico
A velocidade de esvaziamento é rigorosamente regulada, dando tempo para a
neutralização do H+ no duodeno, digestão e absorção dos nutrientes
Velocidade de esvaziamento: líquidos > sólidos / isotônicos > hipotônicos ou hipertônicos
O esvaziamento de líquidos
é exponencial.
Já o esvaziamento de grandes partículas sólidas começa apenas após a trituração/moagem suficiente (fase de atraso).
Em seguida, o quimo viscoso é esvaziado de maneira quase linear.
É a passagem de todo o conteúdo gástrico (quimo) pelo óstio pilórico;
Processo lento onde apenas, aproximadamente, 3ml de quimo se movem através do óstio pilórico de cada vez;
Para que o conteúdo passe pelo óstio pilórico é necessário que suas partículas antinjam tamanhos adequados, e isso ocorre da seguinte forma:
Com a entrada do alimento no estômago, ondas de peristaltismo passam por ele a cada 15 a 25 segundos;
As ondas são mais observadas no corpo gástrico e se intensificam à medida que alcança o antro pilórico;
As ondas movem o conteúdo para baixo, para dentro do antro pilórico, em um processo conhecido como
propulsão
;
O óstio permanece quase, mas não completamente, fechado. Como a maior parte das partículas chegam ao estômago demasiadamente grandes, não são capazes de passar pelo estreito óstio e por isso são forçadas para trás para o corpo gástrico em um processo conhecido como
retropulsão
;
Ocorrendo então outro episódio e propulsão, esse ciclo é repetido até que todas as partículas assumam tamanho adequado para passarem pelo óstio, ou seja,
até todo conteúdo gástrico ser misturado ao suco gástrico, sendo assim reduzido a um líquido com consistência de sopa, o quimo
.
Manifestações clínicas
caracterizada por vômitos em jatos
no inicio do quadro, o bebe ainda apresenta uma grande vontade de se alimentar
com o passar do tempo ele perde o interesse pala amamentação, acompanhada de queda do ganho ponderal, diminuição do numero de evacuações e diurese.
desidratação, desnutrição, respirações irregulares e superficiais que representam uma compensação respiratória da alcalose metabólica
FISIOPATOLOGIA/ETIOPATOGENIA
A teoria mais aceita consiste na hipertrofia da musculatura circular do canal pilórico secundária ao espasmo do esfíncter, ocasionado por imaturidade das células ganglionares
Essa obstrução ocasiona edema da mucosa, diminuição da luz do canal e consequentemente hipertrofia dessa musculatura adjacente com intuito de vencer essa estenose e concluir o esvaziamento gástrico
A criança com EHP irá apresentar vômitos constantes contendo HCL, K, Na e Água, podendo levar uma alcalose metabólica devido os aumentos séricos de bicarbonato (HCO3) e diminuição de cloro e potassio
Alguns autores defendem a ideia de que não consiste na imaturidade dessas células ganglionares, mas sim na degeneração causada por episódios ulcerativos e inflamatórios, causando um espasmo reflexo nessa musculatura
Complicações obstrutivas do trato gastrointestinal neonatal
Obstruções duodenais: podem ser intrinsecas/atresias ou extrinsecas. Dentre as extrinsecas, tem-se bridas de Ladd/ malrotação, pancreas anular (alem de causar obstrução extrinseca pode estar associado a estenose duodenal), duplicação duodenal, veia porta pre-duodenal
Estenose de duodeno: mais comumente, curam com obstruções incompletas, sendo causadas por membrana ou diafragma fenestrado. Localização mais frequente: 3ª ou 4ª porção do duodeno
Atresia ileojejunal: Processo secundário a isquemia intestinal intra-útero. Em geral não associada a anomalia extraintestinal, raramente ocorre em com Hirschsprung, fibrose cistica, má-rotação intestinal.
Atresia de colon: em geral, apresentação como todas as outras obstruções: com distensão abdominal, vomitos biliosos, ausência da eliminação de mecônio; nas primeiras 24 horas de vida. Trata-se da mais rara das atresia intestinais
GRUPO 1 - SUBGRUPO 3
Tutora NIEDJA
Ana Beatriz Rodrigues, Giovana Baldon, Guilherme Sabatke, Janaina Rocha, Laura Travaglini, Luisa Milhomem, Maria Eduarda de Paula