Corre-se o risco de que o público-alvo perceba o programa como irrelevante, inútil ou mesmo inaceitável, elevando as taxas de desgaste e de desistência, com participação pouco representativa, com dificuldades ou ineficácia em atrair participantes de um grupo cultural de interesse, bem como de engajá-los nas atividades propostas.
Dessa maneira, as decisões devem ser guiadas, principalmente, por evidências que predigam que a adesão ao programa ou seu impacto estarão comprometidos caso não sejam pertinentes à cultura local.
Portanto, a efetividade de uma intervenção de promoção ou prevenção em saúde mental deve ser contemplada à luz do contexto populacional onde fiaram encontradas as evidências de sua validade, e o emprego em outras culturas exigirá alterações e novos estudos de validação.