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Faringotonsilites - Coggle Diagram

- - - - São as anginas agudas mais comum (cerca de 90% dos casos)
      - Podem ser de origem viral ou bacteriana
      - Quadro clínico comum: edema de amigdalas e hiperemia, eventual exsudato esbranquiçado que se desprende facilmente da mucosa.
  - - - As infecções tonsilares com o vírus Coxsackie resultam em herpangina, que se apresenta como vesículas ulcerativas sobre as tonsilas, a faringe posterior e o palato. A doença comumente ocorre nas crianças com menos de 16 anos. Tais pacientes se apresentam com sintomas generalizados de cefaleia, febre alta, anorexia e odinofagia.
      - O vírus Epstein-Barr (EBV) pertence à família dos herpes- -vírus e causa faringite aguda como parte da mononucleose infecciosa.
        
        O EBV é transmitido oralmente e se manifesta com febre, mal-estar generalizado, linfadenopatia, hepatosplenomegalia e faringite. As tonsilas ficam gravemente aumentadas, às vezes ao ponto de comprometer as vias aéreas, e são cobertas com um exsudato branco acinzentado extenso.
        
        Quando o vírus é adquirido em uma idade menor, os sintomas geralmente são menos graves. O EBV preferencialmente infecta e transforma os linfócitos B humanos. O período de incubação é de cerca de 2 a 6 semanas, durante o qual o EBV induz uma proliferação de células B infectadas. Isto é seguido por uma resposta imune celular, caracterizada pelo aparecimento de linfócito T citotóxicos atípicos no sangue.
        
        Mononucleose e síndrome mono- like
        
        Carater sistêmico acometendo com maior frequência adolescentes e adultos jovens
        
        Agente: vírus Epstein – Barr
        
        A MI é caracterizada pela conhecida tríade clássica constituída por febre, faringite e linfadenopatia cervical, acompanhada pela presença de linfócitos atípicos no sangue periférico
        
        cefaleias, anorexia e hepatite, embora subclínica, com elevação dos níveis das enzimas alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) com ausência de icterícia e dor abdominal.
        
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        As síndromes Mono-Like são aquelas que cursam com os mesmos sintomas da Mononucleose mas provocada por outros agentes: toxo, citomegalovírus, herpes vírus, adenovírus, HIV e sífilis primária (Treponema)
        
        A MI é a principal manifestação clínica decorrente da infeção aguda por EBV, que se
        verifica maioritariamente, como já foi referido, em jovens adultos imunocompetentes
        
        A MI é uma síndrome autolimitada e benigna, em que maioria dos sintomas apresenta uma duração média de 10 dias, no entanto a fadiga e a linfadenopatia cervical tendem a persistir por mais de 3 semanas.
    - - sintomas leves :
        
        dor de garganta;
        
        disfagia;
        
        milagia;
        
        febre baixa;
        
        espirros;
        
        coriza hialina
      - Sinais de eritema de mucosa faríngea e de edema de tonsilas, possível exsudação.
        Linfadenopatia cervical sensível
  - - - FARINGOTONSILITE ESTREPTOCÓCICA AGUDA
        
        doença extremamente comum entre adolescentes e crianças (5 e 10 anos), com uma incidência que atinge o pico durante os meses de inverno e de primavera e tende a ser incomum nas crianças com menos de 3 anos de idade.
        
        TRANSMISSÃO: geralmente ocorre pela difusão de gotículas, e o período de incubação é de cerca de 2 a 5 dias.
        
        QUADRO CLÍNICO: os sintomas geralmente incluem febre acima de 38,5ºC, cefaleia, calafrio, dor abdominal, dor de garganta, linfadenopatia cervical, disfagia e odinofagia.
        
        Em geral, o exame físico revela eritema tonsilar e faríngeo com exsudação purulenta, além de adenomegalia
        
        DIAGNÓSTICO: É clínico, mas testes rápidos para detecção do Streptococcus (feito pela coleta da secreção da orofaringe) são utilizados para elucidação diagnóstica (ATENÇÃO: NÃO SE DEVE RETARDAR O INÍCIO DA ANTIBIOTICOTERAPIA)
        
        Hemograma: normal ou com leucocitose com desvio à esquerda
        
        Sorologias (títulos séricos de antiestreptolisina O -ASO, anti-hialuronidase, anti DNAse B, antiestreotquinase)- a determinação da presença dos mesmos só ocorrem 2 ou 3 semanas após a fase aguda.
        
        Tratamento: Primeira escolha: Penicilina G benzatina em dose única para adultos e crianças
        Amoxicilina por 10 dias (se necessário por causa da resistência associar ao Ácido Clavulânico) (em caso de alergia usar os macrolídeos – eritromicina, azitromicina)
        
        COMPLICAÇÕES DA INFECÇÃO STREPTOCÓCICA:
        A maioria das faringotonsilites é benigna e autolimitada; contudo, existe o potencial para complicações supurativas e não supurativas. O uso difundido de antibióticos tem diminuído acentuadamente a incidência de complicações não supurativas. Em contraste, as complicações supurativas da tonsilite bacteriana aguda ainda são comumente encontradas
        
        COMPLICAÇÕES NÃO SUPURATIVA:
        
        FEBRE ESCARLATINA: decorre da produção de endotoxinas pelo estreptococo.
        Quadro clínico: rash cutâneo finamente papular e eritematoso, conferindo à pele um aspecto áspero. Febre, eritema de amígdalas e orfofaringe, Sinal de Filatov: palidez perioral, Sinal de Pastia: surgimento de hiperpigmentação em linhas de flexão e Língua em framboesa
        tratamento: penicilina G intravenossa
        
        FEBRE REUMÁTICA: pico de incidência entre 5 e 15 anos, sendo que os sinais e os sintomas surgem de 2 a 3 semanas após o episódio de faringite estreptocócica. Ela resulta em produção de anticorpos de reação cru- zada ao músculo cardíaco, levando à endocardite, à miocardite ou pericardite subsequente. Uma vez que ocorre o dano ao tecido cardíaco, pouco pode ser feito para reverter o processo.
        
        CRITÉRIOS DE JONES MODIFICADO: presença de dois critérios maiores ou 1 critério maior e 2 menores associados à evidência de infecção estreptocócica recente. Cardite e Valculite podem ser autolimitadas ou provocar degeneração valvar progressiva.
      - GLOMERULONEFRITE
        
        . GLOMERULONEFRITE: ocorre após infecção de pele ou laríngea, se manigestando como síndrome nefrítica 1 a 2 semanas após a infecção de orofaringe
      - . SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO ESTREPTOCÓCICO:
        
        Hipotensão associada ao menos 2 dos seguintes fatores: insuficiência renal, coagulopatia, anormalidades de função hepátoca, síndrome da angústia respiratória do adulto, necrose tecidual extensa e rash eritemomacular.
      - FARINGOTONSILITE - DIFTERIA
        
        Difteria: doença infecciosa agravada pela toxina diftérica produzida pelo Corynebacterium Diphtheriae (gram positivo anaeróbico). Acomete principalmente crianças entre o primeiro e o sétimo ano de vida (é raro de acontecer devido à vacinação antidfitérica)
        
        Quadro clínico: dor faríngea de início insidioso
        
        febre baixa e prostração
        
        Exame físico: pseudomembranas branco acinzentadas sobre as amigdalas e invadindo os pilares anteriores até a úvula. Elas aderem à mucosa não se dissociando com a água e seu descolamento deixa um leito sangrante.
      - TONSILITES RECORRENTES
        
        As tonsilas, devido à sua localização e numerosas criptas e fendas, abrigam bactérias. A terapia médica agressiva para a tonsilite aguda pode não prevenir as infecções adicionais.
        
        seis a sete episódios de tonsilite aguda em 1 ano,
        
        cinco episódios por ano durante 2 anos consecutivos ou
        
        três episódios por ano durante 3 anos consecutivos.
  - - - Exame físico: No exame, existem placas do tipo queijo cotta- ge sobre a mucosa faríngea, que sangram se removidas com um depressor de língua.
        
        Diagnóstico: O diagnóstico clínico pode ser confirmado com coloração de hidróxido de potássio revelando hifas fúngicas.
        
        Tratamento: A terapia inicial geralmente consiste em higiene oral e tratamento tópico. Alguns dos agentes disponíveis incluem preparações de nistatina oral, anfotericina lozenge e clotrimazol
- - - - Tratamento:
        
        Os antibióticos efetivos contra anaeróbios e organismos produtores de 􏰄-lactamase, como clindamicina ou clavulanato de amoxicilina, podem ser usados para tratamento. Em pacientes com tonsilite crônica que não respondem à terapia antimicrobiana apropriada que resulta em gosto ruim persistente, halito se ou tonsilite recorrente associada com estado do portador de GABHS, a tonsilectomia deve ser indicada.
        
        A tonsilectomia completa ou intracapsular é a opção de tratamento para a tonsilite críptica crônica nos adulto.
  - - - Quadro Clínico: Obstrução nasal, rinorreia e voz hiponasal são os sintomas comuns presentes na hipertrofia adenoide.
        
        O aumento tonsilar pode causar ronco, disfagia e uma voz hipernasal ou abafada. A hipertrofia adenotonsilar crônica está mais comumente associada com a respiração descoordenada no sono nas crianças
        
        A obstrução das vias aéreas superiores pode se manifestar como ronco alto, respração crônica pela boca e enurese.
        
        Uma história de episódios de apneia testemunhados, hipersonolência ou hiperatividade, acordar com frequência no meio da noite, desempenho escolar insatisfatório e falha geral no desenvolvimento são manifestações comuns da apneia obstrutiva do sono
        
        Com o passar do tempo, casos mais graves de SAOS podem levar à hipertensão pulmonar, cor pulmonale e hipoventi- lação alveolar resultando em retenção crônica de CO2, que pode ser de lenta resolução mesmo após o alívio da obstrução com adenotonsilectomia.
        
        Diagnóstico: história clínica e no exame físico.
        
        A endoscopia nasal é útil no diag nóstico de hipertrofia adenoide, infecções adenoides e insuficiência velofaríngea (IVF), bem como para eliminar outras causas de obstrução nasal.
        
        A radiografia do tecido mole da parte lateral do pescoço pode ser útil na avaliação das adenoides hipertróficas.
        
        Polissonografia: Devido às dificuldades na execução de estudos do sono em crianças pequenas, o uso de polissonografia para documentar a apneia obstrutiva do sono nestes pacientes permanece controverso. Esse teste é geralmente reservado para pacientes sem uma história cla- ra de obstrução das vias aéreas ou para pacientes com anomalias craniofaciais e distúrbios neurológicos.