Síndrome de Marfan
Fisiopatologia
Sinais e sintomas
Diagnóstico
Epidemiologia
Complicações
Tratamento
Características genéticas
ocorre
alteração em um único gene
chamado
FBN1
responsável por
produzir a proteína fibrilina
gravidez
não altera a capacidade reprodutiva
pode ser
Clínico
Investigação Epidemiológica, Clínica e Familiar
apresenta
um conjuntos de sintomas específicos nos quais testes são fundamentais
Genéticos
que avaliam
a mutação no gene da fibrilina-1, FBN1
Oftalmológico
que é
com lâmpada de fenda com medição da pressão intraocular
Testes de Hiperflexibilidade, Teste de Flexibilidade do polegar, Walker Murdock, Teste do pé plano, Score de beighton**
Ele também é conhecido como biomicroscopia. A Lâmpada de Fenda combina um microscópio e uma lâmpada que emite uma luz muito brilhante para analisar estruturas internas e externas do olho.
RX
pois
apresenta grande variabilidade fenotípica inter e intrafamilial, o que torna o diagnóstico difícil. Utiliza-ze os CRITÉRIOS DE GHENT
sendo que
1) diagnóstico do primeiro afetado da família são:
se a história familial/genética não contribui: critério maior em pelo menos dois diferentes órgãos/sistemas e o envolvimento de um terceiro;
se uma mutação conhecida como causadora da Síndrome de Marfan for detectada: um critério maior em um órgão/sistema e o envolvimento de um segundo.
2) um parente de um caso índice: presença de um critério maior na história familial e um critério maior em um órgão/sistema e o envolvimento de um segundo.
e observa-se
A subluxação do cristalino, também denominada "ectopia lentis", é a manifestação ocular mais comumente encontrada nesta síndrome
Refere-se ao deslocamento do cristalino da sua posição normal no eixo visual.
Acadêmicos: Ada Betelli, Amanda Mendonça, Jordana Magalhães, Luiz Otávio, Tainara Reis, Victor Matheus Gomes.
Tutora: Danilla
Grupo: 1
Coordenador: Luiz Otávio
Secretário: Victor Matheus
Referências bibliográficas:
- [6] KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran – Patologia –
-Sallum, Juliana Maria Ferraz, Chen, Jane e Perez, Ana Beatriz AlvarezAnomalias oculares e características genéticas na síndrome de Marfan. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia [online]. 2002, v. 65, n. 6 [Acessado 15 Setembro 2021] , pp. 623-628. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0004-27492002000600005. Epub 04 Fev 2003. ISSN 1678-2925. https://doi.org/10.1590/S0004-27492002000600005.
- https://www.geneticanapratica.ufscar.br/temas/sindrome-de-marfan
OLIVA N, Pamela et al . Síndrome de Marfán. Rev. méd. Chile, Santiago , v. 134, n. 11, p. 1455-1464, nov. 2006 . Disponible en http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-98872006001100014&lng=es&nrm=iso. accedido en 16 sept. 2021. http://dx.doi.org/10.4067/S0034-98872006001100014.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0034709416300289?via%3Dihub
em casos graves a luxação do cristalino, alterações pupilares, glaucoma, estrabismo e catarata
Ex:O palato ogival é consequencia de uma maxila estreita e maloclusão de Classe II esquelética devido a mandíbula retrognata.
Ecocardiograma
avalia
as alterações da aorta
avaliam
ossos, coração e pulmão
Ressonância Magnética
avalia
Varredura (MRI) da ressonância magnética para examinar o ectasia dural da aorta e do retém
coluna lombar
Ultrassom
avalia
abdome
podendo ser
Sequenciamento NGS dos Genes FBN1, TGFBR1 e TGFBR2
MLPA Para os Genes TGFBR1 e TGFBR2 – Deleções e Duplicações
MLPA Para o Gene FBN1 – Deleções e Duplicações
Na ausência de Hist. Familiar
- Escore-Z da raiz aórtica ≥2 + ectopia lentis
- Escore-Z da raiz aórtica ≥2 + mutac¸ão FBN1
- Escore-Z da raiz aórtica ≥2 + escore sistêmico >7 pontos
- Ectopia lentis e uma mutação FBN1 com patologia aórtica conhecida
Na presença de uma história familiar:
- Ectopia lentis
- Escore sistêmico ≥7
- Escore-Z da raiz aórtica ≥2
Pontos para o escore sistêmico:
são
Sinal de pulso E sinal de polegar = 3 (sinal de pulso OU de polegar = 1)
Deformidade pectus carinatum = 2 (pectus excavatum ou assimetria torácica = 1)
Deformidade em pé plano = 2 (pes planus = 1)
Ectasia dural = 2
Protrusão acetabular = 2
variam de leves a graves
Redução da razão do segmento superior/segmento inferior E aumento braço/altura E escoliose leve = 1
a maioria deles não e notado
Escoliose ou cifose toracolombar = 1
Extensão do cotovelo reduzida = 1
Características faciais (3/5) = 1 (dolicocefalia, enoftalmos, fendas palpebrais com inclinação inferolateral,
hipoplasia malar, retrognatismo) estria da pele = 1
em algumas pessoas podem se tornar evidentes apenas na idade adulta
Miopia >3 dioptrias = 1
Prolapso de válvula mitral = 0,25
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raiz da aorta e disfunção valvar
alterações músculo esqueléticas e doenças pulmonares restritivas
crescimento da Dura
alargamento do canal raquidiano - lombo sacro
além do diâmetro aórtico - com controle rigoroso
sendo os 4 marcos clínicos principais:
Problemas cardíacos
Problemas pulmonares
Problemas musculoesqueléticos
As pessoas com síndrome de Marfan são mais altas que o esperado para a sua idade e hereditariedade
A amplitude dos braços (a distância entre as pontas dos dedos com os braços estendidos) é superior à altura delas
Dilatação ou dissecção da aorta ao nível dos seios da face de valsalva.
Ectopia lentis (lente deslocada do olho).
Ectasia dural lombossacra determinada por tomografia computadorizada ou ressonância magnética (MRI).
Quatro das oito características esqueléticas típicas.
As articulações podem ser muito flexíveis. Bem como hérnias, são frequentes.
Essas pessoas em geral têm pouca gordura sob a pele. O céu da boca costuma ser alto.
As complicações mais perigosas se desenvolvem no coração e nos pulmões
Pode se desenvolver fraqueza do tecido conjuntivo na parede da aorta.
A fraqueza da parede pode resultar em infiltração de sangue entre as camadas internas da parede da aorta (dissecção aórtica )
causando uma laceração ou saliência (aneurisma ) que pode se romper.
Estes problemas algumas vezes se desenvolvem antes de a criança ter dez anos de idade.
Bolsas que contêm ar (cistos) podem se desenvolver nos pulmões
s cistos podem se romper e encher de ar o espaço que circunda os pulmões (pneumotórax ).
Estes distúrbios podem causar dor e falta de ar.
Problemas oculares
O cristalino de um ou de ambos os olhos pode sair do lugar (deslocamento).
as pessoas são muito míopes (incapazes de ver objetos distantes com nitidez).
O deslocamento do cristalino e o descolamento da retina podem causar perda permanente da visão.
Problemas da medula espinha
O saco que envolve a medula espinhal pode se alargar (chamado de ectasia dural)
Ela pode causar dor de cabeça, dor lombar ou outros problemas neurológicos
como, por exemplo, fraqueza do intestino ou da bexiga.
é preciso avaliações para verificar se existe riscos graves para a gestação
como por exemplo
Cardiopatias
A chance de ter filhos afetados é de 50%
sendo indicado
realização de aconselhamento genético
deleções e duplicações
consiste em
Doença autossómica dominante do tecido conjuntivo
com incidência
De 1 em cada 5000 indivíduos
está presente
pele, pulmões, rins, vasos sanguíneos, cartilagem, tendões, músculos, córnea e zónula ciliar
Doença autossômica dominante do tecido conjuntivo
incidencia estimada de 1:5000
90% dos casos resultam de mutações do gene da fibrilina-1
As mutações da fibrilina-1 interferem com a via de sinalização do TGF-beta
compromete a integridade do tecido
exibe uma penetrância complexa, expressividade variável intra e interfamiliar, pleiotropia
Não demonstra predileção por gênero, etnia ou distribuição geográfica
Aproximadamente 25% dos casos resultam de uma mutação nova
75% herdam a condição de um parente afetado
Dissecção aórtica
É uma
Complicação muito grave
Se não
For tratada de forma adequada
Pode
Levar à morte em poucas horas
Insuficiência da valva aórtica
Com a
Aorta dilatada, o anel da válvula aórtica também se dilata
Assim a
Válvula não consegue se fechar adequadamente
Levando
Também pode
Provocar uma alteração no cristalino do globo ocular
Causa
Uma miopia muito forte
Além disso
A retina também pode se deslocar
Se não forem tratada
Podem
Causar a perda da visão
Nos pulmões
Pode surgir o aparecimento de cistos
Essas estruturas
Podem se romper e encher de ar os espaços em volta do pulmão
Causando
Dor e falta de ar
As alterações musculoesqueléticas
São as
Mais visíveis
São
Pessoas muito altas e magras, com com os braços, pernas e dedos das mãos e dos pés longos
O externo
Geralmente
Afunda ou se sobressai
Como as
Articulações são muito flexíveis, pode ocorrer uma curvatura na coluna vertebral, bem como o surgimento de hérnias
A um refluxo de sangue da aorta para dentro do coração
O tratamento padrão para SM é administração de betabloqueadores e Losartana (IECA)
Por diminuírem o trabalho cardíaco, o primeiro pela diminuição da frequência cardíaca e da fração de ejeção ventricular esquerda (diminuindo o estresse hemodinâmico)
Os betabloqueadores devem ser prescritos para todos doentes com SM (acima de 5 anos).
Atletas com SM não devem praticar esportes que envolvam exercício físico intenso ou potencial contato físico.
Cirurgia para reparos na dissecção aórtica (emergência).
Cirurgia profilática em casos de dilatação da raiz da aorta. A cirurgia profilática consiste na substituição da raiz da aorta, valva aórtica e aorta ascendente por prótese mecânica.
é uma doençaa multissistêmica
do tecido conjuntivo
se deve:
a uma mutação do gene que codifica a fibrilina 1 (FBN1)
localizado:
no cromossomo 15
Autossômica dominante
o corpo humano sem fibrilina adequada
apresenta alterações
afetando os sistemas:
músculoesquelético
cardiovascular
ocular
Fibrilina (FBN1)
glicoproteína da matriz extracelular do tecido conjuntivo
componente da malha microfibrilar dos tecidos conectivo elásticos e inelásticos
está distribuída amplamente por todo o organismo
Na SM a fibrilina é estrutural e funcionalmente anormal dependendo do tipo de mutação
acarretando:
enfraquecimento do tecido conjuntivo
Microfibrila
Componente da matriz extracelular consistindo primariamente de fibrilina
São essenciais para a integridade das fibras elásticas
responsável:
resiliência de tecidos como pulmões, pele e grandes vasos
afeta:
fibras elásticas do tecido conjuntivo
Fibras elásticas
função de distensão e retração
faz parte da matriz extracelular dos tecidos
composta por:
elastina
rede de microfibrilas
formada:
pela fibrilina
codificada:
pelo gene FBN1 no cromossomo 15q21
O defeito é expresso por um efeito dominante negativo
heterozigotos
dessa forma:
fibrilina-1 mutante destrói o conjunto de microfibrilas normal
Mutações ao nível do gene FBN1 aumentam a susceptibilidade da FBN1 à proteólise
conduzindo:
à fragmentação das microfibrilas
consequentemente:
desorganização das fibras elásticas ao nível da túnica média da aorta
Este desarranjo e fragmentação das fibras elásticas da túnica média da aorta
induzindo:
o aumento da rigidez e uma diminuição da elasticidade da
parede da aorta
ocasionando:
dilatação e disseção
aórtica
participa da comunicação celular
estabilizando:
as proteínas transportadoras que fixam o fator de crescimento transformador
beta (TGF-β)
Colágeno
definição:
é uma proteína produzida naturalmente pelo corpo e responsável pela estrutura, firmeza e elasticidade da pele
Tipos:
I - mais abundante,formado por fibrilas,fibras e feixes
II - cartilagens forma fibrilas
III - tecidos fetais,estromas de órgãos e glândulas,formado por fibrilas fibras
IV - membrana basal dos epitélios e vasos,formam rede