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IVAS - Coggle Diagram
IVAS
Gripes X Resfriados
Laringite
Laringintes
Rinites
Rinossinusites
:red_flag: É todo processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade paranasal. Rinite+ Sinusite= Rinossinusite
:red_flag: 0,5 a 0,2 % das IVAS apresentam evolução para rinossinusite bacteriana
:red_flag: Classificação:
- Aguda: duração menor que 4 semanas
- Subaguda: duração de 4 semanas a 3 meses
- Crônica: sintomas mais de 3 meses
- Aguda recorrente: caracterizada por 3 episódios em 6 meses ou 4 episódios em 12 meses
- Crônica agudizada: os pct têm sintomas respiratórios residuais e sofrem agudizações
:check:Fisiopatologia: : Obstrução ostiomental -> baixo aporte de O2 -> vasodilatação e transudação -> disfunção ciliar -> Disfunção das glândulas mucosas -> estase de secreções
:green_cross:Rinossinusite aguda: ocorre de forma súbita mas tem remissão completa ate 12semanas
- Em sua grande maioria os casos sao causados por S. pneumoniae, H. influenzae e M catarrhalis
Bacteriana:
- Incidência de 0,5 a 2 % dos casos de RSA pós-viral
- Complicações da RSA viral
- Principais agentes: Streptococcus, pneumoniae, haemophilus influenzae e moraxella catarrhalis
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-
Viral: Forma + comum, alta incidência, autolimitada, principais agentes rinovírus e influenzae
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Otite média
- é uma inflamação bacteriana ou viral do ouvido médio
- principal complicação é o resfriado comum
- mais de 80% das crianças apresentam pelo menos um caso de OMA antes dos 2 anos.
- diferença da tuba auditiva da criança em relação ao adulto é que, a da criança é mais curta (13mm) e reta ja a do adulto mede certa de 35mm e é mais inclinada
- mais comum entre 6 a 12 meses de idade
:green_cross:Quadro clinico: inicialmente o pct apresenta sintomas de resfriado, posteriormente evolui para otalgia,irritabilidade, diminuição da audição, anorexia, vômitos e febre
- Inflamação viral -> edema das cavidades nasais e da nasofaringe -> obstrução funcional da tuba auditiva -> pressão negativa da orelha média -> acúmulo de secreção na orelha média -> proliferação bacteriana
:green_cross: Diagnostico é clinico :warning: - otoscopia é indispensavel para o diagnostico, vai apresentar varios achados cruciais com: a efusão em orelha média e a presença de sinais flogisticos. - achados otoscópios específicos de OMA incluem protrusão do tímpano, pouca visibilidade dos marcos assiculares, efusão de coloração amarelada ou branca, opacidade e inflamação timpânica.4
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-
Epidemiologia:
- Acomete com maior frequência lactentes e pré-escolares;
- Pico de incidência aos 2 anos.
Etiologia:
Vírus Parainfluenza I e II;
Vírus Sincicial Respiratório;
Adenovírus;
Influenza;
Vírus do sarampo;
Mycoplasma Pneumoniae >> Acima de 5 anos.
Manifestações Clínicas:
Evolução lenta; 24-48h acentua-se comprometimento da região infraglótica; persistência do quadro obstrutivo por 2-3 dias; Regressão ao final do 5° dia.
- INICIO - Coriza, Tosse seca e Febre baixa;
- EVOLUÇÃO - Tosse rouca, Disfonia, Estridor inspiratório >> Obstrução de VA superior;
GRAVIDADE:
- Estridor em repouso;
- Alteração do nível de consciência;
- Hipercapnia.
Diagnóstico:
1) CLÍNICO
2) EXAMES COMPLEMENTARES:
- RX de região cervical = Diminuição da luz do segmento subglótico;
- Broncoscopia Flexível = Nos casos de suspeita de malformações congênitas da VA.
Tratamento:
CASOS LEVES: TTO domiciliar ou ambulatorial
- Alimentação leve;
- Hidratação;
- Umidificação do ambiente;
- Manter ambiente calmo.
CASOS MODERADOS A GRAVES: Atendimento de emergência (Corticóide inalatório + Adrenalina).
Sinais e sintomas que sugerem gravidade:
- Suspeita de epiglotite;
- Estridor progressivo;
- Estridor importante em repouso;
- Retrações torácicas;
- Agitação;
- Febre alta;
- Toxemia;
- Palidez;
- Cianose;
- Torpor.
Resfriado
- rinovírus 30-50%
- coronavírus 10-15% Gripe
- influenza
infecções virais agudas do trato respiratório superior, duração menor que 10 dias
Diagnóstico = clínico
- resfriado comum: sintomas iniciais de cefaléia, espirros, calafrios e dor de garganta e sintomas tardios de coriza, obstrução nasal, tosse e mal-estar.
- gripe: febre alta, cefaléia intensa, tosse, dor de garganta, mialgia, congestão nasal, cansaço, fraqueza e falta de apetite.
-
Fisiopatogenia
- influenza e adenovírus geram lesão significante no epitélio nasal
- rinovírus entra via nasal ou ducto nasolacrimal e ataca os receptores ICAM-1 nas células epiteliais na rinofaringe, levando um aumento da produção de histamina, bradicinina e outras citocinas (incluindo a IL 1, IL 6, IL 8, TNF e leucotrienos C4)
- citocinas: desencadeiam a inflamação (febre)
- bradicinina (dor de garganta e congestão nasal)
- os vírus podem suprimir as funções dos neutrófilos, macrófagos e linfócitos -> favorece infecção secundária
Prevenção
- Vacina da gripe (cepas de vírus influenza inativos)
- início de 10-15 dias após vacina, duração de 1 ano
Tratamento
- dipirona ou paracetamol
- descongestionantes sistêmicos (a-adrenérgicos)
- AINES e anti-histaminicos
- lavagem nasal com solução fisiológica ou hipertônica
- vasoconstritores tópicos
- mucocinéticos
♂, 15 anos, inicio agudo de febre (39°C), dor de garganta intensa exacerbada pela deglutição, cefaleia e mal-estar.
- amígdalas hiperemiadas, com aumento simétrico e exsudato purulento
- linfonodos cervicais anteriores aumentados e doloridos
- sem outras linfadenopatias ou esplenomegalia
- não tem coriza, nem tosse, não apresenta dificuldade respiratória
- Amigdalite - Hipertrofia adenoideana
Faringotonsilites
Definição:
São doenças inflamatórias e infecciosas envolvendo faringe, tonsilas palatinas ( amígdalas) e tonsilas faríngeas ( adenoides)
Epidemiologia:
1) São responsáveis por aproximadamente 5% das consultas médicas;
2) Na maioria das vezes os pacientes se recuperam rápido ( de 3 a 4 dias), mas, ocasionalmente, podem desenvolver complicações;
3) Dor de garganta é a terceira principal queixa entre pacientes que procuram serviços de emergência;
4) Infecção de origem viral correspondem a 75% dos casos em menores de 3 anos e diminuem após puberdade
5) No Brasil, o EBHGA está presente em 24% das faringotonsilites entre 2 e 12 anos de idade.
Função das Tonsilas:
1) Atuar como tecido imunocompetente local, secretando imunoglobulinas nas criptas, impedindo a replicação bacteriana e viral - Primeira linha de defesa contra doenças infecciosas na região
2) Produzir cadeias J: a produção dessas cadeias completam a estrutura molecular das imuglobulinas A
Etiologia:
Pode ser causada por vírus, bactérias e alguns fungos:
1) Vírus mais comuns:
Adenovírus;
Coronavirus;
Rinovírus;
Influenza;
Parainfluenza;
Coxsackie;
Vírus sincicial respiratório;
Herpes;
Vírus de Epstein Barr
2) Bactérias:
EBHGA ( 20-30%)
Hemófilos (15%)
Moraxela (15%)
Estafilococo dourado (20%)
Pneumococo (1%)
Germes Anaeróbios;
Clamídia;
Micoplasma
3) Fungos:
Candida
Actinomycetes
Manifestações Clínicas:
1) Infecção por EBHGA:
Dor de garganta de início súbito;
Febre elevada (39-40 C);
Odinofagia;
Cefaleia;
Naúseas, vômitos e dor abdominal
2) Infecção por vírus:
Conjuntivite;
Coriza;
Tosse;
Diarreia;
Rouquidão
Diagnóstico:
1) Clínica: Principal desafio do diagnóstico é Distinguir entre amigdalite viral e bacteriana , para isso é necessário analisar dados da história e do exame físico ( Baixa especificidade e sensibilidade);
- afeta crianças a partir dos 3 anos, com pico de incidência entre 5 e10 anos, podendo acometer qualquer idade. Manifesta-se com dor de garganta intensa, disfagia,otalgia reflexa, febre de intensidade variável, que pode ser acompanhada de queda do estado geral.
- Exame físico: hiperemia, aumento de tonsilas, exsudato purulento, adenomegalina encadeia jugolodigástrio.
2) Exames Complementares:
Exame Cultural da Orofaringe:
Referência para diagnóstico de EBHGA;
Resultado entre 2 a 3 dias ( Desvantagem)
É necessário cuidado para que o material seja obtido das duas tonsilas e da parede da faringe, sem tocar em outros locais da cavidade oral.Teste Rápido de Detecção de Antígenos EBHGA:
Resultado em 15-30 minutos
Elevada especificidade (95%)
Sensibilidade 70 a 90%
Análise dos Resultados:
1) Resultado positivo no teste rápido não exige confirmação por cultura e aponta para tto imediato;
2) Crianças e adolescentes havendo forte suspeita de infecção bacteriana com teste rápido negativo não exclui a etiologia estreptocócica e indica a necessidade de exame cultural;
3) Adultos em decorrência da baixa incidência de infeccção por EBHGA e de risco muito baixo de febre reumática, o resultado do teste rápido negativo costuma ser suficiente.
Complicações:
1) Etiologia Viral:
Otite média aguda;
Adenite Mesentérica
2) Etiologia Estreptocócica
Complicações Supurativas:
Abcesso peritonsilar e orofaríngeo;
Adenite/ abcesso cervical;
Otite média/ mastoidite;
Sinusite
Complicações Não- Supurativas:
Febre Reumática (rara em adultos)
Glomerulonefrite aguda;
Bacteremia;
Sínd do choque tóxico
Tratamento:
CLÍNICO
1) Faringotonsilite Viral:
- Analgésico;
- Antitérmico;
- Hidratação.
Obs: Reavaliação em 48-72h nos casos em que não houver remissão da febre.
2) Faringotonsilite Bacteriana:
- Penicilina e Amoxicilina, VO (1ª escolha)
- Penicilina G Benzatina, IM (casos que não aderem ao TTO oral)
- Claritromicina, Azitromicina, Cefalexina, Cefadroxila (casos de hipersensibilidade a penicilina)
3) Tonsilites recorrentes e crônicas:
Amoxicilina + Ácido clavulânico, Cefalosporina de 2ª geração ou ClindamicinaCIRÚRGICO
Tonsilectomia
Indicações:
1) Critério de Paradise:
- Infecções recorrentes (+ de 7 ao ano, 5x/ano nos últimos 2 anos, 3x/ano nos últimos 3 anos)
- Acompanhada de uma ou mais das seguintes manifestações ou testes:
- Febre > 38°C;
- Adenopatia cervical dolorosa;
- Exsudato tonsilar;
- Teste positivo para EBHGA.
2) Não atendem aos critérios de paradise, mas apresentam condições específicas, como:
- Febre periódica;
- Estomatite aftosa;
- Intolerância ou hipersensibilidade a vários antibióticos;
- História de abscesso peritonsilar.
Diagnóstico diferencial:
- Leucemia aguda (angina acompanhada de estomatite, linfonodomegalia, febre, anorexia e dores ósseas)
- Agranulocitose ( a angina varia de um simples eritema á ulceração e necrose da mucosa orofaríngea:)
- Tonsilite crônica: dor de garganta crônica, halitose, eliminação de Caseum, edema periamidaliano, adenopatia cervical persistente,
- hiperplasia amigdaliana: roncos, apneia obstrutiva do sono, disfagia, voz hipernasal
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