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Cap 9: Avaliação de programas de prevenção e promoção em saúde mental
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Cap 9: Avaliação de programas de prevenção e promoção em saúde mental
Márcia Helena da Silva Melo, Daniel Rõhe Salomon da Rosa Rodrigues e Maria Inês Gandolfo Conceição
Isso significa que a simples oferta de programas de prevenção e promoção da saúde não garante o alcance dos resultados esperados, requerendo constante acompanhamento e avaliação.
Ainda que os recursos sejam parcos, e que as instituições optem por medidas sem respaldo teórico e metodológico, um programa de prevenção/ promoção não é completo se não for avaliado.
Se os programas não forem devidamente traduzidos, validados culturalmente e avaliados para a nossa realidade concreta, não podem ser considerados eficazes.
Melhor método --> escolha metodológica --> avaliação quantitativa/ avaliação qualitativa
O foco da pesquisa qualitativa são as intenções e interpretações dos participantes.
Os métodos quantitativos, por sua vez, são escolhidos para responder perguntas relacionadas a números e medidas.
Políticas públicas --> Um conjunto de ações do Estado que possuem um ciclo de vida próprio e cuja finalidade é atender ao interesse público e às necessidades ligadas ao bem-estar social.
Programas --> Projetos em curso de ação que apresentam um conjunto de atividades articuladas, um tempo delimitado de operação e um orçamento específico para atingir metas e colocar em ação as orientações da política pública.
Primeira Etapa: definição da agenda política
Segunda Etapa: a formulação de políticas e programas
Terceira Etapa: tomada de decisões técnicas e políticas
Quarta Etapa: implementação da política
Quinta Etapa: avaliação
Tipos de avaliação: De necessidade, de desenhos, de processos, de resultados e impactos e de eficiência.
A avaliação (ou monitoramento) do processo de implementação de programas investiga em que medida a intervenção está sendo implementada conforme o seu planejamento, e se o público-alvo está sendo alcançado.
O insucesso de um programa pode ser atribuído a quaisquer razões a ele relacionadas, incluindo a fragilidade do delineamento a implementação inapropriada ou incompleta e/ou um número insuficiente de participantes.
Podemos entender que o plano de avaliação é dinâmico e moldável aos propósitos do programa. O percurso da avaliação envolve a descrição do programa, os elementos contextuais e os objetivos da avaliação.
Glasgow e Emmons (2007) defendem a avaliação dos programas preventivos durante sua implementação e afirmam que somente as informações sobre o processo podem fornecer indicadores de impacto em diferentes níveis de implementação.
a fidelidade ou integridade do programa, a satisfação do participante, a dose fornecida e a assiduidade ao programa (alcance).
Parte do desenvolvimento de um plano de avaliação do processo envolve a tomada de decisões sobre que componentes devem ser incluídos na avaliação.
A modalidade avaliação de resultados busca aferir o alcance mais imediatos dos objetivos do programa, identificando possíveis mudanças na situação que originou a elaboração do programa.
A maioria das intervenções busca, primeiramente, conhecer a disponibilidade de recursos financeiros e de uma equipe qualificada e treinada para conduzir a implementação.
A eficácia refere-se aos efeitos benéficos ou positivos de um programa em melhores condições, enquanto que a efetividade refere-se ao efeito de um programa em condições reais. Atender aos padrões de eficácia é um requisito para que um programa seja considerado efetivo.
É preciso observar que as diferentes comunidades respondem de forma distinta a uma determinada intervenção (De Silva-Sanigorski et al., 2012). uma boa avaliação de impacto pode fornecer evidências sobre o mecanismo pelo qual se chega ao resultado.
O critério mais comum é o da eficiência, mas há também o da eficácia, do impacto/efetividade, da sustentabilidade, do custo-benefício, da satisfação do beneficiário e da equidade.
A maioria das intervenções busca, primeiramente, conhecer a disponibilidade de recursos financeiros e de uma equipe qualificada e treinada para conduzir a implementação.
É preciso observar que as diferentes comunidades respondem de forma distinta a uma determinada intervenção (De Silva-Sanigorski et al., 2012). uma boa avaliação de impacto pode fornecer evidências sobre o mecanismo pelo qual se chega ao resultado.
Os autores apontam a dificuldade em identificar as características dos implementadores que afinam o sucesso da intervenção. Experiência, formação, treinamento, idade, etnia e gênero são apontados como potencial variáveis moderadoras. Somado a isso, temos a tensão entre a fidelidade ao protocolo de um programa e a adaptação para as diferentes localidades e culturas.
A literatura tem recorrentemente sinalizado que, quando os programas são desenvolvidos em parceria com a comunidade e não apenas desenvolvidos na comunidade, esta reconhece sua utilidade ente corresponsável e se engaja em sua sustentabilidade.
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