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Cap. 8: A implementação de programas de promoção e prevenção no âmbito da…
Cap. 8: A implementação de programas de promoção e prevenção no âmbito da saúde mental
Karine Brito dos Santos e Sheila Giardini Murta
Desenvolver ou adotar programas potencialmente mais viáveis de se implementar, preparar os facilitadores, minimizar possíveis barreiras situacionais e fazer bom uso dos recursos contextuais podem então ser consideradas tarefas de alta relevância para os profissionais do campo.
Avaliar o quão bem uma intervenção é implementada se comparado ao desenho original é, portanto, uma tarefa central para assegurar a validade externas dessas intervenções (Durlak & DuPre, 2008).
A ciência da implementação: ciência X prática
Desenvolvimento de métodos e ferramentas na busca da compreensão sobre a natureza da implementação e o que acontece.
A implementação deve ser conceituada como “um processo em equipe que reconhece a necessidade de promover as relações entre as panes interessadas trabalhando conjuntamente para implementar inovações” (Meyers et al., 2012).
Desse modo, no campo da Ciência da Prevenção, a implementa, compreende a condução de intervenções desde em estudos-piloto, em micro contextos e para pequenos grupos, como em estudos de difusão, com macro contextos e para grupos maiores.
Para compreender melhor a ciência de materializar idéias em ação e cor. construir essa ponte que une a ciência e a comunidade, é importante considerar seis grandes etapas da cadeia de produção de conhecimento na área de prevenção em saúde mental.
A literatura sugere que uma implementação bem documentada do teste piloto pode fornecer pistas importantes sobre a aceitabilidade e a viabilidade dessa fase de avaliação exploratória (Moore et al., 2014).
Eficácia: condições ideias
Efetividade: condições reais
implementar programas baseados em evidência com qualidade é fundamental par; assegurar os mesmos resultados em termos de eficácia e efetividade observados em tais estudos (Meyers et al., 2012).
teste de eficácia, que foca o monitoramento : o controle dos níveis de fidelidade, o estudo de efetividade se concentra em medir, em contextos naturais, variações na fidelidade, relacionando-as, posteriormente, ao resultado do estudo.
Identificar uma intervenção baseada em evidências e, portanto, considerada eficaz, não necessariamente implica que a intervenção esteja pronta para a disseminação no campo.
Implementação:
Nesse modelo, a implementação tem início com a composição de uma equipe de supervisão da implementação do programa.
O segundo passo consiste na criação de mecanismos de suporte à implementação na organização e na comunidade.
Em seguida, no terceiro passo previsto por Meyers et al. (2012), tem-se o desenvolvimento de um plano de implementação.
Após, no quarto passo, encontra-se a oferta de treinamento para formação dos facilitadores do programa (Meyers et a l, 2012).
Passo 5, intervenção.
Barreiras contextuais podem reduzir a fidelidade da implementação, tais como a indisponibilidade de infraestrutura material e o apoio inconsistente de gestores.
Meyers et aL (2012) prevê como passo 6 a interlocução entre implementadores e desenvolvedores do programa.
A avaliação da efetividade da implementação é o sétimo e último passo, que ocorre enquanto o programa é conduzido.
As variáveis que afetam a qualidade da implementação composto por cinco dimensões: características da intervenção, características dos indivíduos envolvidos, contexto interno, contexto externo e processo de implementação.
A análise desses elementos permite fazer escolhas e lidar com o risco envolvido na implementação, considerando as características da intervenção, a seleção e o treinamento de facilitadores e a prontidão dos contextos interno e externo para receber um programa de prevenção ou promoção de saúde.
Vitória Dias e Wesley Vitor