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FARINGOTONSILITE, Abcesso Peritonsilar ou Periamigdaliano, Estado…

- - - - :!:Diagnóstico diferencial:
        
        Abcesso peritonsilar
        
        Epiglotite
        
        Citomegalovirose
        
        Mononucleose infecciosa :
- - - - Suprimento arterial: artérias faríngeas ascendente e palatina, ramo tonsilar da artéria facial, ramo faríngeo da artéria maxilar, artéria do canal pterigóideo, artéria basoesfenoide
        
        Drenagem venosa: plexo faríngeo - veias jugulares internas (VJI)
        
        Inervação: plexo faríngeo
      - Histologia: epitélio pseudoestratificado colunar ciliado (epitélio respiratório)
    - - Comum: 5 a 15 anos de idade
        
        Estreptococus B-hemolítico do grupo A
        
        Rinovírus, Haemophilus, influenzae
        
        Fungos
- - - - dor de garganta
        
        disfagia
        
        mialgia
        
        coriza
        
        febre baixa
        
        espirros
        
        Sinais de eritema de mucosa faríngea e de edema de tonsilas, possível exsudação e linfadenopatia cervical sensível
      - :pencil2:TRATAMENTO
        
        Terapia de suporte:
        
        Analgésicos
        
        Anti-inflamatórios
        
        Hidratação
        
        Repouso
      - :check:Infecções tonsilares com o vírus Coxsackie
        
        Herpangina: vesículas ulcerativas sobre as tonsilas, a faringe posterior e o palato
        
        Menores de 16 anos
        
        Com sintomas generalizados de cefaleia, febre alta, anorexia e odinofagia.
      - :warning:MONONUCLEOSE E SÍNDROMES MONO-LIKE
        
        Carater sistêmico acometendo com maior frequência adolescentes e adultos jovens
        
        :check: QUADRO CLÍNICO:
        Tríade clássica:
        - Febre
        - Dor Faríngea
        - Adenomegalia Cervical
        
        Tonsila hiperemiada com exsuadato
        
        Sinais sistêmicos de petéquia em palato, icterícia, hepatoesplenomegalia
        
        :check: DIAGNÓSTICO
        
        Clínico e hemograma (linfocitose . 50 % com atipia linfocitária ou 10% ou mais dos leucóctitos totais)
        
        Elevação de TGO e TGP
        
        Sorologias não devem retardar o tratamento
        
        Considerar esse diagnóstico em pacientes não responsivos à ATB
        
        :pencil2:TRATAMENTO: TERAPIA DE SUPORTE
        
        Sorologias:
        
        IgM: desde o início do quadro clínico com pico em 4 a 6 semanas
        
        IgG: permanentemente elevado
  - - - :!!: FARINGOTONSILITE ESTREPTOCÓCICA AGUDA :!!:
        
        TRANSMISSÃO
        
        QUADRO CLÍNICO
        
        DIAGNÓSTICO
        
        Exame físico:eritema tonsilar e faríngeo com exsudação purulenta, além de adenomegalia em cadeia jugulodigástrica
        
        Clínico
        
        Testes rápidos para detecção do Streptococcus (feito pela coleta da secreção da orofaringe) - ATENÇÃO: NÃO SE DEVE RETARDAR O INÍCIO DA ANTIBIOTICOTERAPIA)
        
        Hemograma: normal ou com leucocitose com desvio à esquerda
        
        Sorologias (títulos séricos de antiestreptolisina O -ASO, anti-hialuronidase, anti DNAse B, antiestreotquinase)- a determinação da presença dos mesmos só ocorrem 2 ou 3 semanas após a fase aguda.
        
        TRATAMENTO
        
        Primeira escolha: Penicilina G benzatina em dose única para adultos e crianças
        
        Medicações orais:
        
        Amoxilina por 10 dias (se necessário por causa da resistência associar ao Ácido Clavulânico) (em caso de alergia usar os macrolídeos – eritromicina, azitromicina)
        
        Na impossibilidade de medicamentos orais usar via parenteral – Ceftriaxona ou Clidamicina.
        
        Febre, início súbito de dor de garganta, hiperemia, hipertrofia das amígdalas e exsudato, petéquias em palato, linfadenopatia cervical anterior e submandibular dolorosa. Também pode apresentar cefaleia, náuseas, exantema escarlatiniforme e dor abdominal.
        
        difusão de gotículas, e o período de incubação é de cerca de 2 a 5 dias.
        
        comum entre adolescentes e crianças (5 e 10 anos), com uma incidência que atinge o pico durante os meses de inverno e de primavera e tende a ser incomum nas crianças com menos de 3 anos de idade.
      - AGENTES
    - - FEBRE ESCARLATINA
        
        decorre da produção de endotoxinas pelo estreptococo
        
        QUADRO CLINICO
        
        febre
        
        eritema de amígdalas e orofaringe
        
        sinal de Filatov : palidez
        
        sinal de Pastia : surgimento de hiperpigmentação em linhas de flexão
        
        língua de framboesa
        
        DIAGNÓSTICO
        
        clínico
        
        TRATAMENTO
        
        Penicilina G iv
      - FEBRE REUMÁTICA
        
        pico de incidência entre 5 e 15 anos, sendo que os sinais e os sintomas surgem de 2 a 3 semanas após o episódio de faringite estreptocócica.
        
        Ela resulta em produção de anticorpos de reação cruzada ao músculo cardíaco, levando à endocardite, à miocardite ou pericardite subsequente.
        
        CRITÉRIOS DE JONES MODIFICADO
        
        presença de dois critérios maiores ou 1 critério maior e 2 menores associados à evidência de infecção estreptocócica recente.
      - GLOMERULONEFRITE
        
        ocorre após infecção de pele ou laríngea, se manigestando como síndrome nefrítica 1 a 2 semanas após a infecção de orofaringe .
        
        TRATAMENTO
        
        se necessário diurético em casos mais intensos
        
        restrição de sódio de líquidos
      - SÍNDROME DO CHOQUE TÓXICO ESTREPTOCÓCICO
        
        Hipotensão associada ao menos 2 dos seguintes fatores:
        
        insuficiência renal
        
        coagulopatia
        
        anormalidades de função hepática
        
        síndrome da angústia respiratória do adulto
        
        necrose tecidual
        
        rash eritemomacular
- - - - :!!:Cada episódio deve apresentar:
        
        Temperatura maior ou igual a 38,3ºC
        
        Linfadenomegalia Cervical
        
        Exsudato Amigdaliano
        
        Cultura positiva para Streptococco Beta Hemolítico do Grupo A
- - - - Alteração no quadro da amidaligte, evoluindo com odinofagia acentuada e unilateral, piora da disfagia e da halitose, salivação, alteração no timbre da voz e trismo.
      - Exame Físico
        
        Observa-se edema dos tecidos localizados superiormente e lateralmente e à amígdala
        envolvida e deslocamento da úvula.
        
        Tratamento
        
        ATB: penicilina cristalina + metronidazol;
        amoxicilina + clavulanato, clindamicina
        
        AINES
        
        Punção para coleta de material para cultura
        
        Drenagem
        
        Não recomendado a realização de amigdalectomia (“a quente”) durante o processo infeccioso.